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Prevenção e Tratamento das Dependências Químicas

Debate aborda Prevenção e Tratamento das Dependências Químicas

 Reunião Multidisciplinar, 17 de março, na sede da AMMG, reúne especialistas para falar da importância de se conhecer com mais profundidade a dimensão e o impacto do uso/abuso das drogas

 Reunião Multidisciplinar: Prevenção e Tratamentos das Dependências Químicas

Data: 17 de Março, sábado.

Horário: 8h30 às 12h30

Local: Teatro Oromar Moreira (Avenida João Pinheiro, 161, Centro, BH.

Informações e inscrições: (31) 3247 1619 ou seaci@ammgmail.org.br

Público alvo: estudantes de medicina, médicos e demais profissionais da saúde.

 

A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) realiza sua primeira edição da Reunião Multidisciplinar. No dia 17 de março (sábado), de 8h30 as 12h30, o tema será: Prevenção e Tratamento das Dependências Químicas, sob a coordenação da Associação Mineira de Psiquiatria (AMP). O encontro conta com a presença de especialistas da Associação Mineira de Medicina da Família e Comunidade, Sociedade Mineira de Pediatria, Associação Brasileira de Medicina de Emergência – Regional Minas Gerais, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – Regional Minas Gerais e Sociedade de Gastroenterologia e Nutrição do Estado de Minas Gerais.

Pesquisa ‘Conhecer e Cuidar’ (2015), realizada pelo Centro de Referência em Drogas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), junto à Prefeitura de Belo Horizonte, revelou que 1 milhão e 800 mil belo-horizontinos já experimentaram algum tipo de droga na vida, sendo que 300 mil habitantes têm algum transtorno relacionado ao uso e 100 mil são dependentes. Além disso, 80% dos jovens que experimentaram bebida alcoólica até os doze anos relataram o terem feito em casa, na presença dos pais

De acordo com o coordenador do Centro Regional de Referência em Drogas da Universidade Federal do Estado de Minas Gerais (UFMG), secretário da Associação Mineira de Psiquiatria e um dos organizadores da pesquisa, Frederico Garcia, até onde se sabe não há nenhum estudo epidemiológico, baseado em uma amostra populacional, evidenciando indicadores sobre o problema do uso de drogas, seus fatores de risco e consequências havia sido realizada em todo o município de Belo Horizonte. “Nós temos menos diabéticos do que pessoas com problemas pelo uso de drogas, mas, ainda assim, existem muito mais políticas públicas e campanhas direcionadas ao primeiro tipo de público. A droga hoje já está tão integrada na nossa rotina e isso prejudica muito as crianças”, alerta Garcia.

Para o diretor científico da AMMG, Agnaldo Soares Lima, as discussões abrangem o problema em diversas fases da vida. “Por isso teremos debates que incluem o uso de drogas desde a criança, passando pela adolescência, até chegar ao público idoso. Se faz urgente colocar em pauta esse tema.”

Conforme a Organização Panamericana de Saúde (PAHO, 2012), o uso abusivo de drogas e os transtornos mentais decorrentes do uso delas são responsáveis por uma carga global de morbidade de 22% na América Latina.

Garcia reforça que a atuação multidisciplinar em relação ao tema é de extrema importância, visto a gama de problemas que o uso de drogas pode causar não só em diferentes faixas etárias, quanto no funcionamento de diversos órgãos. “Trata-se de um assunto complexo que pode prejudicar a qualidade de vida, as relações familiares, sobrecarregar o sistema judiciário e a rede de atenção ao usuário de drogas e seus familiares, pode influir nos indicadores de violência e criminalidade.”

Também participa do evento a Sociedade dos Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg). A Reunião Multidisciplinar é promovida pela diretoria científica da AMMG. Inscrições: seaci@ammgmail.org.br ou (31) 3247 1619.