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No Brasil, há 5,7 milhões de adultos com diabetes e o índice é crescente. Neste PodCast, a presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional MG, Flávia Coimbra Pontes Maia, orienta e alerta sobre o tema.

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O diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue devido à falta ou má ação da insulina. Produzida no pâncreas, a insulina é responsável por transportar as moléculas de glicose para dentro das células do corpo para serem usadas como fonte de energia. Quando esse hormônio está em falta, ou quando não está agindo corretamente, ocorre o aumento de açúcar no sangue e, consequentemente, o diabetes. A falta ou mau funcionamento da insulina pode ter origem genética, mas também ser agravada por hábitos pouco saudáveis, como alimentação inadequada, principalmente com consumo excessivo de carboidratos, açúcar e alimentos ultra processados, além de sedentarismo. Os principais tipos de diabetes são o 1, 2 e o gestacional, mas existem outras formas, segundo especialistas.

O tipo 1 é causado por alterações do sistema imunológico que ataca equivocadamente as células do pâncreas que produzem insulina. Geralmente tem o início da infância ou adolescência, repentino e dramático e pode incluir sintomas como: sede excessiva, rápida perda de peso, fome exagerada, cansaço inexplicável, muita vontade de urinar, má cicatrização, visão embaçada, falta de interesse e de concentração, vômitos e dores estomacais. O tratamento é feito com a aplicação de insulina.

Já o tipo 2, relacionado à obesidade, acontece por uma ação deficiente da insulina em transportar o açúcar para o interior da célula. Geralmente se manifesta nos adultos, mas crianças também podem apresentar. Os sintomas têm início mais gradual e, por isto, muitas vezes os pacientes demoram a descobrir a doença. Ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos mais graves, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose. “A maioria das pessoas com risco aumentado para desenvolver o diabetes (muitos casos na família, pessoas com excesso de peso, com alimentação irregular ou sedentárias) pode progredir para o diabetes se não tiverem os cuidados adequados. Contudo, como nem todos os fatores de risco são modificáveis, como a carga genética e a idade, por exemplo, algumas acabarão desenvolvendo o diabetes, mesmo cuidando de sua saúde. É função do médico endocrinologista estimar os riscos para adotar as melhores estratégias de tratamento.”

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