Autor: jonasjabour

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Doenças renais: um desafio

Doenças renais crônicas são um desafio para população  No Brasil estima-se que 150 mil pessoas são submetidas a algum tipo de terapia renal substitutiva. Somente em Minas Gerais são 20 mil pacientes Muitos são os desafios enfrentados pelos pacientes com Doenças Renais Crônicas (DRC’s). Este ano pensando nisto, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e suas regionais lançam em março a campanha com o tema ‘Cuidar dos vulneráveis e estar preparado para os desafios inesperados’. A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em parceria com a Sociedade Mineira de Nefrologia (SMN), faz um alerta iluminando a sua sede de laranja de 7 a 10 de março.  O Dia Mundial do Rim será em nove de março de 2023 e várias ações estão programadas para abranger o maior número de pessoas, desde governantes, legisladores, educadores, profissionais de saúde e, principalmente, a população em geral. NÚMEROS NO BRASIL Hoje, no Brasil, estima-se que 150 mil pessoas são submetidas a algum tipo de terapia renal substitutiva. Somente em Minas Gerais são 20 mil pacientes. A grande preocupação, segundo o presidente da SMN, Renato Jorge Palmeira de Medeiros, o subfinanciamento do setor tem provocado uma grave crise, gerando um risco do fechamento das clínicas de diálise que atendem predominantemente o Sistema Único de Saúde (85% dos pacientes que fazem diálise). “Ainda enfrentamos o problema de uma longa fila de espera para a admissão e a ausência de implantação de novos serviços.” De acordo com o presidente da SMN, as pessoas com doenças renais crônicas vivem em uma situação de emergência, visto que precisam de cuidados contínuos e coordenados. “Nos últimos três anos tivemos esse problema agravado pelo impacto da Covid-19 no sistema de saúde. Governantes, gestores de saúde, a indústria, pacientes e cuidadores devem estar preparados a eventos inesperados para evitar a ruptura do acesso ao diagnóstico precoce, tratamento e cuidados.” O nefrologista explica que a campanha também permanece com o chamado da necessidade do exame de creatinina para todos. Segundo o especialista, as doenças renais crônicas têm alta prevalência e de um a cada dez pessoas são portadoras das DRC’s. “Sua evolução é silenciosa e progressiva, daí a importância de um diagnóstico precoce para que um tratamento adequado seja instituído, evitando ou retardando a necessidade da terapia renal substitutiva no futuro.” FATORES DE RISCO As DRC’s se caracterizam por lesões nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências, pois os rins têm muitas funções, dentre elas: regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. De acordo com especialistas, seu desenvolvimento se dá por diversas causas, dentre elas: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, evolução de injúria renal aguda, rins policísticos. “É preciso estar atento a esses fatores de risco, como também conhecer o histórico familiar para DRC’s, bem como combater a obesidade, evitar o fumo e manter hábitos de vida saudáveis. A popularização de exames como o da creatinina, de urina rotina e ultrassom dos rins e do trato urinário são de grande valia.” EVENTOS  Pensar Mineiro, destinado a médicos. Data: 9/03 Horário: 19h30 Inscrições: www.smn.org.br   Live ‘Paciente Renal Crônica do Estado de MG/Cofinanciamento’ – Destinado a especialistas Data: 8/03 Horário: 20h Mais informações: www.smn.org.br   Simpósio Multidisciplinar de Nefrologia da Santa Casa MG (exclusivo para médicos) Data: 10/03 Horário: 7h30 ás 17h Local: Salão Nobre da Santa Casa BH, rua ceara 333. *Haverá panfletagem e orientações para a população sobre as Doenças Renais.   Encerramento do primeiro encontro da Associação Mineira dos Centros de Nefrologia (Amicen) de 2023 Data: 11/03 Horário: 17h30 Local: Concentração na praça Largo das Forras, em Tiradentes/MG. Aberto ao público      

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Lançamento Prêmio Mellyssa

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO Saúde), realizou ontem, 2 de março, a cerimônia de lançamento do Prêmio Mellyssa de boas práticas na atenção à saúde materna e infantil, em reconhecimento às ações realizadas nos municípios de Minas Gerais. O encontro contou com a presença do presidente da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Fábio Augusto de Castro Guerra. O Projeto Mellyssa é promovido pelo MPMG e conta com a parceria da Secretaria de Estado da Saúde e diversas instituições. Também é fruto de adesão ao Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional do Ministério Público. Seu objetivo é desenvolver ações voltadas para o enfrentamento à mortalidade materna e infantil, com ênfase na atenção primária à saúde. O que é o Projeto Mellyssa  Mellyssa é o símbolo de uma triste realidade que o Brasil ainda vivencia: a morte infantil por causas evitáveis. Ela morreu logo após o nascimento, em decorrência de uma infecção congênita cujo exame de detecção deve fazer parte do pré-natal. Mesmo tendo sua mãe passado por várias consultas médicas durante a gestação, a doença só foi diagnosticada no final da gravidez, quando o quadro já era irreversível para a bebê. A morte de Mellyssa poderia ter sido evitada se, desde o início do seu desenvolvimento no ventre, a condição tivesse sido detectada e tratada. Com o objetivo de reduzir as mortes de mães e bebês por causas evitáveis, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) criou o Projeto Mellyssa, uma iniciativa institucional ligada ao Plano Estadual de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil, que busca promover ações internas e externas de conscientização sobre a importância de um pré-natal de qualidade, com no mínimo seis consultas durante a gestação, uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro, sendo a primeira delas realizada até o terceiro mês de gravidez. Para isso, o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO-Saúde) do MPMG tem auxiliado os promotores de Justiça na fiscalização da Atenção Primária, pois é na unidade básica de saúde que o acompanhamento da gravidez é efetivamente realizado. Além disso, foi criada uma campanha dentro do Projeto Mellyssa para conscientização de todos sobre a importância de um pré-natal de qualidade, como forma de reduzir os índices de mortalidade infantil e materna relacionados a causas evitáveis. Para que isso se torne realidade, todos nós precisamos estar atentos: os profissionais de saúde, seguindo os protocolos do pré-natal; a rede de saúde, fornecendo exames, medicamentos e aparato médico; os pais, realizando consultas, exames e eventuais tratamentos nas datas certas; a família e os amigos, apoiando e orientando. E, finalmente, a sociedade, cobrando do Poder Público um sistema de saúde de qualidade que garanta às mães e aos bebês o acompanhamento efetivo da gestação. Clique aqui para acessar o site do Projeto Mellyssa Números no estado  Em Minas, a razão de mortalidade materna (RMM), em 2019, alcançou 87,33 óbitos por 100 mil nascidos vivos na área abrangida pela Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Governador Valadares. E a taxa de mortalidade infantil (TMI) na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Teófilo Otoni foi de 15,29 óbitos por mil nascidos vivos. As duas regiões apresentaram os piores índices, bem acima da média do estado. Com o Plano de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil do Estado de Minas Gerais, aprovado em outubro de 2021, busca-se reduzir a RMM para 40 mortes por 100 mil até 2026 e a TMI para 10,50 por mil nascidos vivos até 2026. O Projeto Mellyssa atua para que esses índices sejam alcançados o quanto antes, pois isso significa avançar na melhoria dos serviços de saúde e no respeito aos direitos das mulheres e das crianças, com o enfrentamento de um problema de saúde pública que produz mortes evitáveis na maioria dos casos Segundo o relatório divulgado pelo CAO-Saúde aos integrantes do MPMG, 64% das mortes de crianças menores de um ano e 91% das mortes de gestantes e puérperas, em 2019, se deram por causas evitáveis ou potencialmente evitáveis. Se nada for feito, a tendência desses percentuais é aumentar. Dados de 2020, por exemplo, já revelam uma piora nas mortes maternas em razão dos impactos da pandemia, com o aumento da RMM de 43,2, em 2019, para 48,96 por cem mil nascidos vivos, em 2020, sendo 94,1% evitáveis. Plano de atuação  Para mudar esse quadro, o CAO-Saúde tem mobilizado o MPMG para cobrar do Poder Público o regular funcionamento da estrutura e das equipes de saúde da família, de modo que as gestantes tenham direito a, no mínimo, seis consultas de pré-natal durante a gestação, além de exames de rotina, atendimento adequado, acompanhamento com profissionais especializados e referenciamento para a maternidade na qual o parto ocorrerá. O projeto, ainda, foca todos os profissionais de saúde que trabalham no atendimento às gestantes. Eles devem estar atentos aos protocolos assistenciais, aos cuidados clínicos e laboratoriais do pré-natal e a eventuais vulnerabilidades sociais, a fim de que as mães se sintam seguras e acolhidas nessa fase. Além disso, ao perceberem problemas na estrutura de acolhimento, eles devem procurar a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde da região para que o MPMG tome conhecimento da situação e cobre das autoridades a regularização. Fonte: Ministério Público de Minas Gerais 

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Notícias

A beleza em mandalas

Otto Cirne exibe mandalas Durante o mês março, o Espaço Cultural Otto Cirne exibe as mandalas de Pri Mandallera. O trabalho desenvolvido em MDF, nas técnicas pontilhismo e acrílica sobre tela traz imagens que seguem a intuição da artista, mas são figurativas, como flores, pétalas e geometria sagrada – considerada o modelo da geometria natural no mundo e a base de todas as formas. Mineira de Belo Horizonte, hoje residente no estado de São Paulo, Priscila Martins se entregou à Pri Mandallera há cerca de dois anos quando despertou para as artes com energia. “Senti vontade de criar mandala e, do nada, comecei a pesquisar e entendi que era muito além do desenhar e pintar, algo que eu gostava desde de criança.” A PRODUÇÃO Ela se aprofundou e descobriu que existe um aspecto energético a ser considerado na produção de uma peça: “Cada mandala possui a sua própria vibração, sua intenção e sentimento. Por meio de técnicas terapêuticas como a radiestesia e a meditação, consigo compreender, por exemplo, que cores devo utilizar em cada obra”. Segundo Mandallera, a espiritualidade é um ponto forte em sua atuação. “Há uma questão espiritual e isto me abriu portas, veio um despertar de consciência em minha vida e, desde então, venho produzindo peças personalizadas que, inclusive, se transformam em trabalhos de cura para as pessoas”, destaca. Seguindo o pontilhismo, ela explica que, ao longo do tempo criou seu próprio estilo e foi somando experiências admirando a criadora das mandalas vibracionais, a brasileira Taty Alencar. “Cursei mandalas vibracionais por focar na espiritualidade, no entanto, as técnicas fluem de mim”, completa. O autoconhecimento, a cura, o amor e poder espalhar isto para as pessoas são os principais elementos que a inspiram em sua arte. Turismóloga com especialização em educação ambiental e ex-empresária do ramo de casas lotéricas, atualmente, dedica-se totalmente às mandalas. “Viajo para expor minha obra, produzo a partir do nome completo da pessoa e como um motivo por ela escolhido. Assim consigo identificar a vibração, as cores e todas as mensagens que aquela mandala poderá passar.” ATÉ QUANDO POSSO VER? As mandalas de Pri Mandallera ficam em exposição até o final do mês de março, de 8h às 21h, de segunda a sábado. O Espaço Cultural Otto Cirne está localizado no hall de entrada do Centro de Convenções e Eventos da Associação Médica de Mina Gerais e é destinado à exposição de obras de arte de autoria de associados e seus dependentes. Médicos não associados e artistas não médicos podem utilizar o espaço, dependendo da disponibilidade na agenda. Interessados devem entrar em contato com a Assessoria de Comunicação, pelo telefone (31) 3247 1608 ou e-mail comunicacao@ammg.org.br.

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A beleza em mandalas

Otto Cirne exibe mandalas Durante o mês março, o Espaço Cultural Otto Cirne exibe as mandalas de Pri Mandallera. O trabalho desenvolvido em MDF, nas técnicas pontilhismo e acrílica sobre tela traz imagens que seguem a intuição da artista, mas são figurativas, como flores, pétalas e geometria sagrada – considerada o modelo da geometria natural no mundo e a base de todas as formas. Mineira de Belo Horizonte, hoje residente no estado de São Paulo, Priscila Martins se entregou à Pri Mandallera há cerca de dois anos quando despertou para as artes com energia. “Senti vontade de criar mandala e, do nada, comecei a pesquisar e entendi que era muito além do desenhar e pintar, algo que eu gostava desde de criança.” A PRODUÇÃO Ela se aprofundou e descobriu que existe um aspecto energético a ser considerado na produção de uma peça: “Cada mandala possui a sua própria vibração, sua intenção e sentimento. Por meio de técnicas terapêuticas como a radiestesia e a meditação, consigo compreender, por exemplo, que cores devo utilizar em cada obra”. Segundo Mandallera, a espiritualidade é um ponto forte em sua atuação. “Há uma questão espiritual e isto me abriu portas, veio um despertar de consciência em minha vida e, desde então, venho produzindo peças personalizadas que, inclusive, se transformam em trabalhos de cura para as pessoas”, destaca. Seguindo o pontilhismo, ela explica que, ao longo do tempo criou seu próprio estilo e foi somando experiências admirando a criadora das mandalas vibracionais, a brasileira Taty Alencar. “Cursei mandalas vibracionais por focar na espiritualidade, no entanto, as técnicas fluem de mim”, completa. O autoconhecimento, a cura, o amor e poder espalhar isto para as pessoas são os principais elementos que a inspiram em sua arte. Turismóloga com especialização em educação ambiental e ex-empresária do ramo de casas lotéricas, atualmente, dedica-se totalmente às mandalas. “Viajo para expor minha obra, produzo a partir do nome completo da pessoa e como um motivo por ela escolhido. Assim consigo identificar a vibração, as cores e todas as mensagens que aquela mandala poderá passar.” ATÉ QUANDO POSSO VER? As mandalas de Pri Mandallera ficam em exposição até o final do mês de março, de 8h às 21h, de segunda a sábado. O Espaço Cultural Otto Cirne está localizado no hall de entrada do Centro de Convenções e Eventos da Associação Médica de Mina Gerais e é destinado à exposição de obras de arte de autoria de associados e seus dependentes. Médicos não associados e artistas não médicos podem utilizar o espaço, dependendo da disponibilidade na agenda. Interessados devem entrar em contato com a Assessoria de Comunicação, pelo telefone (31) 3247 1608 ou e-mail comunicacao@ammg.org.br.

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Obesidade é coisa séria

Dia Mundial da Obesidade serve de alerta   Dia 4 de março é celebrada a data e este ano um dos objetivos da campanha no Brasil é dar voz às pessoas que sofrem com o problema   O Brasil pode ter até 29% da população vivendo com obesidade até 2030 as mulheres serão a maioria. Segundo o estudo realizado pelo Atlas Mundial da Obesidade em 2022 e divulgado pela Federação Mundial da Obesidade, é esperado que o Brasil viva com 29,7% da população adulta com obesidade até 2030. Deste total, 33,2% serão mulheres e 25,8% serão homens. Os números preocupam os especialistas e para isto a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (Sbem – MG) faz um alerta sobre o tema para a população. De acordo a presidente da Sbem MG, Flávia Maia, o aumento no número de pessoas com obesidade pode ter sido influenciado pela pandemia da Covid-19. “Houve um descontrole geral com a alimentação, com a saúde do sono e a falta de atividades físicas, esses fatores certamente contribuíram para isso.”   DADOS ALARMANTES Dados apontados na pesquisa realizada pelo Ipsos Global Advisor mostram que os brasileiros engordaram pelo menos 6,5 kg desde 2020, deixando o Brasil em primeiro lugar no ranking de países que mais ganharam peso, com 31% de média global. No cenário mundial, o número é ainda mais impactante. O estudo estima que mais de um bilhão da população adulta apresentará algum grau de obesidade nos próximos oito anos, o que representa 17,5% da população global. Desta forma, a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de interromper o aumento desta condição na sociedade até 2025, não será atingida. Maia reforça que, com índices tão preocupantes, é preciso uma atenção maior da comunidade médica e isto deve acontecer desde a infância. “Vivemos uma situação epidêmica. Junto à obesidade temos as comorbidades, ou seja, uma série de doenças que passam a ser desenvolvidas devido ao sobrepeso, gerando vários fatores de risco para a pessoa como a hipertensão, diabetes, problemas articulares, vários tipos de cânceres, dentre outros. Não é apenas uma questão de estética, mas sim de saúde.” A obesidade é uma doença crônica multifatorial e tem várias raízes. Tem um componente genético importante, mas fatores ambientais, sociais, de saúde mental, medicamentos, podem influenciar no ganho de peso. A pessoa que vive com obesidade não é “culpada” pela condição. “A campanha da Sbem e Abeso (Associação Brasileira para Estudos da Obesidade e Síndrome Metabólica) deste ano quer focar nas histórias comuns das pessoas que vivem com obesidade, nos seus altos e baixos, nas suas dificuldades. Compartilhar esses aspectos pode ajudar a motivar outras pessoas a se cuidarem melhor e procurarem por ajuda.”   MUDANÇA DE HÁBITOS A endocrinologista explica que é preciso incentivar uma alimentação saudável e reforça que o corre-corre diário não pode ser desculpa para uma alimentação não saudável. “Incluir a prática de exercícios físicos rotineiros também é fundamental. Sem isso a conta ao final não irá fechar e os principais atingidos serão o paciente, a família que sofre junto e o sistema de saúde que acaba por ficar sobrecarregado com o desenvolvimento de uma série de doenças.” No Brasil, o relatório Vigitel 2021, realizado pelo Ministério da Saúde, constatou que a população com sobrepeso é de 57,25%, e o índice de obesidade ficou em 22,35%, números que obtiveram alta quando comparados a 2019, sendo 55,4% para quem está acima do peso e 21,55% para indivíduos com algum grau de obesidade.

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Novo PodCast AMMG

O presidente da Sociedade Mineira de Nefrologia, Renato Jorge Palmeira de Medeiros fala sobre a importância do Dia Mundial do Rim e convida população e classe médica a participarem da divulgação. Ouça com atenção: https://4et.us/rq8gjl. Saiba um pouco mais sobre as Doenças Crônicas Renais.   Doenças renais crônicas são um desafio para população   No Brasil estima-se que 150 mil pessoas são submetidas a algum tipo de terapia renal substitutiva. Somente em Minas Gerais são 20 mil pacientes   Muitos são os desafios enfrentados pelos pacientes com Doenças Renais Crônicas (DRC’s). Este ano pensando nisto, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e suas regionais lançam em março a campanha com o tema ‘Cuidar dos vulneráveis e estar preparado para os desafios inesperados’. A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em parceria com a Sociedade Mineira de Nefrologia (SMN), faz um alerta iluminando a sua sede de laranja de 7 a 10 de março.  O Dia Mundial do Rim será em nove de março de 2023 e várias ações estão programadas para abranger o maior número de pessoas, desde governantes, legisladores, educadores, profissionais de saúde e, principalmente, a população em geral. NÚMEROS Hoje, no Brasil, estima-se que 150 mil pessoas são submetidas a algum tipo de terapia renal substitutiva. Somente em Minas Gerais são 20 mil pacientes. A grande preocupação, segundo o presidente da SMN, Renato Jorge Palmeira de Medeiros, o subfinanciamento do setor tem provocado uma grave crise, gerando um risco do fechamento das clínicas de diálise que atendem predominantemente o Sistema Único de Saúde (85% dos pacientes que fazem diálise). “Ainda enfrentamos o problema de uma longa fila de espera para a admissão e a ausência de implantação de novos serviços.” De acordo com o presidente da SMN, as pessoas com doenças renais crônicas vivem em uma situação de emergência, visto que precisam de cuidados contínuos e coordenados. “Nos últimos três anos tivemos esse problema agravado pelo impacto da Covid-19 no sistema de saúde. Governantes, gestores de saúde, a indústria, pacientes e cuidadores devem estar preparados a eventos inesperados para evitar a ruptura do acesso ao diagnóstico precoce, tratamento e cuidados.” O nefrologista explica que a campanha também permanece com o chamado da necessidade do exame de creatinina para todos. Segundo o especialista, as doenças renais crônicas têm alta prevalência e de um a cada dez pessoas são portadoras das DRC’s. “Sua evolução é silenciosa e progressiva, daí a importância de um diagnóstico precoce para que um tratamento adequado seja instituído, evitando ou retardando a necessidade da terapia renal substitutiva no futuro.”   FATORES DE RISCO As DRC’s se caracterizam por lesões nos rins que se mantém por três meses ou mais, com diversas consequências, pois os rins têm muitas funções, dentre elas: regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras. De acordo com especialistas, seu desenvolvimento se dá por diversas causas, dentre elas: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, evolução de injúria renal aguda, rins policísticos. “É preciso estar atento a esses fatores de risco, como também conhecer o histórico familiar para DRC’s, bem como combater a obesidade, evitar o fumo e manter hábitos de vida saudáveis. A popularização de exames como o da creatinina, de urina rotina e ultrassom dos rins e do trato urinário são de grande valia.”   EVENTOS  Pensar Mineiro, destinado a médicos. Data: 9/03 Horário: 19h30 Inscrições: www.smn.org.br   Live ‘Paciente Renal Crônica do Estado de MG/Cofinanciamento’ – Destinado a especialistas Data: 8/03 Horário: 20h Mais informações: www.smn.org.br   Simpósio Multidisciplinar de Nefrologia da Santa Casa MG (exclusivo para médicos) Data: 10/03 Horário: 7h30 ás 17h Local: Salão Nobre da Santa Casa BH, rua ceara 333. *Haverá panfletagem e orientações para a população sobre as Doenças Renais.   Encerramento do primeiro encontro da Associação Mineira dos Centros de Nefrologia (Amicen) de 2023 Data: 11/03 Horário: 17h30 Local: Concentração na praça Largo das Forras, em Tiradentes/MG. Aberto ao público      

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Previna-se: Câncer de colo do útero

Uma doença evitável e curável e que ainda leva à morte de milhares de mulheres: o câncer do colo do útero. O Capitulo Mineiro da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital e Colposcopia alerta para uma doença altamente prevenível e da importância dessa vacinação.

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A AMMG e o Sinmed MG apoiam a campanha promovida pelo Dia Mundial das Doenças Raras. A iniciativa é da Casa de Maria, de Belo Horizonte, primeira no estado a acolher doentes raros e seus familiares.

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Câncer de Colo do Útero

Câncer de colo do útero pode ser evitado   Especialistas alertam sobre prevenção e a importância da vacina   Uma doença evitável e curável e que ainda leva à morte de milhares de mulheres no mundo: o câncer do colo do útero. O Capitulo Mineiro da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital e Colposcopia (ABPTGIC MG) alerta para uma doença altamente prevenível e da importância dessa vacinação. No dia 4 de março, é celebrado o Dia Internacional de Conscientização sobre o HPV (papilomavírus humano), causador da doença. A sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), em Belo Horizonte, abraça essa causa e ilumina sua sede durante a primeira semana de março de lilás, cor alusiva ao tema. Também do dia 24 a 25 do mesmo mês acontecerá no Centro de Convenções e Eventos da AMMG, o Colpominas 2023, onde especialistas discutirão a temática dentre outros que afetam as mulheres nessa área. Confira mais sobre: https://doity.com.br/colpominas. Além do uso do preservativo e do exame de Papanicolaou, uma das formas mais eficazes para se proteger da doença é a vacina, que deve ser aplicada tanto em meninas (de 9 a 14 anos) quanto em meninos (de 11 a 14 anos), pessoas de nove a 26 anos com HIV/Aids e pacientes oncológicos ou transplantados (esse último grupo precisa de prescrição médica para vacinar). Hoje o Ministério da Saúde (MS) preconiza duas doses oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o público-alvo. Números preocupam No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres. Para o ano de 2022 foram estimados 16.710 casos novos, o que representa um risco considerado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Na mortalidade proporcional por câncer em mulheres, em 2020, os óbitos por câncer do colo do útero ocupam o terceiro lugar no país, representando 6,1% do total. Para a presidente da ABPTGIC MG, Telma Franco, esses números são preocupantes. É a quarta forma mais frequente de tumor entre as mulheres e a mais comum entre as que vivem com Aids. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), as populações de baixa renda são as mais afetadas pelas mortes. “O câncer de colo de útero afeta desproporcionalmente as mulheres que vivem em regiões menos desenvolvidas do mundo pois, nesses locais, não há efetividade nas ações e nem mesmo a disseminação correta de informações, como a importância da vacinação contra o HPV.” Franco acredita que as mulheres enfrentam dificuldades como a falta de conhecimento sobre a doença e das estratégias de prevenção. “Elas também têm vergonha ou constrangimento em realizar exame preventivo e encontram dificuldades para agendar consultas, fazer e obter resultados de exames.” Em agosto de 2020, a OMS reforçou sua estratégia global para acelerar a eliminação do tumor, considerando três pilares principais: prevenção através da vacinação; triagem e tratamento de lesões pré-cancerosas; tratamento e cuidados paliativos para câncer cervical invasivo. Entretanto, ponderou que a Covid-19 pode atrapalhar os esforços para atingir as metas delineadas para 2030.   Sobre o HPV Na maioria das vezes, o vírus do HPV é eliminado espontaneamente pelo organismo, mas em alguns casos ele pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais etc.), anal, genital e da uretra, além de lesões de alto risco nos órgãos genitais que podem evoluir lentamente para o câncer de pênis e o de colo do útero. O tumor peniano é raro e representa apenas 0,4% dos carcinomas malignos do sexo masculino; já o câncer de colo de útero é bem mais comum. O mais preocupante é que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos, responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. Portanto, não há dúvida de que as mulheres são as maiores vítimas dessa IST.  

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