Autor: jonasjabour

Notícias

Urezoma Cataguases

Acontece, no dia 13 de maio, a 504ª Edição da Urezoma em Cataguases. O encontro será realizado na Sociedade de Medicina e de Cirurgia de Cataguases (SMCC) e tem como objetivo reunir médicos e representantes da entidade da região e de Minas para atualização em torno de temas relevantes da medicina e da categoria médica. A abertura será feita pelo presidente da filiada, Joseph Antônio Freire, juntamente com o presidente da Urezoma, Delano Carneiro. Representando a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), estará presente o presidente da entidade, Fábio Augusto de Castro Guerra, que participará da abertura, juntamente com a presidente do Conselho Regional de Medicina de Minais Gerais, Ivana Raimunda de Menezes Melo; o presidente da Sociedade dos Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg), Participa também o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM MG), Gustavo Guimarães Rocha Figueiredo e Daniela da Silva Miranda Freire, presidente da Associação dos Acadêmicos de Medicina de Cataguases (AAMC). Serão debatidos ainda temas envolvendo a ‘Abordagem do AVC na emergência e novas conquistas’; ‘Ética Médica entre os profissionais, as instituições e o descanso médico’ e ‘Marketing Médico: a estrutura que você precisa ter para atender o paciente online’. Na ocasião, serão entregues os troféus Honra à Ética Dr. José Queiroz Pereira aos médicos; Amarildo Neves Ferreira, Eduardo Saldanha de Mello e Janaína Barros Pimentel. Será entregue também o Troféu Mérito Acadêmico.

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Abertas inscrições

Abertas as inscrições para o curso ‘Medicina Baseada em Evidências’. Em parceria com o grupo ‘Mais Evidências’, a AMMG oferece um conteúdo direcionado para estudantes, residentes e médicos, com a metodologia Grading of Recommendantions Assesment Development and Evaluation (Grade), recomendada pela organização Mundial de Saúde (OMS). Além de todo o aprendizado, o curso ainda pontua para o PSU. Inscreva-se: https://ensino.ammg.org.br/medicina-baseada-em-evidencias SAIBA MAIS CONTEÚDO Evidências sobre efeitos dos tratamentos Metodologia GRADE: perfil da qualidade das evidências e força das recomendações para a tomada de decisões Fontes de informação confiáveis Princípios da decisão compartilhada   MBE – EAD Formato mais leve Aulas no seu próprio ritmo Conteúdo distribuído em pequenos módulos Possibilidade de assistir as aulas quantas vezes quiser Material complementar Testes informativos com questões comentadas em podcast  

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Live sobre Psicofobia

Amanhã, 27/04, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo (@antoniogeraldo ) estará ao vivo com o cientista comportamental, escritor, palestrante e especialista em linguagem silenciosa: Ricardo Ventura (@naomintapramimoficial ), do canal #NaoMintaPraMim 🔸️Vamos conversar sobre #Psicofobia e você é nosso convidado especial! ⏰️ Não esqueça: Quinta (27/04) às 12h. Assista ao vivo: https://www.youtube.com/@ABPTV

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Fórum promove debates

O CRM-MG realiza, presencialmente, o 2º Fórum de Defesa das Prerrogativas do Médico do CRM MG: A Invasão do Ato Médico. Na próxima sexta-feira, 28 de abril, das 13h30 às 17h, na sede do Conselho. ✅ Inscrições gratuitas, abertas para médicos registrados no CRM MG e estudantes de medicina matriculados nas escolas médicas de Minas Gerais. Certificados exclusivamente para participantes presenciais. ✅ O evento terá transmissão ao vivo pelo canal do Conselho no YouTube. ✅ Ainda dá tempo de se inscrever. Acesse: http://sistemas.crmmg.org.br/cursos/forum/form/fichaInscricao.php

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Inscrições Prorrogadas

As inscrições para o Prêmio Mellyssa de boas práticas na atenção à saúde materna e infantil foram prorrogadas até 15 de maio. A Associação Médica de Minas Gerais apoia essa iniciativa. ✍🏻 Participe!!! Inscreva-se!!! 📌 Para mais informações confira o regulamento do prêmio no site projetomellyssa.mpmg.mp.br   O Projeto Mellyssa é promovido pelo MPMG e conta com a parceria da Secretaria de Estado da Saúde e diversas instituições. Também é fruto de adesão ao Acordo de Cooperação Técnica celebrado entre o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional do Ministério Público. Seu objetivo é desenvolver ações voltadas para o enfrentamento à mortalidade materna e infantil, com ênfase na atenção primária à saúde. O que é o Projeto Mellyssa  Mellyssa é o símbolo de uma triste realidade que o Brasil ainda vivencia: a morte infantil por causas evitáveis. Ela morreu logo após o nascimento, em decorrência de uma infecção congênita cujo exame de detecção deve fazer parte do pré-natal. Mesmo tendo sua mãe passado por várias consultas médicas durante a gestação, a doença só foi diagnosticada no final da gravidez, quando o quadro já era irreversível para a bebê. A morte de Mellyssa poderia ter sido evitada se, desde o início do seu desenvolvimento no ventre, a condição tivesse sido detectada e tratada. Com o objetivo de reduzir as mortes de mães e bebês por causas evitáveis, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) criou o Projeto Mellyssa, uma iniciativa institucional ligada ao Plano Estadual de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil, que busca promover ações internas e externas de conscientização sobre a importância de um pré-natal de qualidade, com no mínimo seis consultas durante a gestação, uma no primeiro trimestre, duas no segundo e três no terceiro, sendo a primeira delas realizada até o terceiro mês de gravidez. Para isso, o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (CAO-Saúde) do MPMG tem auxiliado os promotores de Justiça na fiscalização da Atenção Primária, pois é na unidade básica de saúde que o acompanhamento da gravidez é efetivamente realizado. Além disso, foi criada uma campanha dentro do Projeto Mellyssa para conscientização de todos sobre a importância de um pré-natal de qualidade, como forma de reduzir os índices de mortalidade infantil e materna relacionados a causas evitáveis. Para que isso se torne realidade, todos nós precisamos estar atentos: os profissionais de saúde, seguindo os protocolos do pré-natal; a rede de saúde, fornecendo exames, medicamentos e aparato médico; os pais, realizando consultas, exames e eventuais tratamentos nas datas certas; a família e os amigos, apoiando e orientando. E, finalmente, a sociedade, cobrando do Poder Público um sistema de saúde de qualidade que garanta às mães e aos bebês o acompanhamento efetivo da gestação. Clique aqui para acessar o site do Projeto Mellyssa Números no estado  Em Minas, a razão de mortalidade materna (RMM), em 2019, alcançou 87,33 óbitos por 100 mil nascidos vivos na área abrangida pela Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Governador Valadares. E a taxa de mortalidade infantil (TMI) na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Teófilo Otoni foi de 15,29 óbitos por mil nascidos vivos. As duas regiões apresentaram os piores índices, bem acima da média do estado. Com o Plano de Enfrentamento à Mortalidade Materna e Infantil do Estado de Minas Gerais, aprovado em outubro de 2021, busca-se reduzir a RMM para 40 mortes por 100 mil até 2026 e a TMI para 10,50 por mil nascidos vivos até 2026. O Projeto Mellyssa atua para que esses índices sejam alcançados o quanto antes, pois isso significa avançar na melhoria dos serviços de saúde e no respeito aos direitos das mulheres e das crianças, com o enfrentamento de um problema de saúde pública que produz mortes evitáveis na maioria dos casos Segundo o relatório divulgado pelo CAO-Saúde aos integrantes do MPMG, 64% das mortes de crianças menores de um ano e 91% das mortes de gestantes e puérperas, em 2019, se deram por causas evitáveis ou potencialmente evitáveis. Se nada for feito, a tendência desses percentuais é aumentar. Dados de 2020, por exemplo, já revelam uma piora nas mortes maternas em razão dos impactos da pandemia, com o aumento da RMM de 43,2, em 2019, para 48,96 por cem mil nascidos vivos, em 2020, sendo 94,1% evitáveis. Plano de atuação  Para mudar esse quadro, o CAO-Saúde tem mobilizado o MPMG para cobrar do Poder Público o regular funcionamento da estrutura e das equipes de saúde da família, de modo que as gestantes tenham direito a, no mínimo, seis consultas de pré-natal durante a gestação, além de exames de rotina, atendimento adequado, acompanhamento com profissionais especializados e referenciamento para a maternidade na qual o parto ocorrerá. O projeto, ainda, foca todos os profissionais de saúde que trabalham no atendimento às gestantes. Eles devem estar atentos aos protocolos assistenciais, aos cuidados clínicos e laboratoriais do pré-natal e a eventuais vulnerabilidades sociais, a fim de que as mães se sintam seguras e acolhidas nessa fase. Além disso, ao perceberem problemas na estrutura de acolhimento, eles devem procurar a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde da região para que o MPMG tome conhecimento da situação e cobre das autoridades a regularização. Fonte: Ministério Público de Minas Gerais 

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Como está a sua pressão?

No novo PodCast da AMMG, o Diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Mineira de Cardiologia, Kleisson Antônio Pontes Maia faz um alerta a saúde do seu coração. Com a hipertensão arterial, o coração faz um esforço maior do que o normal para garantir a circulação adequada do sangue. Com mudanças de hábitos de vida, você pode evitar esse mal. Procure um médico cardiologista e avalie sua pressão. OUÇA AGORA  

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Caravana comemora missão

Mais uma missão da Caravana da Saúde na cidade de São José das Missões foi finalizada, com a inauguração da terceira brinquedoteca na localidade e a primeira em uma Escola situada em reserva indígena. Mais uma ação da Caravana da Saúde, projeto da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG), em parceria com a ONG Amigos de Minas e apoio do SICOOB Credicom e Sociedade dos Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg). Estiveram presentes representando a AMMG, o diretor do interior, Lincoln Lopes Ferreira e Walnéia de Almeida Moreira, diretora da entidade e também do Sinmed MG. A brinquedoteca, através do lúdico, proporciona à criança o desenvolvimento da sua coordenação motora e expressão corporal. A interação com os objetos e conteúdos a sua volta desenvolvem seu potencial criativo, fantasioso e imaginário e assim uma melhor realização do processo ensino-aprendizagem #caravanadasaúde #voluntariado #medicina #saúde #desenvolvimento social

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AMMG reúne especialistas

XV CMGO – Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia  Inovações tecnológicas, abordagens médicas para a diversidade e novas pesquisas serão apresentadas no evento em Belo Horizonte. A capital mineira receberá, de 3 a 6 de maio, o Congresso promovido pela Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (SOGIMIG). Durante o evento, no Centro de Convenções da Associação Médica de Minas Gerais, haverá mesas redondas, cursos avançados, conferências, discussões e atualizações – up date, totalizando mais de 30 ações voltadas para médicos formados, residentes e estudantes. Um dos destaques é a participação do Dr. Jairo Bouer. Entre os temas de destaque desta edição, está a sexualidade em tempos de diversidade, avanços na pesquisa da saúde da mulher, novos métodos contraceptivos, novas legislações para profissionais da saúde, tecnologias para a Fertilização in VItro e para reconstrução mamária, o papel do robô nas cirurgias ginecológicas, amamentação em casal homoafetivo,  rastreamento de câncer de mama em homem e mulher transgêneros,  câncer ginecológico, endometriose, climatério, prematuridade e gestação de alto risco. Como novidade para este ano, a SOGIMIG irá promover a V Jornada Mineira de Mastologia dentro da programação do CMGO, em parceria com a Associação Brasileira de Mastologia e a X Jornada Mineira de Adolescência e Ginecologia Infanto Puberal. Além disso,  os melhores trabalhos científicos publicados entre 2022 e 2023 em revistas oficiais da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) irão receber os Prêmios Lucas Machado e Clóvis Salgado.   Para a presidente da SOGIMIG, Dra. Claudia Laranjeira, o Congresso é o principal evento do estado para a ginecologia e obstetrícia. “Enquanto profissionais da saúde, precisamos acompanhar a evolução das pesquisas e tecnologias para aprimorar os tratamentos e os atendimentos aos pacientes. Este congresso se consolidou como uma importante oportunidade de acessar essas informações, apresentadas com dinamismo, e ir ao encontro do objetivo de melhorar os procedimentos médicos e as abordagens, inclusive no que tange à diversidade”. Foto: Arquivo/Sogimig Debate com Dr. Jairo Bouer Outro destaque da programação é a participação do Dr. Jairo Bauer. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), é educador e escritor e tem forte atuação em temas de saúde e sexualidade, também voltado para a juventude. Na tarde do dia 3 de maio, no auditório Hilton Rocha, ele falará sobre distúrbios de ansiedade e depressão na infância e adolescência, uso de álcool e outras substâncias e sexualidade em tempos de diversidade.  Foto: redes sociais/Jairo Bouer   Cursos avançados Conheça os seis cursos, com vagas limitadas, que serão ofertados no dias 3, 4 e 5 de maio, durante a XV CMGO: Aperfeiçoamento no Atendimento Ginecológico Infanto Puberal, Melhorando a Experiência no Parto, Disfunção da Dor Gênito-Pélvica/Penetração Feminina, Tratamento Conservador do Prolapso e Capacitação no Uso dos Pessários Vaginais, Simplificando o Bi-Rads (MMG, US e RNM), Oncogenética em Ginecologia e Mastologia. Para mais informações, acesse www.cmgo2023.com.br.   Serviço XV Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia 3 a 6 de maio Centro de Convenções da Associação Médica de Minas Gerais www.cmgo2023.com.br   SOBRE A SOGIMIG A Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais é uma entidade filiada à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Possui cerca de 2.000 associados e trabalha para a atualização científica e para a defesa e a valorização dos profissionais da área.   ——————————– Flávio Amaral Assessoria de Imprensa Sogimig (31) 9 9235-9531 | flavio@maisinovacao.com.br +Inovação | Comunicação e Estratégias Inteligentes

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Nova Diretoria Sogimig

Conhecimento e diversidade para atender melhor   Nova diretoria da Sogimig prioriza o diálogo e a valorização dos médicos associados.   A médica Inessa Beraldo é a nova presidente da Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig) para o mandato 2023/2025. Inessa é mestre em Perinatologia pela UFMG e doutoranda em Bioética pela Universidade do Porto (Portugal). Atualmente, ocupa o cargo de vice-presidente da Academia Brasileira de Bioética Clínica, além de atuar como professora de Saúde da Mulher e Bioética na Unifenas-BH e como obstetra no Hospital Júlia Kubitschek. Há 12 anos ocupando cargos de direção e integrante da diretoria da Sogimig desde 2013, Inessa ressalta que, entre as ações prioritárias da entidade para este biênio, está o diálogo constante com os associados e a valorização dos médicos ginecologistas e obstetras, além do acompanhamento das necessidades das novas gerações de mulheres e o acolhimento do público LGBTQIA+.   “A sociedade está em constante transformação e nós, médicos, precisamos oferecer acompanhamento de qualidade aos pacientes. Para isso, é preciso investir na educação continuada da nossa base, que possui aproximadamente 2.000 profissionais em todo o estado. Somente com o conhecimento, o diálogo e o olhar voltado para a inclusão que conseguiremos melhorar cada vez mais a relação médico-paciente, garantindo saúde de qualidade para a população”, afirma Inessa Beraldo.   A nova diretoria da Sogimig toma posse em 5 de maio, durante o XV Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia, no Centro de Convenções da Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Para mais informações sobre o Congresso, acesse www.cmgo2023.com.br.   DIRETORIA EXECUTIVA 2023/2025 Presidente Inessa Beraldo de Andrade Bonomi   Vice-presidente Angélica Lemos Debs Diniz   Diretor administrativo Liv Braga de Paula Diretor comercial e financeiro Mariana Seabra Leite Praça   Diretor científico Ines Katerina Damasceno Cavallo Cruzeiro   Diretor adjunto Márcio Alexandre Hipólito Rodrigues   Diretor de relações sociais Larissa Volpini Barreto Borém   Diretor de ensino e residência médica Guilherme de Castro Rezende   Diretor de marketing e comunicação Eduardo Cunha da Fonseca   Diretor de tecnologias da informação e mídias sociais Laura Maria Almeida Maia   Diretor de relações institucionais Gabriel Costa Osanan   Diretor sociocultural Luíza Liboreiro Motta Ferrari   Diretor de valorização e defesa profissional Eduardo Siqueira Fernandes   Diretor das vice-presidências e regionais Eduardo Batista Cândido   SOBRE A SOGIMIG   A Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais é uma entidade filiada à Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Possui cerca de 2.000 associados e trabalha para a atualização científica e para a defesa e a valorização dos profissionais da área. ——————————– Flávio Amaral Assessoria de Imprensa Sogimig (31) 9 9235-9531 | flavio@maisinovacao.com.br +Inovação | Comunicação e Estratégias Inteligentes

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CFM divulga Resolução

CFM proíbe a prescrição médica de terapias hormonais com fins estéticos, de ganho de massa muscular e de melhoria de desempenho esportivo Fica vedada a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes (EAA) com finalidade estética, para ganho de massa muscular e/ou melhora do desempenho esportivo, seja para atletas amadores ou profissionais, por inexistência de comprovação científica suficiente que sustente seu benefício e a segurança do paciente. É o que define o Conselho Federal de Medicina (CFM) através da Resolução nº 2.333/23, publicada nesta terça-feira (11) no Diário Oficial da União (DOU). Já em vigor, a norma destaca a inexistência de estudos clínicos randomizados de boa qualidade metodológica que demonstrem a magnitude dos riscos associados à terapia hormonal androgênica em níveis acima dos fisiológicos, tanto em homens quanto em mulheres, além da ausência de comprovação científica de condição clínico-patológica na mulher decorrente de baixos níveis de testosterona ou androgênios. “O uso indiscriminado de terapias hormonais com EAA, incluindo a gestrinona, com objetivos estéticos ou para o ganho de desempenho esportivo, é hoje uma preocupação crescente na medicina e para a saúde pública, uma vez que, de acordo com as mais recentes evidências científicas, não existem benefícios notórios que justifiquem o aumento exponencial do risco de danos possivelmente permanentes ao corpo humano em diferentes órgãos e sistemas com sua utilização”, alerta a relatora e conselheira federal Annelise Menegusso. Riscos O CFM também chama a atenção para os riscos potenciais do uso de doses inadequadas de hormônios e a possibilidade de efeitos colaterais danosos ainda que com o uso de doses terapêuticas, especialmente em casos de deficiência hormonal não diagnosticada apropriadamente, seguindo diretrizes e recomendações em vigor. Dentre os inúmeros efeitos adversos possíveis, estão os cardiovasculares, incluindo hipertrofia cardíaca, hipertensão arterial sistêmica e infarto agudo do miocárdio, aterosclerose, estado de hipercoagulabilidade, aumento da trombogênese e vasoespasmo, doenças hepáticas como hepatite medicamentosa, insuficiência hepática aguda e carcinoma hepatocelular, transtornos mentais e de comportamento, incluindo depressão e dependência, além de distúrbios endócrinos como infertilidade, disfunção erétil e diminuição de libido. A percepção do CFM é corroborada pelas Sociedades Brasileiras de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Medicina do Esporte e do Exercício (SBMEE), Cardiologia (SBC), Urologia (SBU), Dermatologia (SBD), Geriatria e Gerontologia (SBGG) e pelas Federações Brasileiras de Gastroenterologia (FBG) e das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), que emitiram nota conjunta pedindo ao CFM a regulamentação do uso de esteroides anabolizantes e similares para fins estéticos e de performance. Deficiência A Resolução CFM nº 2.333/23 regulamenta que a prescrição médica de terapias hormonais está indicada em casos de deficiência específica comprovada, de acordo com a existência de nexo causal entre a deficiência e o quadro clínico, cuja reposição hormonal proporcione benefícios cientificamente comprovados, sendo “vedada ao médico a prescrição de medicamentos com indicação ainda não aceita pela comunidade científica”. O uso de terapias hormonais com a finalidade de retardar, modular ou prevenir o envelhecimento permanece vedado pela Resolução CFM nº 1.999/2012. Com esse entendimento, a prescrição de EAA é justificada para o tratamento de doenças como hipogonadismo, puberdade tardia, micropênis neonatal e caquexia, podendo ainda ser indicada na terapia hormonal cruzada em transgêneros e, a curto prazo, em mulheres com diagnóstico de Desejo Sexual Hipoativo. O CFM também define que, no exercício da medicina, fica proibida a prescrição e divulgação de hormônios anunciados como “bioidênticos” em formulação “nano” ou com nomenclaturas de cunho comercial sem a devida comprovação científica de superioridade clínica para a finalidade prevista nesta resolução, assim como de Moduladores Seletivos do Receptor Androgênico (SARMS) para qualquer indicação. A vedação está de acordo com o entendimento atual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), expresso na Resolução nº 791/21. Forma abusiva A conselheira Annelise Menegusso alerta que é crescente o número de pessoas utilizando tais medicações de forma ilícita e que, “concomitante ao uso de EAA, há um aumento da administração do hormônio do crescimento (GH) de forma abusiva por atletas, amadores e profissionais, como droga ergogênica, motivo pelo qual o GH encontra-se incluído na lista de substâncias anabolizantes (C5) da Anvisa, assim como no rol de drogas proibidas no esporte pela Agência Mundial Anti-Doping (WADA)”. Segundo ela, drogas ergogênicas tendem a melhorar o desempenho físico retardando a fadiga, impulsionando o ganho de massa muscular (propriedade anabolizante) e a quebra de gordura (propriedade lipolítica). O texto aprovado pelo CFM determina ainda que ao médico permanece proibida a adoção experimental de qualquer tipo de terapêutica não liberada para uso no Brasil sem a devida autorização dos órgãos competentes e sem o consentimento do paciente ou de seu responsável legal, que devem estar devidamente esclarecidos A restrição também se estende para a realização de cursos, eventos e publicidade com o objetivo de estimular o uso ou fazer apologia a possíveis benefícios de terapias androgênicas com finalidades estéticas, de ganho de massa muscular ou de melhora na performance esportiva. Esse item assume relevância diante da proliferação de atividades de extensão, educação continuada e pós-graduação sobre terapias hormonais cuja base é o treinamento de profissionais para prescrição de hormônios e outros tratamentos ainda sem comprovação científica. Fonte: Portal CFM    

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