Sociedades de Especialidades

NEUROLOGIA E PSIQUIATRIA INFANTIL

A Neurologia Infantil ou Neurologia Pediátrica é uma especialidade médica, uma área de atuação da Pediatria. Também chamada de Neuropediatria, ela se dedica ao estudo das disfunções do Sistema Nervoso Central e Periférico de crianças e adolescentes.

O psiquiatra infantil acompanha o desenvolvimento emocional e social da criança, avalia comportamento, emoções e pensamentos fazendo diagnóstico e. tratamento precoce, assim evitando complicações.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NEUROLOGIA E PSQUIATRIA INFANTIL – CAPÍTULO MINEIRO (ABENEPI)

Presidente: Dra. Simone Claudia Facuri Lopes

Telefone:

(31) 3247-1647

E-mail:

abenepimg@ammg.org.br

Site:

www.abenepiminas.com.br

NOTÍCIAS

Um debate importante

Especialistas falam dos perigos do mundo digital na infância e adolescência Congresso Mineiro Abenepi, nos dias 5 e 6 de setembro, traz a Minas um importante debate sobre o tema e expõe a fragilidade do mundo virtual A Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil – Capítulo Mineiro (Abenepi MG), realiza nos dias 5 a 6 de setembro, o IX Congresso Mineiro Abenepi, em Belo Horizonte. No sábado (6/9), os participantes irão contar com uma mesa redonda especial para falar um pouco mais sobre o tema ‘No labirinto virtual: crimes, controles e os riscos invisíveis da Internet’, com o promotor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Mauro Ellovitch, e a educadora e comunicadora, Sheyli Callefi, com a moderação da psicóloga clínica, Simone Presotti Tibúrcio. O encontro traz à tona um debate recorrente nos últimos tempos entre sociedade, médicos, profissionais da saúde, educadores, comunicadores e poder público que é o acesso livre à Internet, a falta de controle, a adultização de crianças e os diversos crimes cibernéticos contra eles e entre eles. Recentemente, o influenciador mais conhecido como Felca denunciou o tema em suas redes e levantou a discussão de como as mídias digitais não barram tais conteúdos e permitem, livremente, a propagação deles. Para a presidente da Abenepi MG, a Psiquiatra Simone Facuri Lopes, “é urgente a reflexão acerca da influência das rápidas mudanças sociais e de estilo de vida, provocadas pela tecnologia digital nas famílias e no desenvolvimento das crianças e adolescentes. As redes sociais e jogos eletrônicos que criam espaços de expressão, conexão e diversão, também promovem comportamento de adição, comparações excessivas, idealizações inatingíveis, alterações de humor, ansiedade, cyberbullying e exposição a conteúdos potencialmente nocivos e perversos. É preciso que estejamos atentos a isso”. Limites para o uso das redes sociais Recentemente, a discussão sobre o uso sem limites das redes sociais, dentre outros temas, como os discursos de ódio de determinados grupos, ganhou destaque com a série ‘Adolescência’, lançada em março em um streaming. Segundo Loureiro, a adolescência é um período de extrema vulnerabilidade tanto física quanto emocional. “Algumas áreas do cérebro ávidas por recompensas e emoções estão desenvolvidas enquanto outras responsáveis pelo controle inibitório, o ‘freio’, estão ainda amadurecendo. Então, as tomadas de decisão deles são pautadas pelo desequilíbrio dessa circuitaria.” A especialista explica que eles estão mais propensos para atos de impulsividade, pautados pela recompensa e prazer imediatos. Tendem a apresentar aversão ao tédio, além de se colocarem em risco frequentemente. A tendência para o vício é uma realidade. “Além do mais, o adolescente busca o pertencimento a grupos e ideais, muitas vezes carentes do julgamento apropriado. Sendo assim, nessa fase de grandes transformações, sem uma supervisão adequada e contínua dos pais eles se tornam vítimas fáceis para cyberbulling e outros crimes violentos virtuais. Nunca foi tão difícil ser adolescente, já que chegam mais imaturos e menos equipados para lidarem com um mundo cada vez mais complexo.” Intensa Programação Este e outros temas como ‘Redes sociais e vivências da sexualidade: quem está no comando?’, Os desafios da inclusão escolar na Era Digital e Transtornos da geração conectada: ansiedade, depressão, compulsão por Jogos e vício digital fazem parte da programação doIX Congresso Mineiro Abenepi, que reunirá formadores de opinião e especialistas renomados, incluindo psiquiatras da infância e adolescência, neurologistas infantis, pediatras, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, neuropsicólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, professores e musicoterapeutas. “Será um espaço privilegiado para discussões baseadas em evidências científicas, troca de experiências e construção de conhecimento interdisciplinar, envolvendo profissionais que atuam diretamente nos diagnósticos, abordagens terapêuticas e tratamentos de crianças e adolescentes.” Confira as palestras Confira a programação completa do congresso: https://www.even3.com.br/ix-congresso-mineiro-da-abenepi-603974/ Assessoria de Imprensa AMMG (31) 3247 1619/1630 (31) 9 9957 9477

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TEA você sabe o que é?

🔵 Você conhece o Transtorno do Espectro Autista (TEA)? A família deve procurar ajuda cedo, assim que começar a perceber se: a criança não estabelece contato visual, não aponta objetos e não responde quando dizem seu nome. Esses são sinais de alerta importantes que mostram que há necessidade de ajuda profissional para diagnosticar e auxiliar no desenvolvimento da criança.

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Dia de conscientização

Abril Azul: ‘Valorize as capacidades e respeite os limites!’ O dia Mundial de Conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA)é comemorado no dia dois de abril O dia Mundial de Conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é comemorado em dois de abril. A Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil e profissionais afins – Capítulo Mineiro (Abenepi MG) propõe, durante este mês, uma reflexão com toda a sociedade. A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) apoia a iniciativa e ilumina sua sede de azul, cor mundial. Este ano, a campanha tem como tema ‘Valorize as capacidades e respeite os limites!’. A neuropediatra infantil e presidente da Abenepi MG, Marli de Araújo Marra, explica que esse é um convite à sociedade a repensar como devemos lidar com as diferenças. SOBRE O TEA O TEA faz parte do grupo de transtornos do neurodesenvolvimento. De acordo com as últimas estimativas da Rede de Monitoramento de Autismo e Atrasos do Desenvolvimento do Centers for Disease Control and Prevention (ADDM, CDC), a prevalência é de cerca de uma em cada 36 crianças de até oito anos de idade. “As pessoas com TEA, geralmente, têm problemas de comunicação e interação social, além de comportamentos ou interesses restritos ou repetitivos, com variação grande na quantidade e na intensidade de comprometimento.” Segundo Marra, existem critérios internacionais rigorosos tanto para o diagnóstico clínico quanto para definir o nível de suporte que a criança necessita. “É importante a família e o pediatra estarem atentos aos marcos do desenvolvimento para detectar, mais precocemente, os sinais. Desta forma é possível iniciar as intervenções adequadas aproveitando a chamada ‘janela neurológica’, ou seja, época em que a plasticidade cerebral poderá ser mais intensa. Por outro lado, não significa que aquela pessoa cujo diagnóstico foi um pouco mais tardio não irá se beneficiar com as intervenções.” A neuropediatra lembra ainda que o TEA afeta cada pessoa de maneira diferente, o que significa que existem pontos fortes e desafios únicos e necessidades de tratamento diferentes. Marra reforça que não existe uma receita única de intervenção. Cada pessoa deve ser avaliada de maneira individual. À medida que se tornam adolescentes e jovens adultos, podem ter dificuldades em desenvolver e manter amizades, comunicar com colegas e adultos, ou compreender quais os comportamentos esperados na escola ou no trabalho. A especialista fala também da necessidade de um maior preparo das instituições de ensino e do Sistema Único de Saúde no sentido de estarem alertas aos sinais de risco para os transtornos do neurodesenvolvimento de maneira geral, assim como otimizar o atendimento médico e multidisciplinar para a população melhorando o acesso real de todos. Estudos mostram que, apesar dos investimentos serem de custos elevados na fase inicial, as intervenções corretas repercutem em menor custo futuro se comparado com a população adulta jovem que não teve acesso mais cedo. Ao longo da vida podem aparecer mais comorbidades, ou seja, outros transtornos mentais associados ao quadro basal. SAIBA DAS LEIS QUE BENEFICIAM O TEA De acordo com a Lei nº 12.764/12, têm direito a serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento. Já a Lei Berenice Piana nº12.764, criada em 2012, como uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA, todos têm direito a serviços de saúde, incluindo identificação precoce, atendimento multiprofissional, terapia nutricional, medicamentos e informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento, mas precisamos como comunidade fazer valer a nossa legislação. ENTREVISTAS E MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA: Assessoria de Imprensa da AMMG: Nétali Leite/ Renata Clímaco (31) 3247 1639 / 3247 1630  

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Autismo: o que você sabe?

Autismo: você conhece bem sobre isso?    Abril Azul: ‘Mais Informação, menos preconceito’, campanha alerta para a necessidade de uma maior discussão sobre o tema  O dia Mundial de Conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é comemorado no dia dois de abril. A Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil – Capítulo Mineiro (Abenepi – MG) propõe, durante esse mês, uma reflexão com toda a sociedade. A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) apoia a iniciativa e ilumina sua sede de azul, cor mundial da campanha que este ano tem como mote central ‘Mais Informação, menos preconceito’.  A presidente da Abenepi-MG, a neuropediatra infantil Marli de Araújo Marra, explica que o TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento e, nos últimos estudos, mostrou uma prevalência que em cada 44 crianças, uma tem o espectro. Ele se manifesta com comprometimento da interação social, presença de comportamentos restritivos e/ou repetitivos e atraso da linguagem verbal. A criança pode apresentar dificuldade de mudanças de rotinas, hiperfoco em determinados temas ou assuntos, dificuldade em fixar o olhar nas pessoas, alterações dos processamentos sensoriais com sensibilidades aumentadas a alguns ou reduzidas para outros. “Por exemplo, alguns sons podem deflagrar nervosismo. É frequente a associação com outros sintomas como: irritabilidade, desatenção, agitação motora, ansiedade, transtornos de aprendizagem, distúrbios do sono, convulsões, dentre outros.”   Entenda mais A neuropediatra lembra ainda que falar não é comunicar. Na linguagem verbal é necessário a criança conseguir se expressar e compreender o que está sendo falado. “Conviver com pessoas que estão dentro do Transtorno do Espectro Autista é cada vez mais comum, mas para os pais, que recebem o diagnóstico fica a grande dúvida: meu filho irá levar uma vida normal? Ele conseguirá fazer as atividades do dia a dia? Ele será independente no futuro?” A especialista fala também da necessidade de um maior preparo das instituições de ensino, que têm um papel fundamental no desenvolvimento de toda criança. Marra, reforça que para a criança que não é neurotípica isso não é diferente, porém, é preciso todos estarem preparados para os desafios extras e preconceitos que, diante de uma grande diversidade de pessoas, sem dúvida, podem aparecer.   Lei Berenice Piana No Brasil existe a Lei Berenice Piana nº12.764, criada em 2012, como uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com transtornos do espectro autista. Além disso, a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência também determinam direitos dos autistas. Em relação à educação, a lei estabelece uma série de direitos do aluno com necessidades especiais e impõe deveres às escolas — tanto públicas quanto particulares — no que diz respeito à inclusão. Apesar disso, na prática, muitas instituições ainda negligenciam essas regras, o que faz com que os pais e as mães de crianças autistas tenham de recorrer à Justiça para terem os direitos de seus filhos assegurados. Para Marra a intervenção precoce adequada e os estímulos para o desenvolvimento da criança com TEA devem ser feitos por equipe multidisciplinar. “É uma força tarefa que envolve neurologistas, psiquiatras, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, dentre outros. A terapia padrão-ouro para os principais sintomas do TEA no momento atual é a terapia comportamental, que é mais eficaz se iniciada no início da vida reforça a médica.   VIII Congresso Mineiro Abenepi E para discutir sobre este, dentre outros temas, a Abenepi MG promoverá o VIII Congresso Mineiro Abenepi, nos dias de 19 e 20 de maio, no Centro de Convenções e Eventos da Associação Médica de Minas Gerais (Cencon AMMG), em BH. Profissionais de várias áreas como psiquiatras, neurologistas, pediatras, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, neuropsicólogos, entre outros estarão reunidos para debater sobre os desafios, impostos desde a pandemia, passando pelas novidades em diagnósticos, até as mais recentes abordagens e tratamentos das crianças e adolescentes.    

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