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Semana Mundial de Alergia

19 de abril de 2018

 Palestra

Data: 24 de abril – terça-feira

Horário: às 19h30

Local: Associação Médica de Minas Gerais (Av. João Pinheiro, 161, Centro)

Gratuito aberto ao público leigo

 

De 22 a 29 de abril, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia -Regional Minas Gerais (Asbai - MG) prepara atividades para população para comemorar a ‘Semana Mundial de Alergia’ e a ‘Semana Mundial das Imunodeficiências Primárias’(IDPs). No dia 24 de abril, às 19h30, na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), haverá palestra para público leigo e distribuição de materiais explicativos.

Eventos acontecem em todo o mundo incentivados pela World Allergy Organization (WAO) e Immune Deficiency Foundation (IDF). As entidades definem como temas centrais para este ano: ‘Dermatite atópica: uma coceira que causa erupções na pele’ e ‘Meu futuro começa com Investigação e Diagnóstico Precoces das IDPs’. O presidente da Asbai – MG, Eduardo de Souza Lima, explica que a dermatite atópica (DA) tem origem genética e é considerada crônica, caracterizada por pele seca, que coça bastante, deixando a pele vermelha e muitas vezes formando feridas, devido à essa coçadura intensa. “A DA se caracteriza por um processo inflamatório da pele com períodos de melhora alternando com períodos de piora, com intervalos que vão de meses ou anos entre uma crise e outra, mas quando mais grave pode manter coceira e feridas continuamente. É mais comum na infância, com início após os três meses de idade.”

Segundo o especialista, no bebê as lesões predominam na face (bochechas), pescoço, couro cabeludo e, ocasionalmente, no resto do corpo. Em crianças maiores, adolescentes e adultos a DA atinge as dobras dos braços e pernas, face (em pálpebras) e pescoço. A dermatite atópica afeta até 20% das crianças e cerca de 3% dos adultos. Levantamentos apontam que metade das pessoas com dermatite atópica das formas mais severas sofre com ansiedade ou depressão. Já 55% apresentam problemas para dormir, muitos por causa da coceira.

Sobre as IDPs, Lima esclarece que ocorrem em pessoas nascidas com o sistema imunológico deficiente em algum setor e manifestam-se por meio de infecções comuns como otites, pneumonia, sinusites, entre outras. “São mais de 300 doenças diferentes e, por isto, a prevalência varia muito. As mais comuns são aquelas em que há defeitos na produção de anticorpos. Assim, o fundamental para o tratamento dessas enfermidades é garantir aos pacientes o acesso à reposição de imunoglobulina por via venosa ou subcutânea regularmente.” Atualmente, cerca de 70% a 90% dos pacientes ainda não estão diagnosticados.

 

Os 10 Sinais de Alerta para Imunodeficiências Primárias em Adultos

  • Duas ou mais novas otites por ano;
  • Duas ou mais novas sinusites no período de um ano, na ausência de alergia;
  • Uma pneumonia por ano;
  • Diarreia crônica com perda de peso;
  • Infecções virais de repetição (resfriados, herpes, verrugas);
  • Uso de antibiótico intravenoso de repetição para tratar infecção;
  • Abcessos profundos de repetição na pele ou órgãos internos;
  • Monilíase persistente ou infecção fúngica na pele ou qualquer lugar,
  • Infecção por micobactériada tuberculose ou atípica;
  • História familiar positiva de imunodeficiência.

Os 10 Sinais de Alerta para Imunodeficiências Primárias em Crianças

  • Duas ou mais pneumonias no ano;
  • Quatro ou mais otites no último ano;
  • Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses;
  • Abcessos de repetição ou ectima;
  • Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia);
  • Infecções intestinais de repetição/diarreia crônica;
  • Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune;
  • Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria;
  • Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada à imunodeficiência,
  • História familiar positiva de imunodeficiência.

 

 

Fonte: Asbai 

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