Palestra
Data: 24 de abril – terça-feira
Horário: às 19h30
Local: Associação Médica de Minas Gerais (Av. João Pinheiro, 161, Centro)
Gratuito aberto ao público leigo
De 22 a 29 de abril, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia -Regional Minas Gerais (Asbai – MG) prepara atividades para população para comemorar a ‘Semana Mundial de Alergia’ e a ‘Semana Mundial das Imunodeficiências Primárias’(IDPs). No dia 24 de abril, às 19h30, na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), haverá palestra para público leigo e distribuição de materiais explicativos.
Eventos acontecem em todo o mundo incentivados pela World Allergy Organization (WAO) e Immune Deficiency Foundation (IDF). As entidades definem como temas centrais para este ano: ‘Dermatite atópica: uma coceira que causa erupções na pele’ e ‘Meu futuro começa com Investigação e Diagnóstico Precoces das IDPs’. O presidente da Asbai – MG, Eduardo de Souza Lima, explica que a dermatite atópica (DA) tem origem genética e é considerada crônica, caracterizada por pele seca, que coça bastante, deixando a pele vermelha e muitas vezes formando feridas, devido à essa coçadura intensa. “A DA se caracteriza por um processo inflamatório da pele com períodos de melhora alternando com períodos de piora, com intervalos que vão de meses ou anos entre uma crise e outra, mas quando mais grave pode manter coceira e feridas continuamente. É mais comum na infância, com início após os três meses de idade.”
Segundo o especialista, no bebê as lesões predominam na face (bochechas), pescoço, couro cabeludo e, ocasionalmente, no resto do corpo. Em crianças maiores, adolescentes e adultos a DA atinge as dobras dos braços e pernas, face (em pálpebras) e pescoço. A dermatite atópica afeta até 20% das crianças e cerca de 3% dos adultos. Levantamentos apontam que metade das pessoas com dermatite atópica das formas mais severas sofre com ansiedade ou depressão. Já 55% apresentam problemas para dormir, muitos por causa da coceira.
Sobre as IDPs, Lima esclarece que ocorrem em pessoas nascidas com o sistema imunológico deficiente em algum setor e manifestam-se por meio de infecções comuns como otites, pneumonia, sinusites, entre outras. “São mais de 300 doenças diferentes e, por isto, a prevalência varia muito. As mais comuns são aquelas em que há defeitos na produção de anticorpos. Assim, o fundamental para o tratamento dessas enfermidades é garantir aos pacientes o acesso à reposição de imunoglobulina por via venosa ou subcutânea regularmente.” Atualmente, cerca de 70% a 90% dos pacientes ainda não estão diagnosticados.
Os 10 Sinais de Alerta para Imunodeficiências Primárias em Adultos
Os 10 Sinais de Alerta para Imunodeficiências Primárias em Crianças
Fonte: Asbai
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