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Cirurgia Ano 2026

Vem aí o Congresso Cirurgia Ano da Fupec Com o tema ‘Um Olhar Humanizado para o Atendimento à Distância’, acontece de 31 de abril a 2 de maio de 2026, no Centro de Convenções e Eventos da AMMG, o Congresso Cirurgia Ano da Fupec. Será uma oportunidade única para médicos, residentes e profissionais da saúde se atualizarem sobre as tendências da telemedicina e da telessaúde, entendendo como unir tecnologia e cuidado humano em prol de uma assistência de qualidade. O evento abordará práticas que tornam o atendimento remoto mais ético, acolhedor e eficiente, ampliando o acesso à saúde, promovendo experiências positivas para os pacientes e fortalecendo a atuação profissional em um cenário cada vez mais digital. Além de adquirir conhecimento, os participantes terão acesso a networking qualificado, certificação e trocas que impactam diretamente no futuro da medicina humanizada. SAIBA MAIS

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AMMG em dia

Fale conosco

Os setores de Relacionamento com Associado e Cadastro estão à sua disposição para esclarecer suas dúvidas sobre anuidades e utilização dos seus benefícios. Fale conosco; (31) 3247-1622

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AMMG em dia

AMMG em luto

A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em Belo Horizonte, está vestida de luto pela morte da médica Maggy Lopes da Costa, após um agravamento do seu estado de saúde, relacionado a tensões, violência psicológica e assédio sofridos em seu ambiente de trabalho. A AMMG reforça o seu repúdio por qualquer ato de violência contra os profissionais da saúde. A relação médico paciente precisa ser retomada, com a confiança, zelo e ética pelas quais os médicos sempre pautam as suas condutas. Esperamos do Estado e gestores, atenção a uma situação que se agrava, com maior segurança em suas unidades, com melhores condições de trabalho e com a certeza que o bem comum é a saúde do paciente.

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Prevenção do suicídio

Roda de conversa: contribuindo para a prevenção do suicídio Especialistas debatem sobre o que pode levar alguém a tirar a própria vida e como tentar impedir que isto aconteça A partir das 19 horas do dia 30 de setembro, terça-feira, no terceiro andar da sede da Associação Médica de Minas Gerais -apoiadora do evento – (Avenida João Pinheiro, 129, Centro), a Associação Mineira de Psiquiatria (AMP) convida especialistas da área de saúde, do esporte e de grupos de apoio para a ‘Roda de conversa: contribuindo para a prevenção do suicídio’. No mundo, a cada 45 segundos uma pessoa põe fim à própria vida, totalizando cerca de 700 mil óbitos a cada ano, superando as mortes provocadas por guerras, acidentes automobilísticos e homicídios. Globalmente, as taxas caíram, porém, exceto no Brasil onde os índices aumentaram cerca de 40% no período entre 2011 e 2022, conforme dados do Ministério da Saúde. Para o vice-presidente da AMP, Humberto Corrêa, não apenas durante o ‘Setembro Amarelo’, mês da campanha de prevenção do suicídio, é necessário abordar o tema durante todo o ano. Ele avalia que a roda de conversa é relevante visto que o Brasil é um dos poucos grandes países que não tem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio efetiva ou políticas públicas coordenadas visando a sua prevenção. “O resto do mundo já nos mostrou que prevenir é, sim, possível. Hoje temos cerca de 40 países com estratégias de prevenção em funcionamento e isto é apontado como um dos principais fatores na observada redução global das taxas de suicídio”, destaca. A psicóloga e modeladora do Grupo de Apoio a Enlutados por Suicídio da Faculdade Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (Gaes FM UFMG), Vivian Zicker, considera que, além da prevenir o autoextermínio, é importante também cuidar do luto por suicídio. “Este tipo de luto apresenta peculiaridades e sentimentos controversos como raiva, culpa, vergonha, julgamentos sociais, entre outros, que o diferencia dos demais.” Inclusive para a prevenção de novos casos, Zicker completa que os enlutados precisam de acompanhamento e esclarecimento sobre o comportamento suicida. “Essas ações são fundamentais para que vivenciem esse processo de maneira gradual e elaborada, conseguindo ressignificar a dor de maneira mais funcional e saudável.” O encontro é aberto a médicos, demais profissionais de saúde, estudantes de medicina, Organizações Não Governamentais e comunidade. Participam representantes do Centro de Valorização da Vida (CVV), Instituto Interação Brasil, Gaes FM UFMG, Grupo de Apoio à Adoção de Belo Horizonte (GAABH), Rotary Belo Horizonte Leste e RotaractBelo Horizonte Leste. Inscrições e detalhes da programação no site www.ampmg.org.br.

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Ginecologia e Obstetrícia

XVII CMGO em BH

XVII CMGO reúne especialistas em BH com programação científica intensa Congresso promovido pela SOGIMIG celebrou 80 anos da entidade, lançou publicação de referência, promoveu oficinas inéditas e anunciou entrega de prêmios. O XVII Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (CMGO), promovido pela SOGIMIG, promoveu debates atuais, cursos “mão na massa” e uma agenda que integrou academia, serviço e gestão. Em quatro dias, o evento combinou ciência, formação prática e iniciativas de engajamento de residentes e equipes de consultório. A cerimônia de abertura destacou os 80 anos da SOGIMIG. A presidente Inessa Beraldo lembrou o legado da entidade: “mais de 100 eventos e 14 publicações entre 2023 e 2025” e reforçou o compromisso com inovação e futuro. A jornalista Larissa Carvalho, mãe de uma criança com doença rara, emocionou o público ao defender o olhar clínico atento “para além dos diagnósticos simplistas”, durante a palestra de abertura. Ainda no primeiro dia, dois prêmios científicos foram entregues: A parceria com a SES-MG rendeu a oficina Ciclos da Vida, voltada à rede de atenção integral. Fechando o primeiro dia, o curso prático sobre lesões intraoperatórias (sutura de reto e bexiga). “A ideia é treinar condutas críticas com segurança e precisão”, destacou o presidente eleito da SOGIMIG, Eduardo Cândido. No segundo dia, a SOGIMIG lançou a 7ª edição do Manual de Ginecologia e Obstetrícia – especial 80 anos, com capítulos inéditos (bioética, medicina fetal, diversidade sexual e de gênero) e versão digital. O Fórum Mortalidade Materna em Ação (parceria com a SES-MG) aproximou os mundos da saúde pública e da assistência especializada. Na sala de cursos, conhecimento atrelado às demandas reais: inserção de Implanon (método de longa duração incorporado ao SUS) e Versão Cefálica Externa, estratégia para ampliar a chance de parto vaginal em cenários selecionados. Os painéis trouxeram atualizações sobre acretismo placentário, novas diretrizes para rastreamento do câncer do colo do útero (HPV como teste primário), bexiga hiperativa (plano terapêutico por fenótipo) e dietas anti-inflamatórias (ceticismo baseado em evidências na endometriose). O FEBRAQUIZ, a dinâmica de residentes da FEBRASGO, levou o clima de competição para o CMGO. A equipe Laranja Mecânica (BH) levou o título da primeira edição realizada no Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia. No terceiro dia de Congresso, no painel Soft skills no bloco obstétrico, Cláudia Laranjeira defendeu que liderança, comunicação e trabalho em equipe “salvam vidas” e devem ser treinados com simulação e feedback. A conferência de Frederico Peret revisitou condutas que transformaram a obstetrícia moderna: ocitocina na hemorragia pós-parto, AAS contra pré-eclâmpsia, sulfato de magnésio na eclâmpsia, profilaxia da transmissão vertical do HIV e corticoterapia antenatal. Já Fernando Marcos dos Reis alertou para os riscos do uso indiscriminado de testosterona em mulheres, lembrando que o consenso internacional restringe a indicação ao transtorno do desejo sexual hipoativo, com formulações transdérmicas e avaliação criteriosa. “Sem indicação clara e formulação validada, o ‘benefício’ estético cede lugar a danos potencialmente graves”, pontuou. Entre as capacitações, o curso de PTGI com ênfase em CAF e conização atualizou condutas na era do PCR para HPV, reforçando a necessidade de colposcopia qualificada e indicação precisa de tratamento. No quarto e último dia de Congresso, a diretora Laura Maria Almeida Maia abriu o Prêmio Guilherme Resende de temas livres, um estímulo à produção científica em Minas Gerais. Em ação inédita, o curso para secretárias reuniu cerca de 50 participantes. A programação foi construída a partir de pesquisa com médicos e equipes, abordando comunicação, gestão de agenda, conflitos, IA e experiência do paciente. “A porta de entrada do consultório é o atendimento. Preparamos muito o técnico e, às vezes, esquecemos do operacional”, resumiu Juliana Feitosa Dibai da empresa EJ – Apoio à Gestão em Saúde. Para a participante Vera Ferreira, o conteúdo “pé no chão” fortaleceu práticas e abriu diálogo com os médicos para alinhamento de expectativas.

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Seja um doador

A doação de órgãos é um ato por meio do qual podem ser retirados órgãos ou tecidos de uma pessoa viva ou falecida (doadores) para serem utilizados no tratamento de outras pessoas (receptores), com a finalidade de reestabelecer as funções de um órgão ou tecido doente. A doação é um ato muito importante, pois pode salvar vidas. O indivíduo que esteja necessitando do órgão ou tecido o receberá por meio da realização de um processo denominado transplante. O transplante é um procedimento cirúrgico em que um órgão ou tecido presente na pessoa doente (receptor), é substituído por um órgão ou tecido sadio proveniente de um doador. De um doador é possível obter vários órgãos e tecidos para realização do transplante. Podem ser doados rins, fígado, coração, pulmões, pâncreas, intestino, córneas, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Com isso, inúmeras pessoas podem ser beneficiadas com os órgãos e tecidos provenientes de um mesmo doador.  Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam da doação. Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto. É preciso que a população se conscientize da importância do ato de doar órgãos ou tecidos! REFERÊNCIA MUNDIAL O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Em números absolutos, o Brasil é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. A rede pública de saúde fornece aos pacientes assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante. Transplante de órgãos, medula óssea e tecidos O paciente que necessita de um transplante deve ser inscrito em lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).  COMO SE TORNAR UM DOADOR DE ÓRGÃOS É importante falar para a sua família que deseja ser um doador de órgãos, para que após a sua morte, os familiares possam autorizar a doação e retirada dos órgãos e tecidos. ATENÇÃO No Brasil, a doação de órgãos e tecidos só será realizada após a autorização familiar. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista de espera. A lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT). É preciso conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos e tecidos e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto, deixando clara sua intenção de doar. AUTORIZAÇÃO FAMILIAR Após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve ser consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos e tecidos. A morte de um ente querido é sempre uma situação difícil para toda a família, mas é justamente nesse momento de perda que o sofrimento pode ser transformado em um ato de esperança ao dar uma nova vida para pessoas que aguardam em lista de espera por um transplante de órgãos ou tecidos. No Brasil, a retirada de órgãos só pode ser realizada após a autorização familiar. Assim, mesmo que uma pessoa tenha dito em vida que gostaria de ser doador, a doação só acontece se a família autorizar. Dessa maneira, se a família não autorizar a doação, os órgãos não serão retirados e a oportunidade da realização dos transplantes, tirando pessoas das listas e devolvendo a vida ou a qualidade de vida, será perdida. A melhor maneira de garantir efetivamente que a vontade do doador seja respeitada, é fazer com que a família saiba sobre do desejo de doar do parente falecido. Na maioria das vezes os familiares atendem a esse desejo, por isso a informação e o diálogo são absolutamente fundamentais, essenciais e necessários. Não é preciso registrar a intenção de ser doador em cartórios, nem informar em documentos o desejo de doar, mas sua família precisa saber sobre o seu desejo de se tornar um doador após a morte, para que possa autorizar a efetivação da doação. A doação consentida é a modalidade para a doação que mais se adapta à realidade brasileira. A previsão legal concede maior segurança aos envolvidos, tanto para o doador quanto para o receptor e para os serviços de transplantes. Por isso, é importante conversar com a família ainda em vida para deixar claro o desejo de doar! ENTREVISTA FAMILIAR Depois da confirmação da morte encefálica a família é entrevistada por uma equipe de profissionais de saúde, para informar sobre o processo de doação e transplantes e solicitar o consentimento para a doação. Após a manifestação do desejo da família em doar os órgãos do parente, a equipe de saúde realiza outra parte da entrevista, que contempla a investigação do histórico clínico do possível doador. A ideia é investigar se os hábitos do doador possam levar ao desenvolvimento de possíveis doenças ou infecções que possam ser transmitidas ao receptor. Doenças crônicas como diabetes, infecções ou mesmo uso de drogas injetáveis podem acabar comprometendo o órgão que seria doado, inviabilizando o transplante. A entrevista é essencial para a que a equipe possa avaliar os riscos e garantir a segurança dos receptores e dos profissionais de saúde. para a que a equipe possa avaliar os riscos e garantir a segurança dos receptores e dos profissionais de saúde. Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/snt/como-ser-doador-de-orgaos

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Doação de órgãos

X Seminário de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes HC/UFMG – Ebserth Acontece no dia 25 de setembro, de 7h30 às 18h, no Salão Nobre da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais(Avenida Professor Alfredo Balena, 190, Belo Horizonte, Minas Gerais), o XSeminário sobre Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do HC-UFMG, evento científico, tradicionalmente organizado pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes – CIHDOTT/HC-UFMG-Ebserh.  O evento, à comunidade acadêmica, profissionais de saúde e interessados na temática doação e transplantes, traz importantes discussões e atualizações sobre o tema. Link para inscrição https://www.cursoseeventos.ufmg.br/CAE/DetalharCae.aspx?CAE=12185 Programação 08:30 – 08:50: Mesa de Abertura  08:50 – 09:00: Homenagens 09:00 – 10:00 Palestra de Abertura 10:00 – 11:00: Mesa 01: “Situação nacional e estadual de doação e transplante de órgãos e tecidos no estado de Minas Gerais.” 11:00 – 12:00: Mesa 02: “Ampliando horizontes e definindo limites em doação e transplantes.” 12:00 – 13:30: Intervalo 13:30 – 14:30: Mesa 03: “Entrevista para fins de doação de órgãos e tecidos para transplantes: como eu conduziria?” 14:30 – 16:00: Mesa 04: “Aprendizados na atividade de transplantes: como estamos e para onde vamos?” 16:00 – 16:30: Intervalo 16:30 – 18:00: Mesa 05: “A doação e os transplantes são feitos a muitas mãos – o papel da equipe multidisciplinar no processo.” Você pode assistir depois https://telessaude.hc.ufmg.br/

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Simulado de trânsito

Simulado de trânsito alerta para mortes em Minas Abramede-MG realiza a atividades com múltiplas vítimas em Belo Horizonte. Evento é aberto à comunidade e conta com treinamentos Data: 24 de setembro (quarta-feira) Horário: 9h às 12h Atividade: Treinamentos para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), para a utilização do Desfribilador Externo Automático (DEA), para manobras contra engasgo e ‘Stop the Bleed’. Data: 24 de setembro (quarta-feira) Horário: 12h às 14h Atividade: Simulado de trânsito com múltiplas vítimas Abertos à população. Local: Em frente à Associação Médica de Minas Gerais. Avenida João Pinheiro, 161, Centro. Belo Horizonte/MG. Atentos à necessidade de orientação à população e a importância de ações rápidas até a chegada de um atendimento especializado, a Associação Brasileira de Medicina de Emergência – Regional Minas Gerais (Abramede-MG) Realiza No Dia 24 De Setembro, De 9h Às 12h, Treinamentos para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), para a Utilização do Desfribilador Externo Automático (DEA), para Manobras Contra Engasgo, abertos à comunidade e ’Stop De Bleed’. De 12h Às 14h, acontecerá o ‘Simulado de Trânsito com Múltiplas Vítimas’. As Atividades acontecem no Centro de Convenções e Eventos da AMMG. Avenida João Pinheiro, 161, Centro, Belo Horizonte.  O ponto culminante do exercício simulado consistirá na encenação de um acidente, que incluirá vítimas devidamente caracterizadas, veículos tombados e a prestação de primeiros socorros em tempo real pelas equipes de resgate. As atividades contam com o apoio da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH), Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Minas Gerais (Sbot MG), Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg), Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (Sbait), Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) e Unimed BH. AMEAÇAS REAIS É fundamental destacar que, em acidentes de trânsito com incêndios veiculares, as equipes de resgate e os profissionais de saúde enfrentam ameaças além do trauma físico evidente. A queima de componentes sintéticos dos veículos, como plásticos, espumas e tecidos, libera gases altamente tóxicos, principalmente o monóxido de carbono (CO) e o cianeto (HCN) que podem levar à morte em minutos, e seus sintomas — como dor de cabeça, tontura e confusão mental — podem ser facilmente subestimados, tornando a suspeita clínica e a identificação precoce vitais para a sobrevivência da vítima. Embora dados específicos sobre intoxicações em incêndios de trânsito sejam de difícil consolidação, a epidemiologia de eventos em massa nos quais ocorreu a intoxicação, evidenciam o alto risco de fatalidades por inalação de fumaça. Paralelamente, as queimaduras são uma consequência grave e frequente. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), anualmente, cerca de 100 mil pessoas são hospitalizadas por queimaduras no Brasil, e uma parcela significativa desses casos está associada a acidentes que envolvem incêndios e explosões, exigindo tratamento especializado e de alta complexidade. ACIDENTES DE TRÂNSITO A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES MG), em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBM MG), realizou um estudo inédito com mais de 2 milhões de registros de acidentes de trânsito entre 2019 e 2025. A iniciativa é fruto de um acordo de cooperação entre os dois órgãos. ESTATÍSTICAS Segundo o levantamento, cerca de 70% dos acidentes ocorrem em áreas urbanas, mas os mais letais estão nas rodovias — onde a chance de morte é 2,7 vezes maior. Homens jovens lideram as estatísticas: 71% das vítimas são do sexo masculino, e 23% têm entre 20 e 29 anos. A frequência de acidentes cresce a partir de sexta-feira, com pico aos sábados. A mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte lidera em número de ocorrências. Já o Norte de Minas tem a maior taxa de letalidade, e a Zona da Mata concentra os acidentes mais graves. TREINAMENTO ‘STOP THE BLEED’ No dia do simulado ainda será oferecido, o curso ‘Stop the Bleed’ (Pare o Sangramento), que é uma iniciativa do American College of Surgeons (ACS) e ensina civis a controlar hemorragias graves e que representam risco de morte até a chegada dos socorristas. O treinamento abrange o reconhecimento de sangramentos, a aplicação de pressão direta, a técnica de preenchimento de feridas e o uso correto de torniquetes. De acordo com a Presidente do V Congresso de Medicina de Emergência Abramede-MG, realizado entre os dias 25 a 27 de setembro – e que abrange as atividades –, Juliana Sartorelo, o curso serve para todos os motoristas. No caso dos motociclistas, é bom lembrar que os perigos são ainda maiores, e o uso destes veículos tem se tornado cada vez maior. “Isto é visível nos grandes centros. Elas são utilizadas para entregas e transporte de passageiros. A condução das motos exige muito cuidado não apenas por parte do piloto, mas também porque ele deve zelar pela segurança do passageiro. Falamos aqui de uso correto de itens de segurança e no cuidado com ultrapassagens e velocidade. As consequências são sinistros graves, com feridos e mortes”, reforça Sartorelo. DADOS PREOCUPAM De acordo com dados do Corpo de Bombeiros, só em 2024 foram 19.436 ocorrências com vítimas envolvendo motos. Minas Gerais registrou 37,4 mil acidentes envolvendo motocicletas entre janeiro e junho de 2025, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O número representa um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período de 2024. Quase metade das ocorrências (18,3 mil) foi causada por falta de atenção dos condutores. Além disso, o estado também é o que mais registrou mortes de motociclistas em rodovias federais. Ainda de acordo com o balanço, o número de óbitos subiu 9% no primeiro semestre de 2025: foram 85 mortes, contra 78 no mesmo período do ano passado. O número de feridos também cresceu quase 3%, acima da média nacional, que é de 1,3%. Levantamento do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, revelou que as lesões, em 2020, foram responsáveis por mais de 190 mil internações nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) e hospitais conveniados, destas 61,6% eram de motociclistas. Em relação à mortalidade foi a primeira

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Ginecologia e Obstetrícia

Saúde mental da gestante

SETEMBRO AMARELO Saúde mental e a promoção do bem-estar da gestante e do bebê Mudanças hormonais e emocionais aumentam a vulnerabilidade da mulher e o acompanhamento profissional pode prevenir complicações. Alterações emocionais durante a gravidez e o pós-parto são comuns, mas quando intensas, persistentes e incapacitantes, podem indicar transtornos mentais que precisam de acompanhamento especializado. No mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio e valorização da vida, Setembro Amarelo, a ginecologista Daisy Martins, membro do Comitê de Assistência ao Pré-Natal, Parto e Puerpério da Sogimig, ressalta a importância do cuidado com a saúde mental da mulher desde o planejamento da gestação. Segundo a médica, os transtornos mais frequentes são depressão e ansiedade, mas também podem surgir ou se agravar quadros como Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), transtorno bipolar, Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT), psicose pós-parto e transtornos alimentares. O puerpério imediato é o período de maior vulnerabilidade, mas o primeiro e o terceiro trimestres da gestação também exigem atenção especial. “Oscilações de humor, cansaço e choro fácil podem ser manifestações naturais da gestação ou do pós-parto. Porém, sinais como tristeza profunda, choro frequente sem motivo claro, pensamentos negativos recorrentes, insônia severa, isolamento social, rejeição ao bebê e, principalmente, ideias suicidas ou autodestrutivas exigem avaliação médica imediata”, destaca Daisy. A saúde mental materna impacta diretamente a do bebê. Transtornos como depressão ou ansiedade durante a gravidez podem aumentar o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e dificuldades emocionais e cognitivas na infância. Após o nascimento, quadros não tratados podem prejudicar o vínculo com o bebê, interferindo no desenvolvimento saudável da criança. Ações preventivas O pré-natal deve incluir a escuta e o acolhimento em saúde mental, com protocolos já orientados pelo Ministério da Saúde. Em casos leves, o acompanhamento psicológico ajuda a evitar o agravamento dos sintomas. Para casos moderados a graves, pode ser necessário tratamento psiquiátrico, com uso seguro de medicação. O apoio familiar, hábitos saudáveis e grupos de acolhimento também são fundamentais nesse processo. Para Daisy Martins, ainda é preciso avançar no fortalecimento das redes de apoio e na valorização do puerpério: “É um período muitas vezes solitário para a mulher, mas que exige acompanhamento multiprofissional e espaços de escuta e acolhimento para prevenir complicações emocionais”. Pré-natal psicológico “Como estratégia do cuidado, podemos pensar também na realização do pré-natal psicológico que é o acompanhamento realizado por um psicólogo oferecido durante a gestação, com objetivo de preparar emocionalmente a gestante para as transformações que ocorrem nesse período, possibilitando a detecção precoce de fragilidades emocionais, a promoção de fatores de proteção e o fortalecimento da rede de apoio”. A profissional afirma que a incorporação dessa prática ao acompanhamento gestacional favorece uma assistência integral, reforçando a relevância do cuidado contínuo em saúde mental materna. A especialista ressalta: “Sentir dificuldades emocionais na gestação ou no pós-parto não é sinal de fraqueza. Buscar ajuda é um ato de cuidado e responsabilidade, fundamental para uma maternidade saudável”. SOBRE A SOGIMIG A Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais é uma entidade filiada à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Possui cerca de 2.000 associados e trabalha para a atualização científica e para a defesa e a valorização dos profissionais da área. – Assessoria de Imprensa Sogimig Flávio Amaral (31) 9 9235-9531 | flavio@maisinovacao.com.br +Inovação | Comunicação e Estratégias Inteligentes

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