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Combate ao Colesterol

Combate ao Colesterol

Dia Nacional de Combate ao Colesterol

Especialista alerta para o risco de doenças cardiovasculares

 

Cerca de 40% da população brasileira possui índices elevados de colesterol. É o que aponta levantamento de 2022 da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Também de acordo com a entidade, aproximadamente 67% das pessoas desconhecem seu nível de colesterol. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas (Sbem MG), as taxas altas podem aumentar os riscos de doenças cardiovasculares, líderes de mortalidade no Brasil. Sobre este tema a entidade chama atenção para o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado em 8 de agosto, e alerta a comunidade sobre como evitar as enfermidades.

 

Segundo a presidente da Sbem MG, Flávia Coimbra Pontes Maia, aproximadamente 14 milhões de brasileiros têm alguma doença no coração e mais de 380 mil morrem por ano em decorrência dessas enfermidades, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país. “Produzido no organismo, o colesterol é uma gordura com a função de manter as células em funcionamento para produção de hormônios e da bile, metabolização de vitaminas, entre outras funções. Cerca de 70% do colesterol é produzido pelo próprio organismo, no fígado. Os demais 30% vêm da dieta e, por isto, é tão importante manter uma alimentação equilibrada”, explica.

 

O índice do colesterol é medido por meio de exame de sangue e o diagnóstico para risco cardiovascular é feito pelo médico. Maia orienta que o estilo de vida é muito importante na redução do risco de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC). “Não ser sedentário, evitar comer alimentos com gordura saturada e não fumar são medidas necessárias a serem seguidas. Os alimentos que mais aumentam o colesterol são principalmente as gorduras de origem animal como a gema dos ovos, o bacon, a pele da carne das aves, a manteiga, o creme de leite, a nata, as frituras, as salsichas, embutidos e a carnes. Os alimentos ultra processados em geral são também muito ricos em colesterol e gorduras saturadas”, adverte.

 

A presidente da Sbem MG afirma que o quando o nível do colesterol está muito alto, somente alimentação saudável e atividade física não são suficientes para reduzi-lo, sendo necessário o uso de medicamentos como as estatinas. “O tratamento do colesterol deve ser preventivo e para a vida toda. O objetivo é reduzir o risco cardiovascular. Não adianta tratar por um período e depois abandonar o tratamento, pensando em cura. Na verdade. não se busca uma cura e sim um controle que pode ser feito por medidas de estilo de vida ou medicamentos.”

 

Um dos mitos mais ultrapassados é acreditar que o colesterol é problema apenas de quem sofre de obesidade. Pessoas magras também podem apresentar descontrole nos níveis de gordura no sangue e estar no grupo de risco de infarto e AVC. “É importante que as pessoas saibam que o colesterol elevado, na maioria dos casos, não dá sinais nem qualquer tipo de sintomas. Por isto, é essencial fazer os exames periódicos e acompanhamento médico, além de adotar hábitos que incluem a alimentação saudável e adequada e a prática de atividades físicas regularmente”, avalia Maia.

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