Dicas de prevenção e primeiros socorros contra animais peçonhentos e venenosos
No domingo, 24 de abril, encontro aberto à comunidade ensina como agir em momentos inesperados e no tempo certo
Dicas de Prevenção e Primeiros Socorros contra picadas de animais peçonhentos e venenosos
Data: 24 de abril (domingo)
Local: Hall de entrada da Associação Médica de Minas Gerais, Av. João Pinheiro, 161, Centro, BH. Horário: 8h as 12h.
Entrada gratuita aberta a população.
Você sabe como agir em caso de picadas de animais peçonhentos ou venenosos? Muitos não sabem a resposta e não estão preparados para agir em momentos como estes, com agilidade e de forma correta. Preocupados com isto, o Departamento de Toxicologia da Associação Brasileira de Medicina de Emergência – Regional Minas Gerais (Abramede MG) como apoio da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) e da Sociedade dos Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg), oferece no dia 24 de abril (domingo), de 8h as 12h, uma ação para a comunidade sobre o tema.
As atividades serão realizadas no hall de entrada da AMMG (Avenida João Pinheiro 161, Centro, Belo Horizonte), onde haverá um estante com aranhas, escorpiões, cobras, dentre outros animais e folhetos de orientação. Acadêmicos de medicina ainda farão a demonstração de como os acidentes, normalmente, ocorrem e as formas de prevenção.
De acordo com a presidente da Abramede MG, Cida Braga, esse tipo de incidente acontece, especialmente, em casas com quintais e que ficam próximos às áreas rurais ou cidades onde há muita mata. Nas residências, onde existe a falta de corte da vegetação, grama ou a eliminação de entulhos podem favorecer o aparecimento destes animais indesejáveis.
O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Minas Gerais (CIATox MG), no Hospital João XXIII, que é a principal porta de entrada destes pacientes no Sistema Único de Saúde em Minas, revela que em 2021, até a primeira quinzena de novembro, foram atendidos pelo serviço 1.288 acidentes com escorpiões, 609 com serpentes, 598 com aranhas, 514 com lagartas e 121 com abelhas.
Na temporada de chuvas, os acidentes envolvendo animais peçonhentos são mais frequentes também. Isso porque é nessa época do ano que eles saem em busca de lugares secos para se abrigar, aumentando assim a probabilidade de estarem presentes nas residências e em locais secos e cobertos.
Juliana Sartorelo, médica toxicologista e membro do Departamento de Toxicologia da Abramede MG explica que nem todos os animais considerados perigosos pela população causam sintomas graves. Alguns deles levam a sintomas imediatos e em outros casos os sintomas podem demorar várias horas ou até dias para se manifestar. O importante é não manipular o local da picada, tentar identificar o animal através de fotografia (nunca tentar capturar ou matar o animal, pelo risco de novo acidente), e procurar assistência médica logo após o acidente.
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