O Teatro Oromar Moreira, no Centro de Convenções e Eventos da Associação Médica de Minas Gerais (Cencon AMMG), foi palco no dia 27 de setembro da peça de Teatro 'Francisco de Assis - do rio ao riso'. Encenada pelo diretor e ator mineiro Carlos Nunes e seu parceiro de cena Cadu Barcellos, a noite trouxe grandes reflexões a partir do texto de Márcio Ares.
Na abertura, o vice-presidente da AMMG, Gabriel de Almeida Silva Júnior, deu as boas-vindas ao público presente na plateia e aos que estavam assistindo via canal do YouTube da AMMG. O evento híbrido, seguiu as normas de seguranças sanitárias de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte.
O espetáculo traduziu a imagem não só do santo, mas, de acordo com o ator, do homem genial que foi Francisco, da sua infância até a sua morte. “Toma-se dele a humanidade com que enfrentou o seu desafio de mais amar que ser amado. O objetivo é fazer rir sem ofender”, destacou.
A peça foi um convite para que todos se emocionem com a narrativa atual. “São Francisco era chamado de o Pobre de Assis. Com o seu exemplo e com o que está acontecendo hoje mundialmente, descobrimos que não é necessário muito para viver. Você pode ter dinheiro e não poder viajar ou sair de casa. Então dinheiro realmente não traz felicidade. O que nos faz felizes são as coisas boas que podemos sentir durante a vida.” Nunes considera a mensagem do espetáculo oportuna e nada melhor, conforme ele, do que aprender com um homem que procurou deixar o mundo mais fraterno.
Ao final do espetáculo, o ator agradeceu a iniciativa de todos e o imprescindível papel dos médicos que trabalharam e ainda continuando atuando com garra frente à pandemia da Covid-19. Para Nunes, falar de saúde mental neste momento nunca se tornou tão importante e mais do que isto, levar alegria e sorriso as pessoas nunca também se fez tão necessário.
'Francisco de Assis - do rio ao riso' fechou as atividades promovidas pela AMMG, Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM), Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG), Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), durante o mês de setembro. Todas as ações tinham como foco chamar a atenção para o suicídio, prevenção e suas várias consequências não só para o sistema de saúde, mas todos os envolvidos neste evento.
Fotos: Gláucia Rodrigues
