Aumento de casos de H1N1 aquece debate
Em reunião no dia 19 de maio, na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde discutiram ações para minimizar os problemas decorrentes do vírus H1N1, as melhores estratégias de manejo clínico, exames e vacinas, com o objetivo de preparar as equipes para atendimento da população.
O vírus H1N1 já é responsável por metade dos casos de gripe registrados no país, conforme divulgou o Ministério da Saúde (MS), em abril. A doença respiratória infecciosa de origem viral pode levar ao agravamento e ao óbito, especialmente, nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção (crianças menores de cinco anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais). Segundo Boletim do MS, o número de mortes dobrou, comparado a 2015, e os casos relacionados á Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) correspondem ao triplo de todo o ano anterior.
Durante o encontro, a diretora da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI) e infectologista do Centro de Informações Estratégias em Vigilância em Saúde (CIEVS Minas) da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES MG), Tânia Marcial, abordou os aspectos gerais da gripe causada pelo vírus influenza. “No mundo é estimado que, anualmente, de 5% a 10% dos adultos e de 20% a 30% das crianças tenham influenza no período sazonal. Destes, em torno de três a cinco milhões de casos evoluirão para as formas graves, com 250 mil a 500 mil casos de morte por ano”, contou.
A infectologista lembrou a importância da notificação dos casos no ‘Sinan Influenza Online’: www.saude.gov.br/influenza.
O professor de medicina preventiva e médico da Superintendência de Epidemiologia da SES MG, José Geraldo Ribeiro, falou sobre a importância das vacinas. Conforme ele, a vacinação mostra-se como uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações, sendo as crianças com idade entre um e cinco anos as principais fontes de transmissão dos vírus na família e na comunidade.
De acordo com Ribeiro, as vacinas utilizadas nas campanhas nacionais de vacinação contra a influenza do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são as trivalentes, que contêm os antígenos purificados de duas cepas do tipo A e uma B (vacina tipo Split).
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