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Câncer de Intestino em alerta

Câncer de Intestino em alerta

Março Azul alerta sobre câncer do intestino

A doença pode ser evitada e a remoção de lesões pré-malignas diminui a mortalidade

 

CONFIRA AS ATIVIDADES

– Iluminação de prédios públicos, de 10 a 31 de março, prédio da AMMG será iluminado

– Palestras abertas ao público
Data: 15 e 22 de março
Horário: 12h às 13h
Local: Auditório do Hospital Felício Rocho, das 12h às 13h.
Inscrição: https://www.sympla.com.br/evento__1897575

– Mutirões de colonoscopia nos Hospitais: da Polícia Militar, das Clínicas da UFMG, Felício Rocho, Santa Casa de Misericórdia de BH, da Baleia, Metropolitano Célio de Castro, Vila da Serra e Santa Casa de Misericórdia de BH
Data: 20 a 25 de março
Público alvo: Pacientes previamente selecionados

– Passeio ciclístico e ação nas praças
Data: 26 de março
Local: Praça da Savassi
Horário: 9h
Inscrição: https://www.sympla.com.br/evento/passeio-ciclistico-campanha-marco-azul/1904473

 

A Sociedade Mineira de Coloproctologia (SMCP), Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – Regional Minas Gerais (Sobed MG), Associação Mineira de Gastroenterologia (AMG) e a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) realizam a campanha ‘Março Azul’, em alerta ao câncer do intestino.

Durante todo o mês, com apoio das entidades nacionais, alertam para os riscos da doença, prevenção, diagnóstico e tratamento. A partir do dia 10 deste mês, a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) ilumina sua sede chamando atenção para o tema. Palestras, passeio ciclístico, orientações nas praças e mutirão de colonoscopia serão realizados (veja quadro).

O câncer de intestino abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus. Também é conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2022 a estimativa foi de 45.630 novos casos, sendo 21.970 homens e 23.660 mulheres. O número de mortes confirmadas pelo Instituto em 2020 foi de 20.245, 9.889 homens e 10.356 mulheres.

O vice-presidente da SMCP, Hélio Antônio Silva, explica que o câncer de intestino ou colorretal é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. “Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.”

 

Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são história familiar de câncer de intestino, história pessoal de câncer de intestino, ovário, útero ou mama, além de tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. “Para evitar a doença é importante cultivar hábitos de vida saudável, boa alimentação, atividade física e a prevenção com exames de colonoscopia a partir dos 45 anos”, esclarece Silva.

A atual presidente da SOBED MG, Karen Orsini de Magalhães Brescia, enfatiza que além dos hábitos saudáveis de vida é fundamental que todos realizem exame de colonoscopia a partir dos 45 anos, como parte dos cuidados de prevenção ao câncer de intestino: “Sem dúvida a forma mais eficaz para prevenção do câncer de intestino é através da realização da colonoscopia, exame que não só diagnostica, mas impede que o câncer se manifeste, uma vez que durante o exame é possível a retirada de pequenos pólipos que com o passar dos anos podem se transformar no câncer. É como se cortássemos o mal pela raiz”.

A enfermidade incide em homens e mulheres de forma semelhante, principalmente a partir dos 45 a 50 anos de idade. Um caso recente veiculado nas mídias é o da cantora Preta Gil, 48 anos, filha do cantor e compositor Gilberto Gil. Diagnosticada em janeiro, ela já está em tratamento com quimioterapia e apresentando bons resultados, de acordo com a equipe que a acompanha em hospital no Rio de Janeiro. O anúncio da famosa reacendeu o olhar sobre a doença que têm também como fatores de risco a obesidade, o tabagismo e o sedentarismo.

 

Quais os sintomas?

• Alterações como diarreia ou constipação;
• Inchaço abdominal;
• Cólicas abdominais;
• Dor ou desconforto abdominal;
• Mudanças na aparência ou sangue nas fezes;
• Anemia;
• Cansaço;
• Perda de peso.

 

Qual o tratamento?

Varia conforme o estágio da doença, a localização da lesão, além de seu tamanho e extensão. Dentre os procedimentos estão:
• Radioterapia;
• Quimioterapia;
• Retirada de pólipo;
• Colostomia;
• Ileostomia;
• Laparoscopia;
• Proctocolectomia;
• Ressecção intestinal.

O que fazer?

Em primeiro lugar procure um médico. A consulta é importante para avaliação, inclusive de hábitos que são considerados fatores de risco, se você tiver 45 anos ou mais e casos identificados na família, principalmente.

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