No mundo da superinformação: podemos acreditar na ciência?
Especialista debate o tema, dia 25 de abril, no ‘Terça Cultural’
No mundo da superinformação: podemos acreditar na ciência?
Data: 25 de abril, terça-feira
Horário: 19h30
Local: Teatro Oromar Moreira, sede da Associação Médica de Minas Gerais (Av. João Pinheiro, 161, Centro, Belo Horizonte)
Inscrições: tercacultural@ammgmail.org.br ou pelo telefone (31) 3247 1619
Em um país de crendices e onde a internet faz as informações circularem e se perderem na mesma velocidade em que aparecem, questiona-se a veracidade da ciência! A cirurgiã e especialista em nutrição Maria Isabel T. D. Correia traz ao projeto ‘Terça Cultural’ a palestra ‘No mundo da superinformação: podemos acreditar na ciência?’, às 19h30, do dia 25 de abril, na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) para debater o assunto com médicos, estudantes de medicina e público geral.
Entre outras, a especialista também levantou as seguintes questões: Podemos acreditar em tudo o que é divulgado? As pesquisas são confiáveis? O que filtrar? A rede social é uma boa uma leitura? E as outras mídias? Para Correia, no caso das pesquisas científicas, por exemplo, há duas vertentes a serem consideradas quando se fala em divulgação: “A publicação de dados de pesquisa é feita com alarde e às vezes há total silêncio, ou seja, somente nos meios onde o tema circula. Parece, em certos momentos, haver a opção pelo sensacionalismo, mais do que pela real importância do impacto que os achados da ciência trazem ao mundo contemporâneo”, relata.
Embora hoje o maior número de usuários de redes sociais acesse o conteúdo em vídeo veiculado no Youtube (são cerca de 2 milhões de pessoas assistindo a 6 bilhões de horas de vídeos todo mês), a produção de material por cientistas, mas também por leigos, é enorme. São milhares de textos e postagens, muitas vezes sem fonte, sem crédito. As pessoas copiam, colam, compartilham, comentam, acrescentam informação. “Como então interpretar isto?”, questiona a médica. Neste sentido, segundo ela, é também difícil, para os profissionais da saúde, em especial para aquele fora da academia, seguir ou adotar condutas com base na avalanche de informações derivadas de inúmeras pesquisas, nem sempre de boa qualidade e até mesmo sem ética. “Imagina então para as demais pessoas? Como separar o joio do trigo?”, conclui.
O projeto ‘Terça Cultural’ é uma iniciativa da diretoria científica da AMMG. Mais informações: tercacultural@ammgmail.org.br ou pelo telefone (31) 3247 1619. Necessária Inscrição prévia.