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Nota de Pesar

Em meio aos preparativos da Semana do Médico 2025, a diretoria da Associação Médica de Minas Gerais recebeu nesta manhã, com muito pesar, a notícia do falecimento do médico e advogado Delano Carlos Carneiro. Entusiasta das reuniões da União da Regionais da Zona da Mata (Urezoma), foi diretor de Assunto do Interior da AMMG e continuou ativo no associativismo. Nascido em Recreio (MG), foi médico do trabalho, anestesista, com clínica médica em Leopoldina. Dr. Delano, como era carinhosamente chamado, deixa esposa e três filhos. O velório ocorre em Leopoldina, no Centro Espírita Amor Próximo, de 7h às 12h e em seguida no Cengro Espírita Deus, Jesus e Caridade, na cidade de Recreio, de 13h às 15h. O sepultamento ocorrerá às 15h, no cemitério municipal de Recreio.

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Semana do Médico 2025

Semana do Médico 2025 homenageia categoria Entidades de classe realizam homenagens para celebrar os profissionais que se dedicam à arte de cuidar Entre os dias 15 e 24 de outubro acontecem as solenidades da ‘Semana do Médico 2025’. Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Academia Mineira de Medicina (AMM), Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM MG), Conselho Superior das Entidades Médicas de Minas Gerais (Cosemmg) e Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG) se reúnem, mais uma vez, para homenagear os médicos do estado. A abertura será em 15 de outubro, quarta-feira, com o ‘Jubilados de Ouro’, na qual médicos que completaram este ano 50 e 70 anos de formados recebem um diploma alusivo ao importante marco. Na mesma data, junto à Academia Mineira de Medicina (AMM), acontece a inauguração do Centro de Memória José de Laurentys Medeiros. Com início, às 19h, as celebrações serão realizadas no Centro de Convenções e Eventos da AMMG – Cencon AMMG (Avenida João Pinheiro, 161, Centro). No dia 17, sexta-feira, a honraria é destinada às ‘Personalidades Médicas’, indicadas pelas entidades de classe, nas categorias Atividade Docente (Fábio Lopes Rocha), Atividade Científica (Nilson Figueiredo Amaral), Atividade Saúde Pública (José Carlos Serufo), Atividade Clínica (Márcia de Melo Barbosa), Atividade de Gestão em Saúde (Aylan César de Melo) e Atividade Defesa Profissional Associativa (Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos). Na mesma ocasião, são agraciados os ‘Médicos Mineiros em Destaque’, representando várias regiões de Minas Gerais, às 20h, também no Cencon AMMG. Já em 18 de outubro, Dia do Médico, o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG) promove aos seus filiados, em sua sede (Avenida do Contorno, 4999, Serra), a partir das 19h30, o encontro Bem-Estar Médico, com o objetivo de proporcionar momentos de descontração fora do ambiente de trabalho. Encerrando as comemorações, no dia 24, sexta-feira, às 20h, o CRM MG entrega, em seu auditório (Rua dos Timbiras, 1200, Boa Viagem), a ‘Comenda Honra à Ética’, concedida aos médicos que, em toda sua vida profissional agiram com honradez, e dignificaram a profissão. Saiba os nomes dos demais homenageados em https://ammg.org.br/semanadomedico/. Outras informações sobre a Semana do Médico nos sites, redes sociais das entidades ou pelo telefone: (31) 3247 1608.

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Debate: Câncer de mama

Consulta pública do órgão regulador dos planos de saúde gerou controvérsia com entidades médicas e foi discutida em audiência pública no dia 9 de outubro Com o objetivo de discutir a realização de mamografia em mulheres a partir de 40 anos tanto na saúde suplementar como no Sistema Único de Saúde (SUS), a reunião demonstrou que a importância da antecipação da faixa etária alvo dos exames é consenso entre os especialistas da área.  O deputado Arlen Santiago (Avante), que solicitou a audiência, fez uma breve exposição sobre os dados de câncer de mama no Brasil. O parlamentar lembrou que a mamografia é considerada o exame mais eficaz para detecção precoce do câncer de mama. Pesquisas demonstram que até 23% das mortes causadas pela doença entre mulheres de 40 a 50 anos poderiam ser evitadas com a realização da mamografia preventiva, o que traria um impacto financeiro de R$ 100 milhões anuais para o Estado. Kátia Cursi, da ANS, destacou que em nenhum momento o órgão pensou em restringir o acesso das mulheres à mamografia, que deve ser feita sempre mediante prescrição médica. Segundo ela, foi disseminada na mídia uma compreensão errônea sobre a Consulta Pública 144, disponibilizada pela agência.  “O objetivo da consulta foi instituir o Programa de Certificação de Boas Práticas em Atenção à Saúde das Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde. Nesse ponto, ela recomendava a busca ativa das pacientes entre 50 e 69 anos que não haviam realizado o exame, mas de forma alguma restringia a realização a partir dos 40 anos. Inclusive, para mulheres com fatores de alto risco, esse rastreamento pode acontecer antes disso”, explicou. Benefícios do exame De acordo com Marco Matias, representante do Conselho Regional de Medicina (CRM), os benefícios da realização do exame em mulheres mais jovens já foi demonstrado, mas são necessárias políticas públicas que assegurem a medida. “Não basta apenas a realização do exame, precisamos garantir que também sejam realizadas a biópsia, a histologia e a imunohistoquímica. Também é importante garantir acesso a diversos profissionais responsáveis pelo cuidado, como mastologista, oncologista, radiologista, entre outros”, disse. Participação da AMMG Gabriel da Silva Júnior, vice-presidente da Associação Médica de Minas Gerais, acredita que é preciso ampliar o que se discute na campanha Outubro Rosa. “Como médicos, além de diagnosticar e tratar, temos que levar informações de promoção da saúde, por meio de exercícios físicos, dieta adequada. É preciso criar condições para a população realmente ter melhor qualidade de vida”, frisou. A oncologista Aline Chaves, da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), lembrou que os médicos da área têm contato com as pacientes quando elas já estão com diagnóstico em mãos. “O pior momento para um paciente oncológico é quando ele tem um câncer e ainda não começou o tratamento. Investir em rastreamento precoce é poder falar para a mulher que ela não precisará fazer quimioterapia porque o tumor está em estágio inicial”, salientou. A segurança dos profissionais que realizam exames de imagem também foi comentada na audiência. Leandro Marcelo Prado, presidente do Conselho Regional de Técnicos em Radiologia, falou da importância de ter um programa de qualidade para os mamógrafos, o que permite avaliar se eles estão adequadamente calibrados para evitar quantidade de radiação fora do padrão. Estudos mostram que 3% dos equipamentos no Brasil são certificados. “É importante acompanhar toda a cadeia, desde a mulher que precisa fazer o exame até a qualidade desses equipamentos, mas não de forma punitiva. Também é necessário oportunizar treinamento dos profissionais para operar os equipamentos em tempo hábil” disse. Cuidados em Minas Gerais A representante da Secretaria de Estado de Saúde, Fernanda Vilarino Jorge, destacou ações em curso no Estado em relação à doença. Ela citou a chegada de 64 novos mamógrafos, que vão operar em diferentes regionais de Minas Gerais. “O programa Cuidar na Hora Certa busca acompanhar toda a jornada da mulher ao longo do cuidado, mas como a atenção é regionalizada, contamos muito com as informações do gestor municipal. A ideia é que a mulher realize a biópsia até 60 dias após a mamografia”, relatou. A especialista também apresentou a iniciativa da implantação do profissional integrador, que será o agente que vai acompanhar a jornada da mamografia até a punção. A ideia é que esse profissional faça parte das equipes especializadas.  Fonte: ALMG Foto: Luiz Santana

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Audiência ALMG

Aumento de casos de Chagas no Norte de Minas preocupa autoridades Segundo especialistas ouvidos nesta quinta (9), doença tem atingido públicos e locais atípicos, mostrando que é preciso adotar novas estratégias de prevenção e combate. O aumento dos casos de Doença de Chagas no Norte de Minas, com contaminação de faixas etárias e locais historicamente menos afetados, preocupa autoridades de todos os entes da federação. Na avaliação de alguns convidados da reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quinta-feira (9/10/25), a criação dos projetos federais Integra Chagas Brasil e Cuida Chagas jogou luz sobre esse problema negligenciado há anos, fazendo com que aumentassem as notificações dessa patologia.“Não estamos falando de recrudescimento de casos. Na verdade, os projetos estão dando visibilidade a essas pessoas que sempre tiveram a doença”, explicou Andrea Silvestre de Sousa, pesquisadora da Fiocruz nos dois projetos. Ela explicou que a doença tem prevalência em áreas de maior vulnerabilidade social, como evidencia o maior número de casos em Espinosa, Porteirinha e Janaúba, no Norte de Minas. Também pesquisadora dos dois projetos, em Espinosa, Eliana Amorim de Souza reforçou que a proposta é desenvolver modelos de estudo e atuação para a doença que possam ser replicados em outros territórios. O município é basicamente rural (30% a 40% no campo), com 17% de analfabetos, com alta demanda por ações pela moradia e na saúde. “São 4,6 milhões de pessoas com Chagas no Brasil, e o Norte de Minas é a região com a taxa da doença mais severa, maior que a do Brasil”, disse. Ela completou o projeto construiu uma linha de cuidado para depois ser instituído o teste rápido, feito pela Biomanguinhos. Em 15 minutos, o teste consegue fazer a triagem entre pessoas com possibilidade de ter Chagas (as quais devem fazer exames comprobatórios posteriormente) e outras sem essa probabilidade. Em Espinosa, com 30.400 habitantes, 10 mil testes foram realizados, confirmando 600 casos da doença. Em Porteirinha, com população semelhantes, de quase 9 mil testes, 550 deram positivo. “Temos jovens e adultos com a doença, mostrando que ela não é exclusiva do idoso”, informou. Eliana Souza acrescentou que 31% dos acometidos tem sintomas cardíacos ou digestivos, o que demanda serviços de saúde de média e alta complexidade da região. Transmissão Michella Assunção Roque, cardiologista em Espinosa, integra o grupo de estudos sobre doenças negligenciadas da Sociedade Mineira de Cardiologia e buscou desmistificar algumas falas em relação à Doença de Chagas: “Provocada pela infecção por Tripanossoma Crusis, a doença é transmitida, não só pelo barbeiro, mas também da mãe para o filho, por alimentos contaminados e por transfusão de sangue”. Do total de acometidos, 70% passam por fase crônica indeterminada, em que não há sintomas, e 30% estão na fase crônica determinada, marcada por problemas no fígado e no coração. Entre os problemas mais comuns estão a dilatação do esôfago, levando a dificuldade de engolir, e a dilatação do intestino e do coração (como arritmia, cardiopatias), além de acidentes vasculares cerebrais. Ela lembrou das dificuldades para atender os pacientes em Espinosa, onde o foco principal da doença está a mais de 80 km da sede do município. “Da área urbana até o último território rural são 110 km, levando-se até 4 horas de viagem para chegar até lá”, disse. Apesar de o município contar com 100% de cobertura na saúde e 12 equipes de saúde da família, Michella pediu o envio de testes rápidos e a ampliação da média e da alta complexidade para a região, considerados gargalos nas cidades.Lileia Gonçalves Diotaiuti, pesquisadora do Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz, respondeu a um questionamento do deputado Arlen Santiago (Avante), que solicitou a audiência. Ele perguntou se no combate ao barbeiro, usava-se ainda o BHC na borrifação. Ela respondeu que essa substância foi proibida em 1985, pelo impacto ambiental, e substituída pelos chamados piretroides. Segundo a pesquisadora, atualmente, há bons instrumentos para controle dos barbeiros, faltando apenas apoio aos municípios para que consigam melhorar sua estrutura e assumir o trabalho. Adaptação dos barbeiros Manoel da Costa Rocha, 1º vice-presidente da Academia Mineira de Medicina e coordenador do Serviço de Referência em Doença de Chagas do Hospital das Clínicas, representando o presidente da AMMG, Fábio Augusto de Castro Guerra, lembrou que o controle vetorial da Doença de Chagas corre paralelamente à melhoria da qualidade de vida da população. Ele alertou que a patologia, antes restrita a casas de pau a pique em áreas rurais, agora atinge a zona urbana, em função da adaptação dos barbeiros. Por isso, propôs o reforço das ações de vigilância epidemiológica. Normanda Souza Melo, cientista e pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, confirmou a informação de que o triatomíneo aprendeu a se urbanizar. Pesquisando Chagas em São Francisco (Norte), ela detectou que a testagem negativa da contaminação por esse barbeiro pode falhar às vezes, produzindo um “falso negativo”. Marcela Lencine Ferraz, diretora de Vigilância de Doenças Transmissíveis e Imunização da Secretaria de Estado de Saúde, enfatizou que 3% das casas do Norte de Minas estão infestadas pelo barbeiro. “É preciso fortalecer a vigilância entomológica nas casas”, propôs. Ela divulgou a teleconsultoria oferecida pela SES para várias doenças, entre elas, a de Chagas, destinada aos profissionais de saúde. Acometidos por Chagas criam associação em Espinosa Edivar Pereira da Silva, presidente da Associação de Pessoas Acometidas por Chagas de Espinosa, reclamou que os sintomas da doença provocam um sofrimento terrível. A associação teria surgido para lutar pela melhoria do tratamento. “Acho que a negligência é pior que a doença – as políticas públicas são fracas e não tem nenhuma delas em nível estadual. Queremos projetos de educação e prevenção, para que não aconteçam novas contaminações”, reivindicou. Ele destacou também que os pacientes têm dificuldades para fazer exames de imagem e tratamento digestivo. “Peço a parceria da Assembleia para mobilizarmos políticas públicas de tratamento e de divulgação da doença”, solicitou. Alberto Novais Ramos, pesquisador da Universidade Federal do Ceará, explicou que a doença tem relação direta com fatores diversos como o

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Nova Edição Jornal

‼️ Na Edição do Jornal de Agosto/Setembro da AMMG, a reportagem de capa fala sobre como médicos e profissionais da saúde vem lidando, continuamente, com agressões de pacientes e familiares insatisfeitos e ameaças físicas nas unidades de saúde. A atuação destes profissionais vem sendo banalizada nas redes sociais, dentre outras questões que compõem um pacote que desvaloriza a medicina. ‼️ Dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) apontam que, em uma década, os casos de violência contra médicos somaram 38.647 notificações, sendo que desses 4.090 foram registrados em Minas Gerais, ficando atrás apenas de São Paulo que tem a assustadora soma de 15.754. ▶️ LEIA MAIS 📍 Entrevista aborda suicídio: faltam políticas de prevenção 📍 Ponto de Vista fala sobre exame de proficiência 📍 Adultos estão usando mais antidepressivos

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Corrida pela saúde

Outubro Rosa: uma corrida pela saúde ⁉️ Você está pronto? Vamos nos juntar a este movimento em apoio aos pacientes com câncer de mama? 🏃‍♀️No dia 5 de outubro acontece a Caminhada Outubro Rosa, promovida pela Aspec. A concentração será na Praça JK, onde os participantes correrão e caminharão pela Avenida Bandeirantes em um percurso de 3 km indo da Praça da Bandeira e retornando na na Praça JK, em Belo Horizonte. 🏃‍♀️ Adquira seu kit e faça a diferença na luta pela prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Nesse Outubro Rosa, vista a camisa e lute pela prevenção, ampliação do rastreamento e acessibilidade a diagnóstico e tratamento também compõem a ampla pauta desse projeto. 🟣 O evento conta com o apoio da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG): Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais (SBM MG); Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig); Associação Mineira de Medicina do Trabalho (Amimt); Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Minas Gerais (SBCP MG); Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg); Sociedade Mineira de Radiologia (SMR); Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte – José Martins Juliano Eustaquio (Smexe); Associação Mineira de Medicina de Família e Comunidade – Douglas Vinícius Reis Pereira (AMMFC); Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (Sbem MG) e Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica – Regional Minas – Carolina Martins Vieira (Sboc MG). 🏃‍♀️ Adquira seu Kit agora mesmo e esteja pronto para caminhar conosco: clique aqui!

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Assembleia Geral AMB

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE ASSOCIADOS DA AMB  📌 Informações e link de inscrição: https://amb.org.br/assembleia-geral-extraordinaria-de-associados-da-amb-31-10-2025/ ✅ A Assembleia Geral é constituída pelos associados efetivos da AMB que estejam em dia com suas obrigações estatutárias à data da convocação.✅ A participação na Assembleia Geral Extraordinária de Associados da AMB acontecerá somente no formato virtual, por meio de um dispositivo (celular, computador, etc.) conectado à internet.✅ Após o registro da inscrição, enviaremos, em até 48 horas, no e-mail cadastrado, a confirmação e o status de sua inscrição.✅ Somente 1 hora antes do início da Assembleia Geral Extraordinária de Associados da AMB, ou seja, dia 31/10/2025, às 13h, você receberá no e-mail e no celular cadastrados (WhatsApp e SMS), o link para acompanhar a Assembleia, além do link e da senha individual para votação.✅ Dúvidas e informações devem ser encaminhadas para o e-mail presidencia@amb.org.br.

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Participe dessa campanha

Caminhada alerta para a prevenção ao Câncer de Mama Belo Horizonte sedia, no dia 19 de outubro, de 8h às 13h, em BH, Caminhada Outubro Rosa com a presença de especialistas para alertar sobre o tema No dia 19 de outubro (domingo), de 8h às 13h, Belo Horizonte recebe a Caminhada Outubro Rosa e a 1ª Corrida Aspec. Participantes irão se reunir na Praça JK (Avenida Bandeirantes, 240, Sion), em um percurso de 3 km até a Praça da Bandeira. O objetivo é promover a conscientização sobre a importância do rastreamento e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Os kits para participar podem ser adquiridos, antecipadamente, pelo Sympla.  O encontro é uma promoção da Aspec Solidária e conta com o apoio da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Minas Gerais (SBM MG); Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig); Associação Mineira de Medicina do Trabalho (Amimt); Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Minas Gerais (SBCP MG); Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg); Sociedade Mineira de Radiologia (SMR); Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte – José Martins Juliano Eustaquio (Smexe); Associação Mineira de Medicina de Família e Comunidade – Douglas Vinícius Reis Pereira (AMMFC); Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (Sbem MG) e Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica – Regional Minas – Carolina Martins Vieira (Sboc MG). ESTATÍSTICAS Nas mulheres brasileiras, o câncer de mama é o mais incidente (depois do de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025. No entanto, nem todas as mulheres receberão o diagnóstico, por não realizarem exames de rotina ou não procurarem assistência médica ao sinal de alterações nas mamas. A situação reflete a desigualdade no acesso aos serviços de saúde e as deficiências de informação que impactam diretamente o cenário. Para o mastologista e vice-presidente da AMMG, Gabriel de Almeida Silva Júnior, ações como estas trazem à luz um maior acesso as informações que, nem sempre, chegam de forma clara para a população. “Muitas mulheres não sabem quando começar a prevenção e, pior, diante disso, não lutam por seus direitos e ficam à mercê de um diagnóstico tardio, podendo levar a descoberta da doença em estágios preocupantes, onde não há muito o que se fazer.” IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE Além disso, o diagnóstico nos estágios iniciais melhora a qualidade de vida das pacientes e reduz custos com tratamentos oncológicos complexos. Estudos analisados pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico (CBR) por Imagem apontam que rastrear a doença entre 40 e 74 anos pode contribuir para a queda na mortalidade. De acordo com o presidente eleito da SBM MG, Henrique Lima Couto, 2025 chegou com muitas conquistas. Primeiro, Couto aponta o lançamento do Programa da Agência Nacional de Saúde para melhorar o controle e os resultados do diagnóstico, tratamento e prevenção do câncer de mama. Outro ganho importante foi o reconhecimento por parte da ANS pela realização da mamografia de dois em dois anos, a partir dos 40 anos de idade. E, por último, o Ministério da Saúde após 20 anos, também reconheceu essa importância, o que é uma grande conquista. “Essa é uma grande conquista. No Brasil, cerca de 40% das mulheres são acometidas pela doença com menos de 50 anos. São mulheres agora que não estão mais abandonadas. Precisamos avançar com acesso a biópsia e tratamentos dignos, que muitas vezes estão incorporados na rede suplementar, mas não estão no Sistema Único de Saúde.  Avançar em reabilitação, qualidade de vida, humanização, cuidado e amor.” Veja alguns depoimentos sobre a importância de um trabalho multidisciplinar Inessa Beraldo e Eduardo Cândido Ex-presidente e atual presidente da Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig) A Ginecologia e a Obstetrícia têm papel central na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de mama, acompanhando a saúde da mulher em todas as fases da vida, inclusive durante a gestação. Nas consultas de rotina, é possível identificar fatores de risco, orientar sobre hábitos saudáveis e indicar exames de rastreamento, como a mamografia, garantindo que a detecção seja feita em estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores. Para as gestantes, o cuidado é ainda mais especial: mesmo durante a gravidez, a avaliação da mama é segura e essencial, protegendo a saúde da mãe e do bebê. É importante lembrar da necessidade de as mulheres fazerem as visitas periódicas ao seu ginecologista, para que todos esses cuidados elencados, sejam dispensados a elas. Walnéia Almeida Presidente da Associação Mineira de Medicina do Trabalho (Amimt) O médico do trabalho é importantíssimo na prevenção do câncer de mama ao integrar ações de promoção da saúde e prevenção dentro do ambiente laboral, orientando as trabalhadoras sobre a importância do rastreamento precoce e estimulando a realização periódica da mamografia, de acordo com atuais protocolos. Além disto, o especialista pode também identificar fatores de risco relacionados ao estilo de vida e ao ambiente ocupacional, como sedentarismo, obesidade, tabagismo e exposição a substâncias potencialmente carcinogênicas, implementando programas de educação, incentivo à atividade física e hábitos alimentares saudáveis. Ao criar campanhas internas, palestras e parcerias com serviços de saúde, amplia o alcance das informações e contribui para o diagnóstico precoce e consequentemente redução da mortalidade pela doença. Ivie Braga de Paula Vice-presidente Sociedade Mineira de Radiologia (SMR) O trabalho do médico radiologista é mudar o destino de uma mulher diagnosticando lesões muito pequenas, as vezes visíveis apenas com a lupa. Ao cuidar das condições para que o diagnóstico precoce aconteça antes que a doença apresente sintomas, como qualidade técnica do exame, a identificação de lesões suspeitas e realização de outros exames de imagem e biópsias para esclarecer o achado, o médico radiologista salva vidas. E, mesmo quando o diagnóstico precoce não foi possível, é através dos exames de imagem de qualidade que podemos conhecer o real tamanho da doença. O especialista participa das decisões em várias fases, desde antes do diagnóstico até após o tratamento do câncer de mama. Gabriela Barbi

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Órgãos Vitais Afetivos

Otto Cirne abriga ‘Órgãos Vitais Afetivos’ No mês de outubro, Camila Fortes revisita o Espaço Cultural Otto Cirne e, desta vez, com a mostra ‘Órgãos Vitais Afetivos’. Peças produzidas em tecidos e algumas com acréscimo de materiais como pedraria, fios e rezina, apresentam os órgãos humanos com suas funções específicas e significados. Além do coração, também há pulmão, útero, cérebro e seios, todos acompanhados por um poema. A costura é a técnica que permeia toda a produção! Ela explica que a relação universal do coração com o amor, primeiro órgão que construiu, despertou seu interesse para outras partes do corpo com o mesmo olhar poético. “Dei ao coração o nome de ‘Tum-Tum’. Depois fiz o pulmão que chamei de ‘Ufa’, relacionando com pausa, com o alívio”, revela. A artista conta que os pulmões foram feitos com estampas floridas. Para celebrar as mulheres, o útero é nomeado ‘Viva’. “Bordei com flores para simbolizar os ciclos da mulher.” No mês da campanha de prevenção ao câncer de mama, Camila chama a atenção da sociedade para o ‘Outubro Rosa’ com uma obra dos seios que apelidou de ‘Mamá em pencas’. Com o nome ‘Ãn’, o cérebro foi formado com uma corda na qual foram dados nós: “Ele é todo um emaranhado que tem a ver com a complexidade do órgão, de ser, dos lados, da dicotomia”, completa. Camila buscou conhecimento na medicina oriental para saber a relação dos órgãos com o organismo e afirma que a sabedoria popular também contribuiu para dar essência às peças que serão comercializadas. Considera-se autodidata, dedica-se às artes desde 2007 e revela que a sua intenção é provocar o público a transcender o pensamento. ‘Órgãos Vitais Afetivos’ fica em exposição até o final de outubro, de 8h às 21h, de segunda a sábado. O Espaço Cultural Otto Cirne está localizado no hall de entrada do Centro de Convenções e Eventos da Associação Médica de Minas Gerais e é destinado à exposição de obras de arte de autoria de associados e seus dependentes. Médicos não associados e artistas não médicos podem utilizar o espaço, dependendo da disponibilidade na agenda. Interessados devem entrar em contato com a Assessoria de Comunicação, pelo telefone (31) 3247 1608 ou e-mail comunicacao@ammg.org.br.

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Simulado movimenta rua

Uma manhã de treinamentos abertos à população e um grande simulado de trânsito, movimentaram no dia 24 de setembro, o Centro de Convenções e Eventos da Associação Médica de Minas Gerais, no centro de Belo Horizonte. Atentos à necessidade de orientação à população e a importância de ações rápidas até a chegada de um atendimento especializado, a Associação Brasileira de Medicina de Emergência – Regional Minas Gerais (Abramede-MG) realizou treinamentos para Ressuscitação Cardiopulmonar (Rcp), para a Utilização Do Desfribilador Externo Automático (Dea) e para Manobras Contra Engasgo e ’Stop De Bleed’. Aconteceu também o ‘Simulado de Trânsito com Múltiplas Vítimas’. O ponto culminante do exercício simulado foi a encenação de um acidente, que incluiu vítimas devidamente caracterizadas, veículos tombados e a prestação de primeiros socorros em tempo real pelas equipes de resgate, tudo muito realista e que movimentou a rua com a participação da população, atenta a toda a movimentação.   As atividades contaram com o apoio da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Minas Gerais (Sbot MG), Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg), Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (Sbait), Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) e Unimed BH. AMEAÇAS REAIS É fundamental destacar que, em acidentes de trânsito com incêndios veiculares, as equipes de resgate e os profissionais de saúde enfrentam ameaças além do trauma físico evidente. A queima de componentes sintéticos dos veículos, como plásticos, espumas e tecidos, libera gases altamente tóxicos, principalmente o monóxido de carbono (CO) e o cianeto (HCN) que podem levar à morte em minutos, e seus sintomas — como dor de cabeça, tontura e confusão mental — podem ser facilmente subestimados, tornando a suspeita clínica e a identificação precoce vitais para a sobrevivência da vítima. Embora dados específicos sobre intoxicações em incêndios de trânsito sejam de difícil consolidação, a epidemiologia de eventos em massa nos quais ocorreu a intoxicação, evidenciam o alto risco de fatalidades por inalação de fumaça. Paralelamente, as queimaduras são uma consequência grave e frequente. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), anualmente, cerca de 100 mil pessoas são hospitalizadas por queimaduras no Brasil, e uma parcela significativa desses casos está associada a acidentes que envolvem incêndios e explosões, exigindo tratamento especializado e de alta complexidade. ACIDENTES DE TRÂNSITO A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES MG), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBM MG), realizou um estudo inédito com mais de 2 milhões de registros de acidentes de trânsito entre 2019 e 2025. A iniciativa é fruto de um acordo de cooperação entre os dois órgãos. ESTATÍSTICAS Segundo o levantamento, cerca de 70% dos acidentes ocorrem em áreas urbanas, mas os mais letais estão nas rodovias — onde a chance de morte é 2,7 vezes maior. Homens jovens lideram as estatísticas: 71% das vítimas são do sexo masculino, e 23% têm entre 20 e 29 anos. A frequência de acidentes cresce a partir de sexta-feira, com pico aos sábados. A mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte lidera em número de ocorrências. Já o Norte de Minas tem a maior taxa de letalidade, e a Zona da Mata concentra os acidentes mais graves. Fotos: Léo Miranda

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