Autor: jonasjabour

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Sua criança enxerga bem?

Sua criança enxerga bem?   Volta às aulas requer atenção dos pais e responsáveis quanto à visão de seus filhos e uma consulta de rotina com o médico oftalmologista   A saúde ocular infantil é primordial para o desenvolvimento das crianças seja em casa, na escola e/ou outros ambientes que frequenta. Com o retorno às aulas, a Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), em parceria com a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), alerta pais e responsáveis para que se atentem sobre como está a visão dos filhos e que os leve ao médico oftalmologista para consulta de rotina.   O Ministério da Saúde (MS) aponta que 30% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de ametropia (erro de refração ocular que dificulta a nitidez da imagem na retina). Os especialistas afirmam que até a adolescência, miopia, hipermetropia e astigmatismo são os erros refrativos mais comuns. Eles comprometem a formação do foco das imagens e são detectados em cerca de 20% das crianças com idades entre 5 e 9 anos, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). De 3% a 10% desse grupo precisam usar óculos, conforme a instituição. Em 2018, o CBO levantou que a prevalência da cegueira é de 0,6 a cada 1.000 crianças.   De acordo com o diretor da SMO e da AMMG, Luiz Carlos Molinari, mesmo que não haja queixas, o ideal é que a criança seja levada ao especialista pelo menos uma vez ao ano. “Observar o comportamento dos filhos ajuda muito a identificar possíveis problemas oculares. Os sinais podem ser: aproximar demais os objetos do rosto; tropeçar com frequência e esbarrar em tudo; sentar muito perto da televisão; ter dores de cabeças constantes; lacrimejar excessivamente; vermelhidão; entres outras coisas”, explica.   Molinari avalia que quando não se enxerga bem, o aprendizado é comprometido assim como o relacionamento com os colegas de classe e com os professores. “Sem ver direito as anotações no quadro ou os livros, a criança fica atrás das outras na hora de aprender. Além do olhar de quem cuida, os docentes também podem ajudar avaliando o desempenho e como os pequenos se comportam em sala de aula”, completa. Para ele, ações como diminuir o uso de telas, notar diferenças no modo de agir e visitas periódicas ao médico oftalmologista são a chave para cuidar das doenças oculares na infância.   Ele esclarece que no dia a dia algumas medidas são simples e contribuem para evitar doenças oculares. “Mantenha os olhos sempre higienizados, utilize óculos de sol, bonés, chapéus, para proteger do vento e das ações de raios UVA e UVB e evite coçá-los com frequência. No caso de olho seco, o profissional pode indicar lubrificantes oculares, ou lágrimas artificiais adequadas. Evite automedicação, como colírios contendo corticoides, que podem aumentar a incidência de catarata ou glaucoma. Mediante qualquer queixa, como dor, sensação de areia, olhos vermelhos ou falhas na visão, procure um oftalmologista.”   O diretor da SMO destaca que é possível prevenir e tratar muitas enfermidades e quando o cuidado é iniciado precocemente as chances são ainda maiores. “Friso ainda que o exame é um ato médico e só deve ser realizado pelo oftalmologista.”  

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Sua criança enxerga bem?

Sua criança enxerga bem? Volta às aulas requer atenção dos pais e responsáveis quanto à visão de seus filhos e uma consulta de rotina com o médico oftalmologista   A saúde ocular infantil é primordial para o desenvolvimento das crianças seja em casa, na escola e/ou outros ambientes que frequenta. Com o retorno às aulas, a Sociedade Mineira de Oftalmologia (SMO), em parceria com a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), alerta pais e responsáveis para que se atentem sobre como está a visão dos filhos e que os leve ao médico oftalmologista para consulta de rotina. Problemas mais comuns O Ministério da Saúde (MS) aponta que 30% das crianças em idade escolar apresentam algum tipo de ametropia (erro de refração ocular que dificulta a nitidez da imagem na retina). Os especialistas afirmam que até a adolescência, miopia, hipermetropia e astigmatismo são os erros refrativos mais comuns. Eles comprometem a formação do foco das imagens e são detectados em cerca de 20% das crianças com idades entre 5 e 9 anos, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). De 3% a 10% desse grupo precisam usar óculos, conforme a instituição. Em 2018, o CBO levantou que a prevalência da cegueira é de 0,6 a cada 1.000 crianças. Procure sempre um especialista De acordo com o diretor da SMO e da AMMG, Luiz Carlos Molinari, mesmo que não haja queixas, o ideal é que a criança seja levada ao especialista pelo menos uma vez ao ano. “Observar o comportamento dos filhos ajuda muito a identificar possíveis problemas oculares. Os sinais podem ser: aproximar demais os objetos do rosto; tropeçar com frequência e esbarrar em tudo; sentar muito perto da televisão; ter dores de cabeças constantes; lacrimejar excessivamente; vermelhidão; entres outras coisas”, explica. Aprendizado Comprometido Molinari avalia que quando não se enxerga bem, o aprendizado é comprometido assim como o relacionamento com os colegas de classe e com os professores. “Sem ver direito as anotações no quadro ou os livros, a criança fica atrás das outras na hora de aprender. Além do olhar de quem cuida, os docentes também podem ajudar avaliando o desempenho e como os pequenos se comportam em sala de aula”, completa. Para ele, ações como diminuir o uso de telas, notar diferenças no modo de agir e visitas periódicas ao médico oftalmologista são a chave para cuidar das doenças oculares na infância. Tome medidas simples Ele esclarece que no dia a dia algumas medidas são simples e contribuem para evitar doenças oculares. “Mantenha os olhos sempre higienizados, utilize óculos de sol, bonés, chapéus, para proteger do vento e das ações de raios UVA e UVB e evite coçá-los com frequência. No caso de olho seco, o profissional pode indicar lubrificantes oculares, ou lágrimas artificiais adequadas. Evite automedicação, como colírios contendo corticoides, que podem aumentar a incidência de catarata ou glaucoma. Mediante qualquer queixa, como dor, sensação de areia, olhos vermelhos ou falhas na visão, procure um oftalmologista.” O diretor da SMO destaca que é possível prevenir e tratar muitas enfermidades e quando o cuidado é iniciado precocemente as chances são ainda maiores. “Friso ainda que o exame é um ato médico e só deve ser realizado pelo oftalmologista.” Saiba mais em: http://smo.org.br/

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Dermatologia

Ouça o novo PodCast

Neste PodCast, o representante da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Minas Gerais e coordenador do centro de referência em hanseníase do Hospital das Clínicas da UFMG, Marcelo Grossi, fala sobre diagnóstico, tratamento e novidades sobre a hanseníase. Ouça aqui! Saiba mais sobre a doença na SBD Biblioteca Virtual em Saúde

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AMMG completa 77 anos

A AMMG completa 77 anos e celebra com você uma trajetória dedicada à medicina e à sociedade. A todos os médicos mineiros, o nosso agradecimento! QUEM SOMOS A AMMG é uma entidade de classe que valoriza a atividade médica, favorecendo o desempenho profissional, privilegiando o aprimoramento científico e a capacitação do médico. HISTÓRIA A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) nasceu no dia 19 de janeiro de 1946, quando os médicos já se organizavam em sociedades de especialidades, na capital mineira. O professor Otto Cirne, titular da Diretoria de Saúde Pública na época, orientado juridicamente, propôs a criação de uma entidade única, que congregasse todas as especialidades. Foi constituída uma diretoria provisória, comandada pelo próprio Otto Cirne, primeiro presidente da AMMG. Nesta época, a Associação era a única instituição representativa da classe no estado e passou a desenvolver, de forma crescente, atividades científicas, sociais e culturais, bem como defender os interesses de seus associados e comunidade. Em 1948, o segundo presidente, Henrique Marques Lisboa, trabalhou para conseguir a sede própria, resultando na compra do prédio na Avenida João Pinheiro, onde está sediada até hoje. A cada gestão, foram efetuadas melhorias, investimentos na educação continuada, ampliação dos serviços oferecidos aos associados e presença constante junto às filiadas em todas as regiões do estado. MISSÃO Associar e representar os médicos mineiros, promovendo o aprimoramento e a valorização profissional, com ética e responsabilidade social. VALORES Ética Ciência Transparência Responsabilização Responsabilidade Social Conheça mais um pouco da história da AMMG em nosso Atlas

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Benefício - Clube AMMG Mais

Aprenda um novo idioma

Novo benefício AMMG para quem quer aprender uma nova língua A In Company curso de inglês é o mais novo benefício oferecido pela AMMG. Uma plataforma 100% digital, com professores experientes e atualizados, em horários personalizados para se adequar às necessidades da empresa e à rotina dos alunos, em qualquer lugar. Mais informações: (22) 99783 5900, Caique ou (21) 98301 4835, Rivian. Como ter acesso? O associado pode procurar diretamente a parceira e apresentar a declaração de sócio quite, que deverá ser retirada diretamente na área restrita do site ou solicitada aos setores de relacionamento ou central de atendimento. Contatos: (31) 3247 1631 ou 3247 1623. Confira o que você tem acesso: Desconto em 29% em relação à tabela normal; Material didático com condições especiais; Exame de nivelamento gratuito; Carga horária extra de conversação gratuita com conteúdo direcionado à atuação médica: Horário flexível e personalizado de acordo com a disponibilidade de cada aluno.

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Janeiro Roxo – Hanseníase

A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não   Campanha ‘Janeiro Roxo’ chama atenção para a doença que tem sido desconsiderada, inclusive, pela indústria farmacêutica   Durante a segunda quinzena do mesmo deste mês, a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Minas Gerais (SBD MG), ilumina sua sede chamando atenção para o ‘Janeiro Roxo’. Com o lema ‘A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não!’, especialistas pedem cautela para a doença que está sendo desconsiderada por alguns tomadores de decisão e segmentos da indústria farmacêutica, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).   De acordo com a presidente da SBD MG, Gisele Viana de Oliveira, a doença não é vista por esses grupos como prioridade em sua prevenção e tratamento. No Brasil, cerca de 30 mil novos casos são detectados todos os anos. “É um dado alarmante, cujo enfrentamento depende, de um lado, do aperfeiçoamento e implementação plena de políticas públicas e, de outro lado, campanhas que ensinem as pessoas a lidar com a patologia.”   O Mycobacterium leprae, que provoca a hanseniase, é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por esta razão, conforme Oliveira, todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente devem ser examinadas por um médico dermatologista.   A enfermidade apresenta como principais sintomas manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil. “Uma pessoa com pode segurar uma caneca quente na palma da mão e não sentir o calor ou até mesmo que está se queimando”, explica a presidente da SBD MG.   O que a SBD e suas regionais buscam é conscientizar a população sobre as manifestações clínicas da doença e assegurar a todos acesso ao diagnóstico e ao tratamento precoce. “Ao observar sintomas, deve-se procurar ajuda médica. Os postos de saúde contam com equipe de saúde da família para orientar o doente e família sobre o tratamento”, afirma a dermatologista.   A campanha também serve para lembrar que quem tem diagnóstico para hanseníase deve começar a tomar os medicamentos prescritos de imediato. Ao fazer isto, o paciente deixa de ser transmissor da doença. A especialista conclui que “é importante não abandonar o tratamento ou deixar de tomar os remédios”.   A SBD MG faz ainda um importante alerta: “durante a pandemia da Covid-19 proliferaram clínicas e profissionais não médicos se apresentando como especialistas em pele. Tem sido comum dermatologistas receberem pacientes com diagnóstico de sua doença atrasado por terem procurado tratamento com pessoas não qualificadas. O único especialista apto a diagnosticar, portanto a tratar manchas e outras questões relacionadas à pele é o médico dermatologista. Manchas na pele, por exemplo, podem ser várias doenças”.   SINAIS E SINTOMAS Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil. • Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros • Perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração • Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações • Dor e espessamento nos nervos periféricos • Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés • Caroços no corpo • Pele seca • Olhos ressecados • Feridas, sangramento e ressecamento no nariz • Febre e mal-estar geral   Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

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Janeiro Roxo – Hanseníase

A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não   Campanha ‘Janeiro Roxo’ chama atenção para a doença que tem sido desconsiderada, inclusive, pela indústria farmacêutica   Durante a segunda quinzena do mesmo deste mês, a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em parceria com a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Minas Gerais (SBD MG), ilumina sua sede chamando atenção para o ‘Janeiro Roxo’. Com o lema ‘A hanseníase é negligenciada, mas a saúde não!’, especialistas pedem cautela para a doença que está sendo desconsiderada por alguns tomadores de decisão e segmentos da indústria farmacêutica, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).   De acordo com a presidente da SBD MG, Gisele Viana de Oliveira, a doença não é vista por esses grupos como prioridade em sua prevenção e tratamento. No Brasil, cerca de 30 mil novos casos são detectados todos os anos. “É um dado alarmante, cujo enfrentamento depende, de um lado, do aperfeiçoamento e implementação plena de políticas públicas e, de outro lado, campanhas que ensinem as pessoas a lidar com a patologia.”   O Mycobacterium leprae, que provoca a hanseniase, é transmitido por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da doença. Por esta razão, conforme Oliveira, todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente devem ser examinadas por um médico dermatologista.   A enfermidade apresenta como principais sintomas manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil. “Uma pessoa com pode segurar uma caneca quente na palma da mão e não sentir o calor ou até mesmo que está se queimando”, explica a presidente da SBD MG.   O que a SBD e suas regionais buscam é conscientizar a população sobre as manifestações clínicas da doença e assegurar a todos acesso ao diagnóstico e ao tratamento precoce. “Ao observar sintomas, deve-se procurar ajuda médica. Os postos de saúde contam com equipe de saúde da família para orientar o doente e família sobre o tratamento”, afirma a dermatologista.   A campanha também serve para lembrar que quem tem diagnóstico para hanseníase deve começar a tomar os medicamentos prescritos de imediato. Ao fazer isto, o paciente deixa de ser transmissor da doença. A especialista conclui que “é importante não abandonar o tratamento ou deixar de tomar os remédios”.   A SBD MG faz ainda um importante alerta: “durante a pandemia da Covid-19 proliferaram clínicas e profissionais não médicos se apresentando como especialistas em pele. Tem sido comum dermatologistas receberem pacientes com diagnóstico de sua doença atrasado por terem procurado tratamento com pessoas não qualificadas. O único especialista apto a diagnosticar, portanto a tratar manchas e outras questões relacionadas à pele é o médico dermatologista. Manchas na pele, por exemplo, podem ser várias doenças”.   SINAIS E SINTOMAS Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil. • Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros • Perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração • Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações • Dor e espessamento nos nervos periféricos • Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés • Caroços no corpo • Pele seca • Olhos ressecados • Feridas, sangramento e ressecamento no nariz • Febre e mal-estar geral   Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

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Leia no Jornal AMMG

Esta edição do Jornal da Associação Médica debate o aumento do consumo de medicamentos sob controle com prescrição médica e receita especial. Foram receitados em grande volume antidepressivos, ansiolíticos, sedativos, pílula para dormir, anticonvulsionantes e antiepiléticos. Os dados são de pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia e chamam atenção dos especialistas para a cautela no momento de prescrever os fármacos controlados. Clique aqui! Leia também Como lidar com notícias difíceis É importante saber sobre gestão Especialidades empossam novos diretores Saiba mais Sotamig  Somiti Ministério da Saúde/Cartilha Notícias Difíceis #ammg #medicamentocontrolado #notíciasdifíceis #gestão

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Reflexão covídica longa

Reflexão covídica longa Há muitos famosos opinando fora dos limites da fama. E especialistas flamejam estantes vazias. Depois de ter ajudado a suplantar os momentos mais críticos, atuado como professor e médico voluntário, e um pouco rouco, preferi recolher-me. Perdido na tolerância de John Locke, angústias meditam-me caminhos. Relutante, neste conturbado momento em que a ideociência se alonga mais do que devia, julguei oportuno relembrar alguns conceitos fundamentais. Primeiro, entender os coronavírus. Em 1987, trabalhei com cultura de coronavírus no Laboratório de Segurança Máxima do CDC (Center of Disease Control and Prevention), em Atlanta. Por que coronavírus? Porque era vírus conhecido do sistema imune humano e de baixíssimo risco, portanto, ideal para treinamentos. Assim foi, até que fosse considerado hábil para lidar com as perigosas riquétsias.  Robert Ricketts e Stanislaus von Prowazek que o digam… O grande cientista brasileiro, Henrique da Rocha Lima, descobridor do agente do tifo endêmico (1916), homenageou seus amigos, falecidos em decorrência de contaminação laboratorial, dando-lhe o nome Rickettsia prowazekii.  Recebeu em honrada retribuição (1917) o nome do agente da febre das trincheiras/doença da arranhadura do gato, Rochalimaea quintana. Atualmente, beirando o esquecimento, pois o nome foi trocado no final do século XX para Bartonella quintana, sob silêncio tolerante da classe científica brasileira. Reminiscências… Observe-se que os coronavírus são de existência paralela aos animais, e os coronavírus humanos são conhecidos do sistema imune humano, desde tempos imemoráveis. Identificadas no último século, no mínimo quatro “cepas mutantes”, causaram epidemias em humanos. Todas se encontram amortecidas e sob “controle imune” no grupo das viroses respiratórias. Podem causar mortes? Certamente, todas as viroses, particularmente as respiratórias, podem evoluir desfavoravelmente e causar morte por lesão direta, infecção secundária ou resposta inflamatória. Convém lembrar que há outras doenças, que exigem cuidados, e que o correr dos anos é o maior fator de morte… Segundo, rememorar os conceitos de transmissibilidade e virulência. Ser mais transmissível, ser mais grave e ser mais letal são conceitos intricados, mas distintos, e têm diferentes implicações. Doenças virais, em especial as respiratórias, à medida que grassam, modificam a sua transmissão e reduzem a letalidade. A resistência imune e as vacinas afetam favoravelmente essas taxas, que serpenteiam surtos. Em suma, novas “subvariantes” podem ser mais transmissíveis, porém, quase sempre, menos graves. O medo, no entanto, reacende traumas e induz comportamentos moucos. Alguns, inócuos ou benéficos e preventivos; outros, danosos, antecipam a morte social, com requintes de dolorosa proteção. Terceiro, e não menos importante, respeitar a economia, os fornecedores especializados em “covidemia”. A força de bilhões de dólares não pode ser desconsiderada. Quanto mais longa e infesta, melhor para o comércio. Chegou-se a ofertar tecidos matadores de vírus para confecção de máscaras. O mercado de diagnóstico laboratorial navega solto no bulício popular. Os sistemas de saúde aceitam a demanda livre e a custo de mercado do diagnóstico para covide, mas ignoram o uso do mesmo método molecular para diagnóstico diferencial das meningoencefalites e pneumonias.   Vamos ao agora Uma variante mutante dos coronavírus, Sars/Cov2, originária de outra espécie animal, fugiu da capacidade protetiva imune, e o resto todos sabem. E já se esqueceram da origem… Certo é, o tempo nos devolverá o equilíbrio. Até que isso ocorra, “subvariantes” selecionadas entre as bilhões, que surgem normalmente todos os dias, decorrentes de erros no processo de replicação viral, comuns para esses vírus, muito raramente adquirem viabilidade, vantagens e sobrevivem, causando surtos em exponencial descendente de gravidade. A história sinaliza, a exemplo da gripe espanhola, mais letal do que a covide (30 milhões de mortes na primeira onda e num mundo menos populoso), que, após passagens sucessivas, tudo se acomodará no val das gripes… Não é novo o uso de desgraceiras para atacar ou defender governos. Mazela antiga. Nova, a disponibilização de meios massivos de divulgação real ou tendenciosa, desprovida de pudores. Pesou na desdita a humanidade despreparada para a primeira epidemia com contagem de mortos em tempo real. Em previsível decorrência, o ignorante boceja, admira e sofre, presa fácil. Saliente-se que somos todos mais ou menos ignorantes, mais ou menos sensíveis e medrosos, em algo, estiolados. Então, o que é novo? A sensação de risco em tempo real. A consciência da finitude iminente, perceptível no horizonte visual: a morte comum –aceitável – e a causada pela covide – pavorosa e intolerável. Somam-se seus desdobramentos econômico-científicos. A oferta e a procura pelo diagnóstico podem tornar-se ferramenta complicante, pois, além de ignorar a confiabilidade do teste, o mesmo não é feito para as demais doenças, algumas até mais graves. O cliente/paciente contenta-se com a resposta binária: É ou não é covide? Uma “variante moderna do ser ou não ser…,” ou, do ainda mais antigo, que Sócrates: Ex nihilo, nihil fit. Quando o não é finaliza, tem hálito de não ser. O uso da máscara na evitação da covide parece ser a única utilidade deste estribo facial, tão importante na guerra contra as infecções respiratórias. Pobre tuberculose, desprezada, segue e agradece. O medo descomedido, o impacto no sistema psíquico e as doenças concomitantes (quando não se procura o diagnóstico precocemente, compromete-se a causa e a gravidade do diagnóstico posterior), além de sequelas em fase de comprovação científica, resultando em nova doença, “a síndrome pós-covide” ou “covide longa”. Longo mesmo será o caminho, se há fumaça nas encruzilhadas e óleo nas curvas sinuosas, ou será que o poeta está certo, não há caminhos… Há questões novas e outras velhas, ressurgindo, reinventadas. Enquanto a tolerância bamboleia nos extremos da mediania, só o tempo e as gerações, faceando o pensamento de WO Quine – a ciência é o árbitro final da verdade –, garimparão respostas, dependentes da tolerância democrática.  Esta, a democracia, exige defesa, é luz a ser conquistada a cada dia. Aquela, a ciência, é luz perdida ou não, mas resistirá às trevas do sem fim!   – Sancho, vês aquilo? – Não, não vejo, meu senhor. – Tu estás certo! Só se vê aquilo que se conhece…   Assino Eu ou Sancho?! José Carlos Serufo Membro da Academia Mineira de Medicina IHGMG, cad 44

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Chegou o ‘Janeiro Dourado’

‘Janeiro Dourado’ incentiva prática do esporte AMMG ilumina sede para chamar atenção sobre a importância da atividade física como meta para o ano inteiro   Durante o mês de janeiro, a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em parceria com a Sociedade Mineira de Medicina do Exercício e do Esporte (Smexe), ilumina sua sede e chama a atenção sobre a relevância da prática esportiva durante o ano inteiro com a campanha ‘Janeiro Dourado’. Especialistas em medicina esportiva incentivam a prática de exercício físico além da promoção de hábitos de vida saudáveis como alimentação e hidratação adequados, sono regular, lazer, cuidados com a saúde mental, não fumar e evitar o consumo de álcool.   Para a presidente da Smexe, Flávia Costa Oliveira Magalhães, o início do ano é sempre tempo de renovar as energias, rever os propósitos e fazer novas promessas, entre elas começar alguma atividade física. “Quando falamos de saúde é fundamental pensarmos na prática esportiva como um dos principais pilares dessa meta.” Ela destaca a necessidade da avaliação feita por médico capacitado antes do início de um programa de exercícios. “A campanha reforça que se exercitar regularmente reduz os riscos de doenças cardiovasculares, metabólicas como diabetes, diversos tipos de cânceres, auxilia na redução de peso, além de melhorar a saúde óssea e a imunidade”, completa.   De maneira geral, praticar esporte é um plano de saúde vitalício, pois uma série de enfermidades podem ser evitadas ou tratadas com o exercício físico. A constância com as atividades físicas pode controlar também o ganho de peso afastando a obesidade que hoje atinge 22% da população brasileira. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2021, revelam que cerca de 47% dos brasileiros são sedentários. Entre os jovens o número é maior e ainda mais alarmante: 84%. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição no ranking mundial.   Magalhães explica que essa estatística mostra o quanto as campanhas são importantes para incentivar a prática segura de exercícios físicos. “O acompanhamento do médico do esporte periodicamente deve ser um aliado ao indivíduo de forma geral, seja o amador ou de alto rendimento, agindo na prevenção de lesões, de eventos graves como a morte súbita e na melhora da performance, repercutindo de forma positiva para a saúde.” Cuide da sua saúde, o ‘Janeiro Dourado’ deve ser lembrado o ano todo.

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