No mês de junho, Marcelo Assis de Paula revisita o Espaço Cultural Otto Cirne com a exposição ‘China: Forbidden Cities’. Registros fotográficos urbanos, aliados a recursos de computação gráfica, revelaram ao artista uma nova face do país oriental, transformados em pinturas na técnica óleo sobre tela.
‘China: Cidades proibidas’, na tradução literal do inglês para o português, apoia-se numa aparente mera coincidência de dois assuntos de grande interesse na vida do artista, mas que ainda não estavam totalmente entrelaçados: China e pintura. “Eu poderia dizer que há muitos anos tenho uma profunda admiração pela China e sua notável cultura, seja como economista, que sou graduado, ou pintor”, explica.
De Paula revela que, desde seu primeiro contato com a pintura clássica chinesa, há cerca de 25 anos, durante os estudos na University of Illinois at Urbana-Champaign, ficou instantaneamente fascinado pelos trabalhos dos grandes mestres: “Um olhar atento para a cultura chinesa nos conduz à constatação de que na história da China a pintura ocupa o lugar mais alto das artes clássicas”, conta.
A pintura começou a fazer parte de sua vida como atividade de trabalho disciplinada a partir de 1998, ainda como autodidata. Ele afirma que conciliar sua carreira de economista com as artes requer um grande esforço e dedicação, uma vez que ambas demandam um contínuo estudo. Mesmo assim, considera fascinante e desafiador o que os dois temas são capazes de lhe proporcionar.
Ainda sobre a mostra, Marcelo Assis de Paula destaca que a forte motivação para ter a China como elemento central foi o fantástico dinamismo e proliferação de cores da vida noturna contemporânea de Shanghai e Hong Kong. “Os contrastes ousados no uso das cores na Cidade Proibida em Beijing contribuíram de maneira substantiva para criar uma relação entre o moderno e o antigo no mundo chinês. Um outro fator de inspiração foi o meu crescente interesse, em anos recentes, em desenvolver no meu trabalho a introdução de imagens noturnas de centros urbanos.”
Dentre os diversos artistas que influenciam suas obras, em épocas diferentes da história, ele fez questão de citar os seguintes pintores: os italianos Canaletto, John Singer Sargent, Ticiano Vecellio, o americano Edward Hopper, e o brasileiro Sérgio Telles. Pela quarta vez na Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), suas peças serão comercializadas, e outras informações sobre o seu trabalho podem ser obtidas no site www.mapfinearts.com.
‘China: Forbidden Cities’ fica exposta até o final do mês de junho, de 8h às 21h, de segunda a sábado. O Espaço Cultural Otto Cirne está localizado no hall de entrada da AMMG e é destinado à exposição de obras de arte de autoria de associados e seus dependentes. Médicos não associados e artistas não médicos podem utilizar o espaço, dependendo da disponibilidade na agenda. Interessados devem entrar em contato com a Assessoria de Comunicação, pelo telefone (31) 3247 1608 ou e-mail comunicacao@ammg.org.br.
A cada mês, o Espaço Cultural Otto Cirne abriga uma exposição de arte.
Onde:
O Espaço Cultural Otto Cirne está localizado no hall de entrada da Associação Médica de Minas Gerais, na Av. João Pinheiro, 161, Centro – Belo Horizonte.
Horário de Visitação
8h às 21h
Exposições:
São aceitas obras de arte de médicos associados e seus dependentes. Médicos não associados e artistas não médicos podem utilizar o espaço, dependendo da disponibilidade na agenda.
Mais informações: comunicacao@ammg.org.br / (31) 3247-1608
Janeiro | Dr. Wallace Alves |
Fevereiro | Braulio Bittencourt |
Março | Valdete Lino |
Abril | Joanna Scharlé de Vasconcelos |
Maio | Joanna Scharlé de Vasconcelos |
Junho | Marcelo de Paula |
Julho | Alcena Maria |
Agosto | Renato Cançado Ferreira Gontijo |
Setembro | Judson Oliveira |
Outubro | Programação Especial da Semana do Médico |
Novembro | Stela Araújo & Marcos Wilke Alves |
Dezembro |