login
Primeiro acesso? Clique aqui

Este site foi desenvolvido com tecnologias avançadas para
lhe proporcionar uma experiência incrível.
Infelizmente, este navegador não é suportado

Sugerimos que você use o
Google Chrome para melhores resultados.

Terça Cultural debate o livre arbítrio

4 de agosto de 2016

DSCN1348O Terça Cultural do mês de agosto trouxe o integrante da Academia Mineira de Medicina e professor da Faculdade de Ciências Médicas e da Pós-graduação da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, Geraldo Magela Gomes da Cruz.

Com o tema 'O Livre Arbítrio', ele apresentou textos de pensadores e filósofos ao longo das últimas décadas, sobre o homem em todos os seus aspectos, começando pelos seus registros biológicos, até chegar àqueles que foram adquiridos ao longo de sua vida.

Para Magela,  o indivíduo vive e escreve a sua história de acordo com seus registros adquiridos, e a partir daí, desenha o seu registro histórico. “São muitos pontos a serem questionados. O homem é bom ou mau por natureza? Ele escolhe praticar atos bons e maus? Diante disso, existe de fato o livre arbítrio? E como ele funcionaria?”.  Para o escritor português José Saramago o homem não é bom, nem mau, ele nasce com instintos e pratica atos bons e maus. "É mais fácil ser mau. A bondade é mais difícil de alcançar e exercer. Afinal, é muito mais fácil abandonar os bons hábitos do que os maus".

 

No anos 60, dois cientistas alemães, Hans Helmut Kornhuber e Lüder Deecke, descobriram um fenômeno que eles chamaram de ‘bereitschaftspotential’, uma palavra grande que quer dizer ‘potencial de prontidão’. Esse é o nome que eles deram pra dizer que nosso livre arbítrio não só é relativo como, muito provavelmente, falso. Para eles, as escolhas são muito mais fruto da nossa inconsciência do que qualquer outra coisa. O arbítrio também está ligado a sociedade em que o individuo está inserido, portanto é limitado.

O neurologista Fabiano dos Reis elogiou a palestra. "O Terça Cultural proporciona reflexões de alto nível. Um encontro de mentes sábias". A psicóloga Adriana Drumond disse que o tempo deveria ser maior."Para tanto conteúdo de qualidade é preciso ao menos mais duas horas de debate. Não vi o tempo passar e fiquei ávida por mais informação. Adorei". A dona de casa Marilda Campos de Melo Silva também enalteceu o evento e parabenizou a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) pela iniciativa.

As apresentações do ‘Terça Cultural’ são gratuitas e direcionadas a médicos e a população em geral. O projeto abre mais um espaço para discussões, que vão além da medicina e oferece temas que transitam por diversas formas da arte. Mais informações: (31) 3247 1619 ou tercacultural@ammgmail.org.br.