Autor: jonasjabour

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A Associação Médica de Minas Gerais e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG) apoiam a campanha promovida pelo Dia Mundial das Doenças Raras. A iniciativa é da Casa de Maria, de Belo Horizonte, primeira no estado a acolher doentes raros e seus familiares, com projetos que incluem oficinas terapêuticas e pedagógicas, reabilitação, assistências social e jurídica. Profissionais de diversas áreas atuam para promover, prevenir e estimular a capacidade funcional das crianças, possibilitando uma maior independência e reintegração social. Quer participar? Todos podem ajudar por meio do voluntariado e também com o apadrinhamento das crianças. Você pode ajudar também com a doação de seus talentos, habilidades e tempo. Saiba mais pelo site: https://casademariamg.com.br/comoajudar/ O QUE SÃO DOENÇAS RARAS Doenças raras são definidas pelo número reduzido de pessoas afetadas: 65 indivíduos a cada 100.000 pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas, que variam de enfermidade para enfermidade, assim como de pessoa para pessoa afetada pela mesma condição. O Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 199/2.014, instituiu a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, aprovou as Diretrizes para Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e instituiu incentivos financeiros de custeio.   PANORAMA – Há cerca de 7 mil doenças raras descritas, sendo 80% de origem genética e 20% de causas infecciosas, virais ou degenerativas; – 13 milhões de brasileiros vivem com essas enfermidades; – Para 95% não há tratamento, restando somente os cuidados paliativos e serviços de reabilitação; – Estimam-se 5 casos para cada 10 mil pessoas; – Para chegar ao diagnóstico, um paciente chega a consultar até 10 médicos diferentes; – A maioria é diagnosticada tardiamente, por volta dos 5 anos de idade; – 3% tem tratamento cirúrgico ou medicamentos regulares que atenuam sintomas; – 75% ocorrem em crianças e jovens; – 2% tem tratamento com medicamentos órfãos (medicamentos que, por razões econômicas, precisam de incentivo para serem desenvolvidos), capazes de interferir na progressão da doença. Fonte: Ministério da Saúde   Saiba mais sobre doenças raras nos links abaixo. Você pode encontrar as principais informações e saber tudo sobre diagnóstico, tratamentos e tudo o mais. QUAIS OS TIPOS DE DOENÇAS RARAS  

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AMMG participa de encontro

A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) participou, dia 25 de março, da homenagem ‘A vocação historiográfica de Dermeval José Pimenta’, no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHG MG). Representando a AMMG, o presidente da entidade, Fábio Augusto de Castro Guerra.   Saiba mais sobre a história do IHG MG Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais surgiu em Belo Horizonte em 1907, a exemplo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, fundado no Rio de Janeiro em 1838. Os próceres responsáveis pela independência do Brasil logo sentiram a necessidade de uma instituição específica, que cuidasse do registro dos fatos históricos e que fosse repositório dos mapas e das descobertas geográficas do vasto território. No final do Império e nos anos iniciais da República, inúmeros estados criaram seus Institutos Históricos e Geográficos. Em 1896 Nelson Coelho de Senna iniciou sua pregação para criar o Instituto Histórico e Geográfico em Minas Gerais. Em 1897 era Antônio Augusto de Lima quem dirigia novo apelo a comunidade de intelectuais mineiros. No entanto, numa reunião realizada no “Clube Floriano Peixoto”, cujo presidente era o Coronel Júlio César Pinto Coelho que corporificou-se a idéia de fundação do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Francisco Mendes Pimentel era seu correligionário. No referido Clube associavam-se políticos, médicos, empresários e juristas como o professor e escritor Nelson Coelho de Senna, como o Senador José Pedro Drumond, o Dr. Prado Lopes, o Senador Bernadino de Lima, Dr. Cícero Ferreira, Dr. Olinto Meireles, Dr. Rodolfo Jacob, Dr. Vaz de Lima, Major João Líbano Soares, e muitas outras personalidades significativas do Estado. O grupo de intelectuais acima citados programou reunião para 16 de junho de 1907, quando discursou o Dr. Augusto de Lima, “fazendo entrega da organização do Instituto a seus sócios fundadores.” Estiveram envolvidos na fundação integrando uma Comissão os doutores: Augusto de Lima, Prado Lopes, João Luiz Alves, Francisco Alves Júnior, Cel. Francisco Bressane, Olinto Meireles, Estevam Pinto, Pedro Sigaud, Major João Líbano Soares, Rodolfo Jacob e o Coronel Júlio César Pinto Coelho. O Presidente do Estado de Minas Gerais, João Pinheiro foi escolhido por aclamação para presidir o Instituto. A ata de fundação data de 18 de julho de 1907. A instalação solene ocorreu em 15 de agosto de 1907, no salão Nobre da Câmara dos Deputados, situada no prédio da Faculdade de Direito, atual Praça Afonso Arinos. O Dr. Diogo de Vasconcelos proferiu o discurso oficial. Em 1967, o Instituto recebe do Governador Israel Pinheiro a escritura de doação em comodato, com área construída de 500 metros quadrados, localizado na sobreloja do Edifício JK. A importância do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, extrapola os limites do Estado e do País, visto possuir muitos sócios, em outras unidades da federação e em vários países, destacando-se como tribunal da História e depositário das tradições de Minas Gerais. Fonte: IHG MG    

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Notícias

Seleção aberta para Grupo de Apoio

  Já estão abertas as inscrições para os novos integrantes do Grupo de Apoio da Sociedade dos Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg). No edital há as informações sobre a seleção e as considerações relacionadas ao trabalho a ser desempenhado ao longo do ano pelos selecionados. A primeira etapa do processo termina dia 10 de março. SOBRE AS VAGAS A seleção dos membros do Corpo de Apoio SAMMG 2023 será feita pela Diretoria e pelos Coordenadores associados, por meio da análise dos formulários preenchidos, seguindo os critérios deste edital. Serão ofertadas 188 vagas, divididas entre as comissões: Assuntos do Interior, Científico (subcomissões: Cursos Práticos, Programação e Trabalhos), Ensino Médico, Cultural, Comunicação Social e Marketing, Estrutural, Financeiro, Relações Externas e Secretaria. DA DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DOS SELECIONADOS A divulgação da lista completa dos selecionados para compor o Corpo de Apoio SAMMG 2023 será feita no dia 19/03/2023 nas redes sociais da SAMMG (@sammg.oficial). EDITAL COMPLETO Acesse aqui o edital!   SAIBA MAIS SOBRE A SAMMG Quem Somos A Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (SAMMG) é uma entidade representativa que tem por objetivo integrar os estudantes e as escolas de medicina do estado, trabalhar pela formação médica de excelência e zelar pela boa prática da medicina. Departamento Científico da Associação Médica de Minas Gerais, busca inserir o estudante em um ambiente de associativismo, de contato próximo a outros colegas e a entidades e sociedades médicas, em um meio que proporcione o crescimento e desenvolvimento acadêmico e profissional. Esferas de Atuação A SAMMG atua por meio da representação política e estudantil, por meio do estímulo e da promoção do desenvolvimento científico, cultural, social e esportivo de seus associados e dos demais estudantes de medicina, bem como pela promoção de redes de contatos entre seus associados e médicos e outras personalidades em Minas Gerais. Objetivos Temos como objetivo zelar e trabalhar pela excelência da formação médica em Minas Gerais, integrar os diversos acadêmicos e as escolas médicas do estado. Promover a formação de redes de contatos entre estudantes, médicos e entidades médicas. Fortalecer o elo entre as sociedades médicas, o associativismo e propiciar oportunidades e benefícios aos associados e estudantes de medicina. Estatuto Social A SAMMG, como departamento acadêmico da AMMG, tem suas finalidades dispostas pelo seguinte estatuto e segue, também, as determinações do estatuto da Associação Médica de Minas Gerais. Clique aqui para Conhecer

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Notícias

Leopoldina sedia Urezoma

Leopoldina sedia Urezoma Acontece, no dia 4 (quatro) de março, a 502ª Edição da Urezoma em Leopoldina. A cidade sedia o primeiro encontro de 2023 e tem como objetivo reunir médicos e representantes da entidade da região e de Minas para atualização em torno de temas relevantes da medicina e da categoria médica. Representando a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), estará presente o presidente da entidade, Fábio Augusto de Castro Guerra, que participará da mesa sobre “Desafios da medicina”, juntamente com o presidente da Urezoma, Delano Carneiro; o presidente da Associação Médica de Leopoldina (AML), Paulo Rubens Lupatini; o diretor de Assuntos do Interior da AMMG, Lincoln Lopes Ferreira e o Conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM MG), Cícero Renna. Os participantes ainda poderão acompanhar as palestras sobre ‘Medicina e jurídico – a importância de caminharem juntos’ e ‘Emergências Oftalmológicas – o que fazer e o que não fazer’, ‘Abordagem da crise convulsiva na emergência’, Na ocasião, o médico Sebastião Rodrigues Furtado, pelos seus serviços prestados junto à comunidade e à classe médica.   CONFIRA A PROGRAMAÇÃO CARTAZ DE DIVULGAÇÃO UREZOMA Leopoldina 2023

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Endocrinologia e Metabologia

Saiba mais sobre as doenças

Novo PodCast da AMMG aborda as particularidades, diagnóstico e tratamentos para portadores de Lúpus e Fibromialgia. Quem fala sobres os temas é a presidente da Sociedade Mineira de Reumatologia, Maria Fernanda Brandão de Resende Guimarães. Ouça com atenção: https://4et.us/rq8gdv Saiba mais sobre Fibromialgia e Lúpus O que é lúpus? O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão. São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando a pessoa tem LES ela pode ter diferentes tipos sintomas e vários locais do corpo. Alguns sintomas são gerais como a febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e/ou problemas nos rins. Quem tem lúpus? O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são muito mais acometidas. Ocorre principalmente entre 20 e 45 anos, sendo um pouco mais freqüente em pessoas mestiças e nos afro-descendentes. No Brasil, não dispomos de números exatos, mas as estimativas indicam que existam cerca de 65.000 pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres. Acredita-se assim que uma a cada 1.700 mulheres no Brasil tenha a doença. Desta forma, em uma cidade como o Rio de Janeiro teríamos cerca de 4.000 pessoas com lúpus e em São Paulo aproximadamente 6.000. Por essa razão, para os reumatologistas, o lúpus é uma doença razoavelmente comum no seu dia-a-dia. O que causa o lúpus? Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar alterações imunológicas. A principal delas é o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos como na pele, mucosas, pleura e pulmões, articulações, rins etc.). Dessa forma, entendemos que o tipo de sintoma que a pessoa desenvolve, depende do tipo de autoanticorpo que a pessoa tem e, que como o desenvolvimento de cada anticorpo se relaciona às características genéticas de cada pessoa, cada pessoa com lúpus tende a ter manifestações clínicas (sintomas) específicas e muito pessoais. Quais são os sintomas da doença? Os sintomas do LES são diversos e tipicamente variam em intensidade de acordo com a fase de atividade ou remissão da doença. É muito comum que a pessoa apresente manifestações gerais como cansaço, desânimo, febre baixa (mas raramente, pode ser alta), emagrecimento e perda de apetite. As manifestações podem ocorrer devido à inflamação na pele, articulações (juntas), rins, nervos, cérebro e membranas que recobrem o pulmão (pleura) e o coração (pericárdio). Outras manifestações podem ocorrer devido à diminuição das células do sangue (glóbulos vermelhos e brancos), devido a anticorpos contra essas células. Esses sintomas podem surgir isoladamente, ou em conjunto e podem ocorrer ao mesmo tempo ou de forma seqüencial. Crianças, adolescentes ou mesmo adultos podem apresentar inchação dos gânglios (ínguas), que geralmente é acompanhada por febre e pode ser confundida com os sintomas de infecções como a rubéola ou mononucleose. As manifestações clínicas mais freqüentes são: a) Lesões de pele: ocorrem em cerca de 80% dos casos, ao longo da evolução da doença. As lesões mais características são manchas avermelhadas nas maçãs do rosto e dorso do nariz, denominadas lesões em asa de borboleta (a distribuição no rosto lembra uma borboleta) e que não deixam cicatriz. As lesões discóides, que também ocorrem mais frequentemente em áreas expostas à luz, são bem delimitadas e podem deixar cicatrizes com atrofia e alterações na cor da pele. Na pele também pode ocorrer vasculite (inflamação de pequenos vasos), causando manchas vermelhas ou vinhosas, dolorosas em  pontas dos dedos das mãos ou dos pés. Outra manifestação muito característica no LES é o que se chama de fotossensibilidade, que nada mais é do que o desenvolvimento de uma sensibilidade desproporcional à luz solar. Neste caso, com apenas um pouco de exposição à claridade ou ao sol, podem surgir tanto manchas na pele como sintomas gerais (cansaço) ou febre. A queda de cabelos é muito frequente mas ocorre tipicamente nas fases de atividade da doença e na maioria das pessoas, o cabelo volta a crescer normalmente com o tratamento. b) Articulares: a dor com ou sem inchaço nas juntas ocorre, em algum momento, em mais de 90% das pessoas com LES e envolve principalmente nas juntas das mãos, punhos, joelhos e pés, tendem a ser bastante dolorosas e ocorrem de forma intermitente, com períodos de melhora e piora. Às vezes também surgem como tendinites. c) A inflamação das membranas que recobrem o pulmão (pleuris) e coração (pericardite) são relativamente comuns, podendo ser leves e assintomáticas, ou, se manifestar como dor no peito. Caracteristicamente no caso da pleuris, a dor ocorre ao respirar, podendo  causar também tosse seca e falta de ar. Na pericardite, além da dor no peito, pode haver palpitações e falta de ar. d) Inflamação nos rins (nefrite): é uma das que mais preocupam e ocorrem em cerca de 50% das pessoas com LES. No início pode não haver qualquer sintoma, apenas alterações nos exames de sangue e/ou urina. Nas formas mais graves, surge pressão alta, inchaço nas pernas, a urina fica espumosa, podendo haver diminuição da quantidade de urina. Quando não tratada rapidamente e adequadamente o

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Geral

Caravana da Saúde 2023

Vem ai mais uma edição da Caravana da Saúde. Marque essa data: 14 de abril, o município de São José das Missões, no norte de Minas recebe essa corrente do bem. Se você é médico, participe como voluntário. Aberto também aos acadêmicos de medicina. Essa é uma ação promovida pelo Sindicato dos Médicos de Minas Gerais e Associação Médica de Minas Gerais, em parceria com a ONG Amigos de Minas, ISocial, Sicoob Credicom, Conselho Regional de Odontologia e Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais. Precisamos, neste momento, também de suas doações. Veja como você pode ajudar. SAIBA MAIS https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdwVSoZL10MmIHCRGgOKQeAXxeVrbA0PuSs4oW1a15CoLNCEA/viewform  

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Endocrinologia e Metabologia

Doenças Raras: o que são

Doenças Raras afetam mais crianças   No Brasil estima-se que existam cerca de 13 milhões de pessoas apresentem doenças raras e cerca de 30% morrem antes dos cinco anos de idade.   Já ouviu falar sobre Doenças Raras? No dia 28 de fevereiro, especialistas chamam a atenção para um problema que afeta de seis a oito mil de pessoas no mundo. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (Sbem MG) falam sobre um tema ainda pouco discutido. No Brasil estima-se que existam cerca de 13 milhões pessoas que vivem com algum tipo dessas enfermidades. Em torno de 30% dos pacientes acometidos por alguma delas morrem antes dos cinco anos de idade, uma vez que 75% delas afetam crianças, o que não impede que adultos também possam adquiri-las. Estima-se que 80% destas doenças decorrem de fatores genéticos, enquanto os outros 20% advêm de causas ambientais, infecciosas e imunológicas, entre outras. O QUE SÃO? Na definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), uma doença é classificada como rara quando afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1.3 para cada duas mil pessoas. O número exato não é conhecido, mas sabe-se que, geralmente, são crônicas, progressivas e causam impacto importante na qualidade de vida. De acordo com a presidente da Sbem MG, Flávia Maia, muito embora sejam individualmente raras, como um grupo, elas acometem um percentual significativo da população, o que resulta em um problema de saúde relevante. “A doença é rara, mas o diagnóstico não pode ser. O acesso ao tratamento e terapia adequada ainda são dificuldades enfrentadas pelos pacientes.” Dentro da endocrinologia, a especialista explica que são mais de 200 tipos. Há aquelas doenças que podem ser curadas e outras controladas. Maia exemplifica que uma das doenças raras mais conhecidas na especialidade é o hipotireoidismo congênito, que pode ser detectado e tratado se diagnosticado a tempo via o ‘Teste do Pezinho’. “Se feito no período adequado, entre 48 horas e o quinto dia após o nascimento, é possível fazer um diagnóstico precoce, permitindo o início do tratamento para controlar os efeitos da doença. Através deste teste é possível também fazer o diagnóstico de hiperplasia adrenal congênita, dentre outras doenças raras. O exame é oferecido pelo Sistema Único de Saúde.”   ATENDIMENTO Existe ainda uma Portaria, de 2014, que Institui a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras. No Brasil são 240 Serviços que oferecem atendimento, diagnóstico e assistência a pessoas com Doenças Raras. Em Belo Horizonte o centro de referência para o atendimento é o Hospital Infantil João Paulo II. Em relação às doenças raras da endocrinologia, há atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital das Clínicas, na Santa Casa de Misericórdia e na atenção terciária da Prefeitura de Belo Horizonte. Na rede privada, há em vários hospitais. Para Maia, é fundamental discutir as necessidades e os obstáculos enfrentados por pessoas que lidam com essas condições. “As Doenças Raras são manifestações que podem simular doenças comuns, dificultando o seu diagnóstico, causando elevado sofrimento clínico e psicossocial aos afetados, bem como para suas famílias. São crônicas, podendo ser progressivas e incapacitantes e também à morte, afetando a qualidade de vida das pessoas e de quem convive com esta situação”, reforça a endocrinologista.   CONHEÇA ALGUMAS DOENÇAS RARAS Acromegalia Adrenoleucodistrofia Doença de Addison Doença de Cushing Hiperplasia adrenal congênita Hipopituitarismo Neoplasias endócrinas múltiplas Osteogênese imperfeita Pseudohipoparatiroidismo   Saiba mais: https://www.endocrino.org.br/

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CFM faz um alerta

  Diante da divulgação de informações distorcidas que tentam ludibriar médicos sobre meios para adquirir e anunciar títulos de especialista, o CFM divulga, nesta sexta-feira (17), nota pública de repúdio à disseminação de desinformação sobre o tema. O CFM esclarece que apenas podem se anunciar especialistas os médicos detentores de títulos concedidos pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou pela Associação Médica Brasileira (AMB) e inscritos no Registro de Qualificação de Especialidades nos CRMs. REGRA A regra está de acordo com o Decreto nº 8.516/15, que estabelece as regras para o reconhecimento das especialidades médicas, a Resolução CFM nº 1.974/11, que regulamenta a publicidade médica. O CFM se mantém atento a essa ação temerária, a qual tem sido combatida com êxito no Poder Judiciário, e agirá de todas as formas para proteger a saúde da população e garantir que apenas médicos devidamente certificados possam se anunciar como especialistas. #cfm #medicina #especialidades Fonte: Conselho Federal de Medicina

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Neurocirurgia

Nota de Pesar SBN

Nota de Falecimento A Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) informa com grande pesar que o Professor Dr. Peter Joviano Coutinho faleceu no dia 14 de fevereiro “Dr. Peter Joviano Coutinho foi Professor da UFMG de Neurocirurgia e era Chefe do IPSEMG onde ajudou a formar dezenas de Neurocirurgiões durante a sua trajetória profissional. Natural de Carmo do Paranaíba-MG, fez residência do HC-UFMG. Foi um dos pioneiros da microcirurgia em Minas Gerais, fez novamente residência em neurocirurgia, na Filadélfia, no Children’s Hospital, em Harvard, Boston. Atuou por dois anos e posteriormente foi residente na London University de Ontário, como residente do professor Drake. Ficou um ano em Zurique na Suíça, também como residente do professor Yasargil. Era chefe do serviço do IPSEMG, além de preceptor do estágio na residência do HC/UFMG no IPSEMG e do programa de residência médica do IPSEMG. Foi também superintendente hospitalar do IPSEMG, conciliando a gestão hospitalar com a neurocirurgia. Deixa 4 filhos, 3 deles médicos, um deles, o neurocirurgião Rodrigo Coutinho, que atua em Brasília-DF.* Nossas mais sinceras condolências.” *Informações cedidas pelos familiares e pela Dra. Lina Herval Fonte: Sociedade Brasileira de Neurocirurgria

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Geral

Transplantes de Órgãos

Saiu na Imprensa! Reportagem do Jornal O Tempo, veiculada no ida 13 de fevereiro, fala sobre a situação dos Transplantes de Órgãos em Minas. Segundo a reportagem, Minas Gerais tem, atualmente, 5.902 pessoas à espera de um órgão. Porém, em todo o ano passado, o Estado registrou apenas quatro transplantes de fígado/rim, três de pâncreas e 63 de coração. Números Ao todo, foram feitas 2.003 cirurgias em 2022. Desconsiderando os anos de 2020 e 2021 – atípicos em função da pandemia da Covid-19, que trouxe restrições para os procedimentos médicos – esse é o menor número desde 2016, quando foram feitos 1.979 transplantes. Os números apontam para um retrocesso na doação de órgãos em Minas Gerais, que vinha crescendo ao longo das décadas. O diretor Científico da AMMG e coordenador de Transplante de Fígado da Santa Casa de Belo Horizonte, Agnaldo Soares Lima, fala sobre os motivos desse declínio e da importância em falar mais sobre o tema. Confira a reportagem completa: https://4et.us/rq2mti Dados Dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos apontam que, em 2021, houve em Minas Gerais 767 notificações de potenciais doadores, destes somente 211 se efetivaram. Saiba mais MG Transplantes Maior rede hospitalar do Sistema Único de Saúde – SUS Criada pela Lei Estadual 7.088, de 3 de outubro de 1977, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) foi formada pela fusão de três fundações estaduais de assistência à saúde: Feal (leprocomial), Feap (psiquiátrica) e Feamur (médica de urgência). A instituição é uma das maiores gestoras de hospitais públicos do país e tem como competência prestar serviços de saúde e assistência hospitalar de importância estratégica estadual e regional, em níveis secundário e terciário de complexidade, por meio de unidades assistenciais organizadas e integradas ao SUS, e participar da formulação, do acompanhamento e da avaliação da política de gestão hospitalar, em consonância com as diretrizes definidas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Reconhecida nacionalmente por sua excelência na assistência à saúde em diversos serviços prestados à população mineira, a Fhemig conta com mais de 13 mil profissionais e possui 20 unidades assistenciais distribuídas em Belo Horizonte, região metropolitana e no interior do estado. https://www.fhemig.mg.gov.br/sobre-o-orgao  

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