Autor: jonasjabour

Março lilás e amarelo

Conscientização sobre endometriose e câncer de colo de útero Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais alerta para a importância do diagnóstico precoce e prevenção   No Brasil, uma em cada dez mulheres sofre com a endometriose e cerca de 15 mil mulheres receberão o diagnóstico de câncer de colo de útero em 2023, segundo dados do Ministério da Saúde. Para os médicos especialistas e integrantes da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), Adriana Lucena e Eduardo Cândido, esses números são um alerta para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado das doenças. Por ser complexa e apresentar sintomas variados, a endometriose deve ser cogitada quando da presença de fortes dores na região pélvica, bem como desconforto nas relações sexuais. Desta forma, havendo diagnóstico precoce, é possível reduzir os possíveis efeitos da doença que pode ser progressiva e comprometer a qualidade de vida das pacientes. Com origem multifatorial, a doença é um distúrbio que promove o desenvolvimento anormal do tecido endometrial – camada interna do útero – em outras partes do corpo como ovários, tecido que reveste a parte interna do abdome, chamado peritônio e até mesmo, intestinos e bexiga. O tratamento consiste no acompanhamento médico adequado, pela utilização de terapias medicamentosas e cirurgia, a depender do estágio da doença e das características da paciente. O médico Eduardo Cândido alerta que até 30% das mulheres que chegam ao consultório com queixas de dor crônica na região pélvica podem ter a doença e 50% das pacientes com endometriose, também podem estar inférteis: “o diagnóstico precoce e o correto acompanhamento e tratamento por uma equipe especializada e multiprofissional, podem trazer melhoria da qualidade de vida para a paciente. Até para aquelas que desejam engravidar, é possível se avaliar condições terapêuticas a fim de que se aumentem as chances de uma possível gestação”. O câncer de colo de útero é uma doença silenciosa, causada por alguns tipos de Papilomavírus Humano – HPV. Esse tipo de câncer ocupa a terceira posição entre os mais frequentes em países de média renda como o Brasil, apesar de poder ser prevenido por práticas sexuais seguras, com o uso de métodos de barreira, como os preservativos masculino e feminino, acompanhamento com o ginecologista para realização do exame preventivo e, mais recentemente, pela vacina contra o HPV. Quando em estágios mais avançados, o tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Segundo a médica Adriana Lucena, a taxa de cura da doença pode chegar a 95% desde que se tenha um diagnóstico ainda em fase inicial: “a vacinação é a melhor forma de prevenção e até erradicação desta doença! Além disso, é muito importante ir ao ginecologista periodicamente e fazer o exame citopatológicos, popularmente conhecido como Papanicolau”. Conforme calendário do Ministério da Saúde, meninos e meninas de 9 a 14 anos podem tomar a vacina contra HPV na rede pública de saúde. Mulheres adultas, apesar de não incluídas no Programa Nacional de Imunização (PNI), podem receber a vacina até os 45 anos de idade.   IX Colpominas Entre as ações previstas para o março lilás e amarelo, a Sogimig apoia a 9ª Jornada de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia, que será promovida nos dias 24 e 25 de março, no Centro de Convenções e Eventos da Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Para mais informações, acesse www.abmeducacaopermanente.org.br. Endometriose e câncer de colo de útero – perguntas frequentes: O que é endometriose? É a presença de tecido endometrial (tecido que reveste a parte interna do útero e que descama durante o período menstrual) em outros tecidos ou órgãos, que não o interior do útero (ovários; peritônio; intestinos; bexiga, dentre outros). Quais os principais sintomas da endometriose? Dor crônica na região pélvica principalmente no período menstrual e nas relações sexuais.   Mulheres com endometriose podem ter dificuldade para engravidar? Sim, mas o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem tornar a gestação possível.   A endometriose tem tratamento? Sim. Existem diversos tratamentos a depender do estágio da doença e das características e expectativas da paciente. Há cura para os tipos de HPV que provocam câncer de colo de útero? Não. Eles podem permanecer no organismo por tempo indeterminado.   Câncer de colo de útero tem cura? Depende do grau da doença no momento do diagnóstico.   O uso de preservativo previne a contaminação pelo HPV? Depende. Protege contra o contágio do colo do útero. Já para os vírus que estão presentes na região genital externa o preservativo não garante a proteção.   Somente jovens que ainda não iniciaram a vida sexual podem tomar a vacina contra HPV? Não. Porém, o nível de proteção diminui conforme o avanço da idade.   O câncer de colo de útero tem algum sintoma? Trata-se de uma doença silenciosa e somente quando está em estágio mais avançado ela pode provocar dor e sangramento.   Sobre a Sogimig A Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais é uma entidade filiada à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Possui cerca de 2 mil associados e trabalha para a atualização científica e para a defesa e a valorização dos profissionais da área.   Flávio Amaral Assessoria de imprensa Sogimig (31) 9 9235-9531 | flavio@maisinovacao.com.br +Inovação | Comunicação e Estratégias Inteligentes    

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Obesidade preocupa

  No mês de março acontece a campanha referente ao Dia Mundial da Obesidade. A diretora da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional MG. Dra. Bruna Coelho Galvão Marinho fala sobre o aumento da obesidade, causas, prevenção, cuidados necessários e tratamento. Clique aqui e ouça aqui   SAIBA MAIS SOBRE O TEMA   Dia Mundial da Obesidade serve de alerta   Dia 4 de março é celebrada a data e este ano um dos objetivos da campanha no Brasil é dar voz às pessoas que sofrem com o problema   O Brasil pode ter até 29% da população vivendo com obesidade até 2030 as mulheres serão a maioria. Segundo o estudo realizado pelo Atlas Mundial da Obesidade em 2022 e divulgado pela Federação Mundial da Obesidade, é esperado que o Brasil viva com 29,7% da população adulta com obesidade até 2030. Deste total, 33,2% serão mulheres e 25,8% serão homens. Os números preocupam os especialistas e para isto a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (Sbem – MG) faz um alerta sobre o tema para a população. De acordo a presidente da Sbem MG, Flávia Maia, o aumento no número de pessoas com obesidade pode ter sido influenciado pela pandemia da Covid-19. “Houve um descontrole geral com a alimentação, com a saúde do sono e a falta de atividades físicas, esses fatores certamente contribuíram para isso.” Dados alarmantes Dados apontados na pesquisa realizada pelo Ipsos Global Advisor mostram que os brasileiros engordaram pelo menos 6,5 kg desde 2020, deixando o Brasil em primeiro lugar no ranking de países que mais ganharam peso, com 31% de média global. No cenário mundial, o número é ainda mais impactante. O estudo estima que mais de um bilhão da população adulta apresentará algum grau de obesidade nos próximos oito anos, o que representa 17,5% da população global. Desta forma, a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de interromper o aumento desta condição na sociedade até 2025, não será atingida. Maia reforça que, com índices tão preocupantes, é preciso uma atenção maior da comunidade médica e isto deve acontecer desde a infância. “Vivemos uma situação epidêmica. Junto à obesidade temos as comorbidades, ou seja, uma série de doenças que passam a ser desenvolvidas devido ao sobrepeso, gerando vários fatores de risco para a pessoa como a hipertensão, diabetes, problemas articulares, vários tipos de cânceres, dentre outros. Não é apenas uma questão de estética, mas sim de saúde.”   Doença Crônica A obesidade é uma doença crônica multifatorial e tem várias raízes. Tem um componente genético importante, mas fatores ambientais, sociais, de saúde mental, medicamentos, podem influenciar no ganho de peso. A pessoa que vive com obesidade não é “culpada” pela condição. “A campanha da Sbem e Abeso (Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e Síndrome Metabólica) deste ano quer focar nas histórias comuns das pessoas que vivem com obesidade, nos seus altos e baixos, nas suas dificuldades. Compartilhar esses aspectos pode ajudar a motivar outras pessoas a se cuidarem melhor e procurarem por ajuda.” A endocrinologista explica que é preciso incentivar uma alimentação saudável e reforça que o corre-corre diário não pode ser desculpa para uma alimentação não saudável. “Incluir a prática de exercícios físicos rotineiros também é fundamental. Sem isso a conta ao final não irá fechar e os principais atingidos serão o paciente, a família que sofre junto e o sistema de saúde que acaba por ficar sobrecarregado com o desenvolvimento de uma série de doenças.” No Brasil, o relatório Vigitel 2021, realizado pelo Ministério da Saúde, constatou que a população com sobrepeso é de 57,25%, e o índice de obesidade ficou em 22,35%, números que obtiveram alta quando comparados a 2019, sendo 55,4% para quem está acima do peso e 21,55% para indivíduos com algum grau de obesidade.    

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Notícias

Câncer de Intestino em alerta

Março Azul alerta sobre câncer do intestino A doença pode ser evitada e a remoção de lesões pré-malignas diminui a mortalidade CONFIRA AS ATIVIDADES – Iluminação de prédios públicos, de 10 a 31 de março, prédio da AMMG será iluminado – Palestras abertas ao público Data: 15 e 22 de março Horário: 12h às 13h Local: Auditório do Hospital Felício Rocho, das 12h às 13h. Inscrição: https://www.sympla.com.br/evento__1897575 – Mutirões de colonoscopia nos Hospitais: da Polícia Militar, das Clínicas da UFMG, Felício Rocho, Santa Casa de Misericórdia de BH, da Baleia, Metropolitano Célio de Castro, Vila da Serra e Santa Casa de Misericórdia de BH Data: 20 a 25 de março Público alvo: Pacientes previamente selecionados – Passeio ciclístico e ação nas praças Data: 26 de março Local: Praça da Savassi Horário: 9h Inscrição: https://www.sympla.com.br/evento/passeio-ciclistico-campanha-marco-azul/1904473   A Sociedade Mineira de Coloproctologia (SMCP), Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Regional Minas Gerais (Sobed MG), Associação Mineira de Gastroenterologia (AMG) e a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) realizam a campanha ‘Março Azul’, em alerta ao câncer do intestino. Durante todo o mês, com apoio das entidades nacionais, alertam para os riscos da doença, prevenção, diagnóstico e tratamento. A partir do dia 10 deste mês, a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) ilumina sua sede chamando atenção para o tema. Palestras, passeio ciclístico, orientações nas praças e mutirão de colonoscopia serão realizados (veja quadro). O câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2022 a estimativa foi de 45.630 novos casos, sendo 21.970 homens e 23.660 mulheres. O número de mortes confirmadas pelo Instituto em 2020 foi de 20.245, 9.889 homens e 10.356 mulheres. O vice-presidente da SMCP, Hélio Antônio Silva, explica que o câncer de intestino ou colorretal é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. “Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.”  Fatores de risco  Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. “Para evitar a doença é importante cultivar hábitos de vida saudável, boa alimentação, atividade física e a prevenção com exames de colonoscopia a partir dos 45 anos”, esclarece Silva. A atual presidente da SOBED MG, Karen Orsini de Magalhães Brescia, enfatiza que além dos hábitos saudáveis de vida é fundamental que todos realizem exame de colonoscopia a partir dos 45 anos, como parte dos cuidados de prevenção ao câncer de intestino: “Sem dúvida a forma mais eficaz para prevenção do câncer de intestino é através da realização da colonoscopia, exame que não só diagnostica, mas impede que o câncer se manifeste, uma vez que durante o exame é possível a retirada de pequenos pólipos que com o passar dos anos podem se transformar no câncer. É como se cortássemos o mal pela raiz”. A enfermidade incide em homens e mulheres de forma semelhante, principalmente a partir dos 45 a 50 anos de idade. Um caso recente veiculado nas mídias é o da cantora Preta Gil, 48 anos, filha do cantor e compositor Gilberto Gil. Diagnosticada em janeiro, ela já está em tratamento com quimioterapia e apresentando bons resultados, de acordo com a equipe que a acompanha em hospital no Rio de Janeiro. O anúncio da famosa reacendeu o olhar sobre a doença que têm também como fatores de risco a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo.   Quais os sintomas? Alterações como diarreia ou constipação; • Inchaço abdominal; • Cólicas abdominais; • Dor ou desconforto abdominal; • Mudanças na aparência ou sangue nas fezes; • Anemia; • Cansaço; • Perda de peso.   Qual o tratamento? Varia conforme o estágio da doença, a localização da lesão, além de seu tamanho e extensão. Dentre os procedimentos estão: • Radioterapia; • Quimioterapia; • Retirada de pólipo; • Colostomia; • Ileostomia; • Laparoscopia; • Proctocolectomia; • Ressecção intestinal. O que fazer? Em primeiro lugar procure um médico. A consulta é importante para avaliação, inclusive de hábitos que são considerados fatores de risco, se você tiver 45 anos ou mais e casos identificados na família, principalmente.  

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Confira os artigos recentes

Leia os mais recentes artigos científicos da Ginecologia e Obstetrícia    A Biblioteca Virtual da AMMG disponibiliza a edição mais recente da Obstetrics and Gynecology Clinics of North America intitulada “MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ”. O objetivo principal é fornecer aos leitores um recurso consolidado para auxiliar na prescrição de medicamentos para tratar condições comuns que afetam as pacientes grávidas. Você poderá acessar de forma livre, sem a necessidade de senha.   LEIA AQUI 

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Coloproctologia

Câncer de Intestino em alerta

Março Azul alerta sobre câncer do intestino A doença pode ser evitada e a remoção de lesões pré-malignas diminui a mortalidade   CONFIRA AS ATIVIDADES – Iluminação de prédios públicos, de 10 a 31 de março, prédio da AMMG será iluminado – Palestras abertas ao público Data: 15 e 22 de março Horário: 12h às 13h Local: Auditório do Hospital Felício Rocho, das 12h às 13h. Inscrição: https://www.sympla.com.br/evento__1897575 – Mutirões de colonoscopia nos Hospitais: da Polícia Militar, das Clínicas da UFMG, Felício Rocho, Santa Casa de Misericórdia de BH, da Baleia, Metropolitano Célio de Castro, Vila da Serra e Santa Casa de Misericórdia de BH Data: 20 a 25 de março Público alvo: Pacientes previamente selecionados – Passeio ciclístico e ação nas praças Data: 26 de março Local: Praça da Savassi Horário: 9h Inscrição: https://www.sympla.com.br/evento/passeio-ciclistico-campanha-marco-azul/1904473   A Sociedade Mineira de Coloproctologia (SMCP), Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Regional Minas Gerais (Sobed MG), Associação Mineira de Gastroenterologia (AMG) e a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) realizam a campanha ‘Março Azul’, em alerta ao câncer do intestino. Durante todo o mês, com apoio das entidades nacionais, alertam para os riscos da doença, prevenção, diagnóstico e tratamento. A partir do dia 10 deste mês, a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) ilumina sua sede chamando atenção para o tema. Palestras, passeio ciclístico, orientações nas praças e mutirão de colonoscopia serão realizados (veja quadro). O câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2022 a estimativa foi de 45.630 novos casos, sendo 21.970 homens e 23.660 mulheres. O número de mortes confirmadas pelo Instituto em 2020 foi de 20.245, 9.889 homens e 10.356 mulheres. O vice-presidente da SMCP, Hélio Antônio Silva, explica que o câncer de intestino ou colorretal é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. “Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.”   Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. “Para evitar a doença é importante cultivar hábitos de vida saudável, boa alimentação, atividade física e a prevenção com exames de colonoscopia a partir dos 45 anos”, esclarece Silva. A atual presidente da SOBED MG, Karen Orsini de Magalhães Brescia, enfatiza que além dos hábitos saudáveis de vida é fundamental que todos realizem exame de colonoscopia a partir dos 45 anos, como parte dos cuidados de prevenção ao câncer de intestino: “Sem dúvida a forma mais eficaz para prevenção do câncer de intestino é através da realização da colonoscopia, exame que não só diagnostica, mas impede que o câncer se manifeste, uma vez que durante o exame é possível a retirada de pequenos pólipos que com o passar dos anos podem se transformar no câncer. É como se cortássemos o mal pela raiz”. A enfermidade incide em homens e mulheres de forma semelhante, principalmente a partir dos 45 a 50 anos de idade. Um caso recente veiculado nas mídias é o da cantora Preta Gil, 48 anos, filha do cantor e compositor Gilberto Gil. Diagnosticada em janeiro, ela já está em tratamento com quimioterapia e apresentando bons resultados, de acordo com a equipe que a acompanha em hospital no Rio de Janeiro. O anúncio da famosa reacendeu o olhar sobre a doença que têm também como fatores de risco a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo.   Quais os sintomas? • Alterações como diarreia ou constipação; • Inchaço abdominal; • Cólicas abdominais; • Dor ou desconforto abdominal; • Mudanças na aparência ou sangue nas fezes; • Anemia; • Cansaço; • Perda de peso.   Qual o tratamento? Varia conforme o estágio da doença, a localização da lesão, além de seu tamanho e extensão. Dentre os procedimentos estão: • Radioterapia; • Quimioterapia; • Retirada de pólipo; • Colostomia; • Ileostomia; • Laparoscopia; • Proctocolectomia; • Ressecção intestinal. O que fazer? Em primeiro lugar procure um médico. A consulta é importante para avaliação, inclusive de hábitos que são considerados fatores de risco, se você tiver 45 anos ou mais e casos identificados na família, principalmente.

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Abertas as inscrições

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) lançou, em dois de março, o Prêmio Mellyssa de boas práticas na atenção à saúde materna e infantil. ✅ O objetivo é identificar, valorizar e divulgar ações e medidas de enfrentamento à mortalidade materna e infantil realizadas nos municípios de Minas Gerais. Poderão participar agentes públicos municipais, mediante inscrição gratuita, através de Relato de Experiência. O prazo é até 30 de abril de 2023. ✅ O formulário da inscrição é online, disponível no site projetomellyssa.mpmg.mp.br e no link da bio: https://forms.gle/NFiGq3YA7co6eLCXA ✅ Serão escolhidas as 10 melhores boas práticas, conforme regulamento.   CONHEÇA MAIS SOBRE O PROJETO MELLYSSA Mellyssa é o nome de uma criança que morreu logo após o nascimento, em decorrência de uma infecção congênita cujo exame de detecção deve fazer parte do pré-natal. Mesmo tendo sua mãe passado por várias consultas médicas durante a gestação, a doença só foi diagnosticada no final da gravidez, quando o quadro já era irreversível para a bebê. O prêmio, que surgiu dentro do projeto Mellyssa, busca valorizar ações de enfrentamento à mortalidade materna e infantil realizadas nos municípios de Minas. As inscrições são gratuitas, mediante Relato de Experiência, e vão até 30 de abril de 2023, no site projetomellyssa.mpmg.mp.br. Poderão participar agentes públicos municipais, independentemente do vínculo que mantenham com o município, individual ou coletividade (co-autoria), que tenham participado da concepção ou da execução da boa prática inscrita. É admitida a inscrição de mais de uma boa prática por município, porém, cada autor poderá inscrever apenas uma boa prática. Detalhes sobre o prêmio Mellyssa  Na inscrição, o interessado deverá descrever a boa prática na forma de Relato de Experiência, em formulário online, disponível em link no site projetomellyssa.mpmg.mp.br.  A estrutura é: título da experiência, autor(es), contextualização e justificativa, objetivos, atividades desenvolvidas e resultados. Será admitida a inserção de imagens e documentos. A boa prática deve ter por objeto atividades desenvolvidas no SUS, no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS). Os Relatos de Experiência que atenderem aos requisitos serão submetidos a uma comissão julgadora designada pela organização do Prêmio Mellyssa. As boas práticas receberão notas de zero a 10 segundo os critérios: inovação, criatividade, possibilidade de reprodução, alcance social, satisfação do usuário. A organização e a comissão julgadora poderão solicitar documentos e realizar visitas para comprovação das atividades e resultados descritos. As boas práticas serão premiadas da seguinte forma: I – Inserção do Relato de Experiência das 10 melhores práticas em e-book elaborado pela organização; II – Participação dos autores das cinco melhores boas práticas em programas da TV MP em uma série sobre o tema: Enfrentamento à mortalidade materna e infantil em Minas Gerais; III – Custeio de passagens e cinco diárias de dois autores, das três melhores boas práticas, para apresentação da boa prática em seminário internacional a ser realizado na Universidade de Coimbra, em Portugal. Poderão ser concedidas homenagens e menções honrosas a pessoas ou instituições a juízo da organização do prêmio. As comunicações e divulgações das atividades do Prêmio Mellyssa serão feitas no site projetomellyssa.mpmg.mp.br e no Instagram @projetomellyssa.mpmg. Projeto Mellyssa  Fruto de sua adesão ao Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional do Ministério Público, o Projeto Mellyssa é promovido pelo MPMG e conta com a parceria da Secretaria de Estado da Saúde e diversas instituições. O objetivo do projeto é desenvolver ações voltadas para o enfrentamento à mortalidade materna e infantil, com ênfase na atenção primária à saúde. Morte infantil e materna  Segundo relatório do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal (CEPMMIF) –, em 2020, 64% dos óbitos infantis e mais de 94% dos óbitos maternos ocorreram por causas evitáveis, boa parte deles, sensíveis a uma boa atenção à gestante (atenção pré-natal). Por outro lado, as mortes maternas e infantis ocorrem com mais frequência entre pessoas dos grupos mais vulneráveis socialmente (pobres, com baixa escolaridade, indígenas, residentes em regiões com menor desenvolvimento socioeconômico). Os dados revelam, portanto, grandes disparidades sociais, étnicas e regionais. Fonte: MPMG

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Pensar Mineiro 2023

Nefrologistas se reúnem no Pensar Mineiro   Na noite do dia 9 de março, nefrologistas se reúnem, no restaurante Coco Bambu, para o Pensar Mineiro 2023. O evento é uma sessão anátomo-clínica promovida pela Sociedade Mineira de Nefrologia. É composta pela apresentação de um caso e o debate do mesmo. Participam nefrologistas de diferentes serviços de nefrologia do estado, além do Patologista. Destina-se a todos aqueles interessados em doenças renais: nefrologistas, residentes, especializandos, equipe multidisciplinar etc.   Saiba sobre o Dia Mundial do Rim:   Doenças renais crônicas são um desafio para população   No Brasil estima-se que 150 mil pessoas são submetidas a algum tipo de terapia renal substitutiva. Somente em Minas Gerais são 20 mil pacientes   Muitos são os desafios enfrentados pelos pacientes com Doenças Renais Crônicas (DRC’s). Este ano pensando nisto, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e suas regionais lançam em março a campanha com o tema ‘Cuidar dos vulneráveis e estar preparado para os desafios inesperados’. A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em parceria com a Sociedade Mineira de Nefrologia (SMN), faz um alerta iluminando a sua sede de laranja de 7 a 10 de março.  O Dia Mundial do Rim será em nove de março de 2023 e várias ações estão programadas para abranger o maior número de pessoas, desde governantes, legisladores, educadores, profissionais de saúde e, principalmente, a população em geral.   Hoje, no Brasil, estima-se que 150 mil pessoas são submetidas a algum tipo de terapia renal substitutiva. Somente em Minas Gerais são 20 mil pacientes. A grande preocupação, segundo o presidente da SMN, Renato Jorge Palmeira de Medeiros, o subfinanciamento do setor tem provocado uma grave crise, gerando um risco do fechamento das clínicas de diálise que atendem predominantemente o Sistema Único de Saúde (85% dos pacientes que fazem diálise). “Ainda enfrentamos o problema de uma longa fila de espera para a admissão e a ausência de implantação de novos serviços.”   De acordo com o presidente da SMN, as pessoas com doenças renais crônicas vivem em uma situação de emergência, visto que precisam de cuidados contínuos e coordenados. “Nos últimos três anos tivemos esse problema agravado pelo impacto da Covid-19 no sistema de saúde. Governantes, gestores de saúde, a indústria, pacientes e cuidadores devem estar preparados a eventos inesperados para evitar a ruptura do acesso ao diagnóstico precoce, tratamento e cuidados.”   O nefrologista explica que a campanha também permanece com o chamado da necessidade do exame de creatinina para todos. Segundo o especialista, as doenças renais crônicas têm alta prevalência e de um a cada dez pessoas são portadoras das DRC’s. “Sua evolução é silenciosa e progressiva, daí a importância de um diagnóstico precoce para que um tratamento adequado seja instituído, evitando ou retardando a necessidade da terapia renal substitutiva no futuro.”   Fatores de risco As DRC’s se caracterizam por lesões nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências, pois os rins têm muitas funções, dentre elas: regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. De acordo com especialistas, seu desenvolvimento se dá por diversas causas, dentre elas: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, evolução de injúria renal aguda, rins policísticos. “É preciso estar atento a esses fatores de risco, como também conhecer o histórico familiar para DRC’s, bem como combater a obesidade, evitar o fumo e manter hábitos de vida saudáveis. A popularização de exames como o da creatinina, de urina rotina e ultrassom dos rins e do trato urinário são de grande valia.”   EVENTOS   Pensar Mineiro, destinado a médicos. Data: 9/03 Horário: 19h30 Inscrições: www.smn.org.br   Live ‘Paciente Renal Crônica do Estado de MG/Cofinanciamento’ – Destinado a especialistas Data: 8/03 Horário: 20h Mais informações: www.smn.org.br   Simpósio Multidisciplinar de Nefrologia da Santa Casa MG (exclusivo para médicos) Data: 10/03 Horário: 7h30 ás 17h Local: Salão Nobre da Santa Casa BH, rua ceara 333. *Haverá panfletagem e orientações para a população sobre as Doenças Renais.   Encerramento do primeiro encontro da Associação Mineira dos Centros de Nefrologia (Amicen) de 2023 Data: 11/03 Horário: 17h30 Local: Concentração na praça Largo das Forras, em Tiradentes/MG. Aberto ao público    

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Laqueadura e vasectomia

Novas regras para laqueadura e vasectomia As mudanças reduzem a idade mínima e asseguram a autonomia do paciente   A lei reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a realização dos procedimentos, extingue a necessidade do consentimento do cônjuge, além de permitir que mulheres façam o procedimento juntamente com o parto normal. Aprovada pelo Congresso Nacional em 2022, a lei nº 14.443/22 entrou em vigor no dia 2 de março.   A médica e diretora de defesa e valorização da Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), Mariana Seabra, destaca que se trata de um procedimento irreversível e, por isso, a decisão precisa ser tomada de forma consciente.   “Essa mudança é uma grande conquista, principalmente para as mulheres! Mesmo com a autonomia prevista em lei, antes de tomar a decisão, é preciso conhecer muito bem os outros métodos contraceptivos disponíveis, inclusive na rede pública de saúde. A minha orientação é que a pessoa converse com o médico e tire todas as dúvidas”, afirma Mariana Seabra.   Sobre a Sogimig   A Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais é uma entidade filiada à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Possui cerca de 2 mil associados e atua na atualização científica, defesa e valorização profissional e interiorização.   ——————————– Assessoria de imprensa (Sogimig) +Inovação | Comunicação e Estratégias Inteligentes Flávio Amaral / (31) 9 9235-9531 flavio@maisinovacao.com.br

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Laqueadura e vasectomia

Novas regras para laqueadura e vasectomia As mudanças reduzem a idade mínima e asseguram a autonomia do paciente   A lei reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a realização dos procedimentos, extingue a necessidade do consentimento do cônjuge, além de permitir que mulheres façam o procedimento juntamente com o parto normal. Aprovada pelo Congresso Nacional em 2022, a lei nº 14.443/22 entrou em vigor no dia 2 de março.   A médica e diretora de defesa e valorização da Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), Mariana Seabra, destaca que se trata de um procedimento irreversível e, por isso, a decisão precisa ser tomada de forma consciente.   “Essa mudança é uma grande conquista, principalmente para as mulheres! Mesmo com a autonomia prevista em lei, antes de tomar a decisão, é preciso conhecer muito bem os outros métodos contraceptivos disponíveis, inclusive na rede pública de saúde. A minha orientação é que a pessoa converse com o médico e tire todas as dúvidas”, afirma Mariana Seabra.   Sobre a Sogimig   A Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais é uma entidade filiada à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Possui cerca de 2 mil associados e atua na atualização científica, defesa e valorização profissional e interiorização.   ——————————– Assessoria de imprensa (Sogimig)  +Inovação | Comunicação e Estratégias Inteligentes Flávio Amaral / (31) 9 9235-9531 flavio@maisinovacao.com.br

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Doenças renais: um desafio

Doenças renais crônicas são um desafio para população   No Brasil estima-se que 150 mil pessoas são submetidas a algum tipo de terapia renal substitutiva. Somente em Minas Gerais são 20 mil pacientes   Muitos são os desafios enfrentados pelos pacientes com Doenças Renais Crônicas (DRC’s). Este ano pensando nisto, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e suas regionais lançam em março a campanha com o tema ‘Cuidar dos vulneráveis e estar preparado para os desafios inesperados’. A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em parceria com a Sociedade Mineira de Nefrologia (SMN), faz um alerta iluminando a sua sede de laranja de 7 a 10 de março.  O Dia Mundial do Rim será em nove de março de 2023 e várias ações estão programadas para abranger o maior número de pessoas, desde governantes, legisladores, educadores, profissionais de saúde e, principalmente, a população em geral.   NÚMEROS NO BRASIL Hoje, no Brasil, estima-se que 150 mil pessoas são submetidas a algum tipo de terapia renal substitutiva. Somente em Minas Gerais são 20 mil pacientes. A grande preocupação, segundo o presidente da SMN, Renato Jorge Palmeira de Medeiros, o subfinanciamento do setor tem provocado uma grave crise, gerando um risco do fechamento das clínicas de diálise que atendem predominantemente o Sistema Único de Saúde (85% dos pacientes que fazem diálise). “Ainda enfrentamos o problema de uma longa fila de espera para a admissão e a ausência de implantação de novos serviços.” De acordo com o presidente da SMN, as pessoas com doenças renais crônicas vivem em uma situação de emergência, visto que precisam de cuidados contínuos e coordenados. “Nos últimos três anos tivemos esse problema agravado pelo impacto da Covid-19 no sistema de saúde. Governantes, gestores de saúde, a indústria, pacientes e cuidadores devem estar preparados a eventos inesperados para evitar a ruptura do acesso ao diagnóstico precoce, tratamento e cuidados.” O nefrologista explica que a campanha também permanece com o chamado da necessidade do exame de creatinina para todos. Segundo o especialista, as doenças renais crônicas têm alta prevalência e de um a cada dez pessoas são portadoras das DRC’s. “Sua evolução é silenciosa e progressiva, daí a importância de um diagnóstico precoce para que um tratamento adequado seja instituído, evitando ou retardando a necessidade da terapia renal substitutiva no futuro.”   FATORES DE RISCO As DRC’s se caracterizam por lesões nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências, pois os rins têm muitas funções, dentre elas: regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. De acordo com especialistas, seu desenvolvimento se dá por diversas causas, dentre elas: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, evolução de injúria renal aguda, rins policísticos. “É preciso estar atento a esses fatores de risco, como também conhecer o histórico familiar para DRC’s, bem como combater a obesidade, evitar o fumo e manter hábitos de vida saudáveis. A popularização de exames como o da creatinina, de urina rotina e ultrassom dos rins e do trato urinário são de grande valia.”   EVENTOS   Pensar Mineiro, destinado a médicos. Data: 9/03 Horário: 19h30 Inscrições: www.smn.org.br   Live ‘Paciente Renal Crônica do Estado de MG/Cofinanciamento’ – Destinado a especialistas Data: 8/03 Horário: 20h Mais informações: www.smn.org.br   Simpósio Multidisciplinar de Nefrologia da Santa Casa MG (exclusivo para médicos) Data: 10/03 Horário: 7h30 ás 17h Local: Salão Nobre da Santa Casa BH, rua ceara 333. *Haverá panfletagem e orientações para a população sobre as Doenças Renais.   Encerramento do primeiro encontro da Associação Mineira dos Centros de Nefrologia (Amicen) de 2023 Data: 11/03 Horário: 17h30 Local: Concentração na praça Largo das Forras, em Tiradentes/MG. Aberto ao público  

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