Autor: Renata Clímaco

Clube de Revista da AMV promove encontro sobre “Infecção Materna Pré-Natal e Transtorno do Espectro do Autismo” Na última quarta-feira (17), a Associação Médica de Varginha (AMV) promoveu o seu Clube de Revista com o tema ‘Infecção Materna Pré-Natal e Transtorno do Espectro do Autismo’. Os debatedores foram as médicas Adriana Garcia Vieira Bueno, Andréa Araújo Duarte e Tatiana Di Blasi Chaves. Na abertura, após dar boas-vindas aos participantes, o vice-presidente da AMV, Francisco Roberto Lello Santos, explicou que o Clube de Revista é um encontro para discussão de artigos científicos, visando compartilhar experiências e conhecimentos. “Me tornei um profissional melhor após ler e discutir sobre esses artigos. Por mais que nem sempre seja da minha área, sempre temos algo a aprender”, afirmou o médico. Dia dois de abril foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o autismo afeta uma em cada cem crianças em todo o mundo. A data foi criada em 2007 pela Organização das Nações Unidas com o objetivo de difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano e reduzir o preconceito que cerca as pessoas afetadas pelo transtorno do espectro do autismo (TEA). SOBRE O TEA O TEA é um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo, interferindo na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento. Mesmo assim, o diagnóstico precoce permite o desenvolvimento de estímulos para independência e qualidade de vida das crianças. “Nos últimos anos, houve um aumento de casos do Transtorno do Espectro Autista, acarretando um grande interesse na investigação dos fatores de risco associados a essa condição. O diagnóstico é baseado no quadro clínico apresentando pela criança, envolvendo o acompanhamento do desenvolvimento e análise das atitudes exibidas. Porém, percebe-se que a relação entre autismo e pré-natal é muito complexa e necessita de mais estudos para avaliar quando a infecção materna poderia potencializar o risco para o autismo. Achei o Clube de Revista um excelente ambiente para troca de informações entre os colegas”, disse a ginecologista e diretora da AMV, Dr. Adriana Garcia Vieira Bueno. PRÓXIMO CLUBE DA REVISTA O próximo Clube de Revista AMV está agendado para o dia 22 de maio. Mais informações: https://amv.org.br/site/

Aconteceu no dia 2 de abril, a II Jornada Médica de Universitária em Uberlândia. O evento promovido pela Sociedade Médica e Uberlândia (SMU), com o apoio da Faculdade de Medicina de Uberlândia reuniu um time de peso de palestrantes para falar sobre o tema central ‘Para onde caminha a medicina atual?’. Os participantes tiveram acesso a aula do oncologista, Michel Jamil Chebel, sobre ‘Avanços na cirurgia robótica’ e sobre ‘Atualidades Tecnológicas na cirurgia torácica’, com o especialista Vivalde Faria Lobato Neto. Para o presidente da SMU, Eduardo Braga Souza Pereira, as jornadas tem como objetivo proporcionar um auxílio na boa formação dos estudantes de medicina, quer seja das faculdades privadas ou federais. “Nossa ideia é promover a discussão de diversos temas científicos, assuntos éticos, morais e os bons costumes. São eventos gratuitos e esse ano com a novidade que foi transmitido pelo nosso canal do YouTube, podendo assim atingir mais pessoas que não tem condições de comparecerem presencialmente.” Foram mais de 170 pessoas que participaram de forma presencial. Os certificados são conferidos apenas a esses participantes. Confira mais sobre o evento: https://www.youtube.com/watch?v=tIJh-VVwMk4 Fotos: SMU

Aconteceu no dia 3 de abril, a Semana de Conscientização do Autismo, com palestras abertas ao público. O evento foi organizado pela Sociedade de Medicina e Cirurgia de Cataguases (SMCC) e Unimed Cataguases. Os participantes puderam acompanhar aulas sobre o ´Manejo Comportamental’, a ‘Abordagem Fonaudiológica’, ‘O papel do pediatra no diagnóstico’ e o ‘Diagnóstico diferencial’, no Transtorno do Espectro Autista. Para o presidente da SMCC, Joseph Antônio Freire, mais um encontro de sucesso, que mostra o papel de nossa filiada em disseminar conteúdo científico em uma linguagem acessível a população. SOBRE O TEA O TEA faz parte do grupo de transtornos do neurodesenvolvimento. De acordo com as últimas estimativas da Rede de Monitoramento de Autismo e Atrasos do Desenvolvimento do Centers for Disease Control and Prevention (ADDM, CDC), a prevalência é de cerca de uma em cada 36 crianças de até oito anos de idade. Afeta cada pessoa de maneira diferente, o que significa que existem pontos fortes e desafios únicos e necessidades de tratamento diferentes. Especialistas falam da necessidade de um maior preparo das instituições de ensino e do Sistema Único de Saúde no sentido de estarem alertas aos sinais de risco para os transtornos do neurodesenvolvimento de maneira geral, assim como otimizar o atendimento médico e multidisciplinar para a população melhorando o acesso real de todos. Estudos mostram que, apesar dos investimentos serem de custos elevados na fase inicial, as intervenções corretas repercutem em menor custo futuro se comparado com a população adulta jovem que não teve acesso mais cedo. Ao longo da vida podem aparecer mais comorbidades, ou seja, outros transtornos mentais associados ao quadro basal. SAIBA DAS LEIS QUE BENEFICIAM O TEA De acordo com a Lei nº 12.764/12, têm direito a serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento. Já a Lei Berenice Piana nº12.764, criada em 2012, como uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA, todos têm direito a serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento, mas precisamos como comunidade fazer valer a nossa legislação.

Aconteceu no dia 20 de março, o Simpósio de atualização em dengue, promovido pela Associação Médica de Itabira. Para a integrante do Conselho Fiscal da AMI, Luciana Caldas, o encontro é de suma importância para compartilhar de saberes, sobretudo, em um momento tão crítico. “Agradecemos a todos que compareceram e prestigiaram. Aos nossos colegas palestrantes por abrilhantarem tão grandemente o debate e ao apoio da Associação Médica de Minas Gerais e Unifuncesi, além do patrocínio da Unimed Itabira. Para Caldas cada vez mais é essencial promover eventos para discussões cientificas e voltados para comunidade e para isso é preciso fortalecer a associação.