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Dia Mundial Sem Tabaco

28 de maio de 2019

O Dia Mundial sem Tabaco foi criado em 1987, pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O objetivo é  alertar a população mundial sobre os malefícios do tabagismo ativo e passivo. Desta forma, desencorajar o uso do tabaco em qualquer forma. Infelizmente, anualmente, morrem cerca de sete milhões de pessoas no mundo. Dessas, cerca de 900 mil são não fumantes, mas morrem pelo tabagismo passivo. No Brasil, há cerca de 156 mil mortes anuais (428 mortes por dia).

Em 2019, o tema escolhido pela OMS é ‘Tabaco e Saúde Pulmonar'. O foco é no impacto negativo que o uso do tabaco e a exposição ao fumo passivo exercem sobre a saúde pulmonar. Afinal, os pulmões desempenham na saúde e bem-estar das pessoas um papel fundamental.

No próximo dia 31 de maio (sexta-feira), de 9h às 12h, a Comissão de Controle do Tabagismo Alcoolismo e uso de outras Drogas da Associação Médica de Minas Gerais (Contad AMMG) realizará um evento educativo, em parceria com o Hospital Júlia Kubitschek (Fhemig). O hospital é importante referência estadual e nacional no tratamento das doenças pulmonares.

Dados são alarmantes

Segundo a OMS, o tabagismo é a principal causa evitável de morte em todo o mundo. É responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis, sendo:

  • 85% das mortes por Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (bronquite e enfisema);
  • 30% por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo do útero, estômago e fígado);
  • 25% por doenças coronarianas (angina e infarto do miocárdio);
  • 25% por acidentes vasculares cerebrais (AVC).

No caso do câncer do pulmão, 85% a 90% são provocados pelo uso do tabaco. O tabagismo também agrava a asma, restringindo a atividade do indivíduo e contribuindo para a incapacidade. É também um fator importante de risco para o desenvolvimento de outras enfermidades, como:

  • tuberculose,
  • infecções respiratórias,
  • úlceras digestivas,
  • impotência sexual,
  • infertilidade em mulheres e homens,
  • osteoporose
  • catarata.

A exposição de adultos não-fumantes à poluição do ambiente causada pelo fumo (tabagismo passivo) aumenta o risco de câncer do pulmão, infarto do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais, tuberculose, piora da asma brônquica e outras doenças.
A gestante que fuma tem um risco aumentado de complicações da gravidez, como abortos, sangramentos, partos prematuros, etc. Pode haver danos para o bebê, como baixo peso de nascimento, aumento do risco de morte súbita infantil, adoecimento e morte por doenças respiratórias nos primeiros anos de vida e comprometimento da inteligência e do comportamento. As crianças que convivem com fumantes têm também maior risco de adoecimento e morte por infecções respiratórias e asma brônquica na infância, bem como de câncer do pulmão e doenças pulmonares crônicas na vida adulta.