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Dia Mundial sem tabaco

Dia Mundial Sem Tabaco

Especialistas alertaram população sobre o consumo do cigarro que causa 200 mil mortes de brasileiros por ano

 

No dia 21 de maio, a Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC), em parceria com a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) e a Sociedade dos Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg), promove ação para comemorar o Dia Mundial Sem Tabaco. De 9h às 13h, no Mercado Central de Belo Horizonte, especialistas irão medir a pressão arterial e glicemia, e irão distribuir material educativo com alertas sobre os fatores de risco cardíacos ligados ao consumo do cigarro.

O tabagismo é a principal causa de morte evitável e importante fator de risco para o desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como são os casos das doenças cardiovasculares, pulmonares e os cânceres. Dados do Ministério da Saúde (MS) apontam o tabaco como o responsável por 200 mil mortes por ano no Brasil: responde por 25% das mortes causadas por infarto do miocárdio e angina de peito, 45% das mortes por infarto do miocárdio na faixa de idade abaixo dos 65 anos, e 90% dos casos de câncer de pulmão.

O diretor da SMC e coordenador da ação, Evandro Guimarães, explica que já foi identificada na fumaça do cigarro a presença de 4.720 substâncias tóxicas. “A nicotina é a droga psicoativa que mais causa de dependência. Eleva a frequência cardíaca e a pressão arterial.” Ele complementa afirmando que os fumantes passivos também são afetados: “Os bebês de mães fumantes podem nascer prematuramente ou com baixo peso”. Outra forma de intoxicação pelo tabaco é o Narguilé (cachimbo com água), que equivale a fumar 100 cigarros.

 

O percentual de brasileiros que fumam caiu 30,7% nos últimos nove anos, de acordo com o relatório de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2014. Atualmente, 10,8% dos brasileiros fumam. Entre os principais fatores para a queda do consumo do tabaco no Brasil está o aumento do preço dos cigarros. Ainda de conforme o relatório está ocorrendo inversamente um aumento do consumo de cigarros industrializados de origem ilícita (contrabando).

Guimarães conta que um fator importante também para a queda no hábito de fumar é a oferta crescente de tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para quem quer abandonar o cigarro. Em 2013, mais de 70% dos brasileiros que tentaram parar de fumar foram atendidos pelo SUS, segundo o MS. “Isso é especialmente relevante porque a maioria dos fumantes pertence ao grupo da população com menor renda”, reflete o especialista.

A ação é gratuita e conta com o apoio do Laboratório Hermes Pardini. Não é necessária inscrição prévia. Mais informações: (31) 3274 6839.

 

ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:

Assessoria de Imprensa da AMMG

Daniela Colen / Nétali Leite / Renata Clímaco

(31) 3247 1630 / 3247 1615 / 3247 1639

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