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Multidisciplinar: Pé Diabético

18 de setembro de 2017

Pé Diabético é tema de abordagem multidisciplinar

A Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) promoveu Reunião Multidisciplinar, dia 16 de setembro, com o tema ‘Pé Diabético. O encontro aconteceu de 8h30 às 12h30 na sede da entidade, com a coordenação da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular – Regional Minas Gerais (SBACV MG). Enriqueceram os debates, especialistas da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (Sbem – MG), Sociedade Brasileira de Clínica Médica – Regional Minas Gerais (SBCM MG), Sociedade Mineira de Infectologia (SMI) e Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Minas Gerais (Sbot MG).

Dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), mostra que em 2016,  61,8% o número de pessoas foram diagnosticadas com diabetes. Passou de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016. Ainda segundo a pesquisa, a incidência aumenta com a idade e é quase três vezes maior entre os com menor escolaridade.

De acordo com o presidente da SBACV MG, Daniel Mendes Pinto, o pé diabético é uma complicação que pode colocar o membro em risco de infecções e amputações, e por isso, precisa de um olhar multidisciplinar no cuidado com o paciente.

Segundo o angiologista Rodrigo Daniel Moreialvar, essa é uma das causas mais comuns de internações prolongadas nos Estados Unidos, sendo responsável por 25% das admissões hospitalares. “Sem deixar de mencionar o alto custo. Só nos EUA, isso fica em torno de 9 a 13 bilhões por ano.”

Em debate, os médicos ressaltaram a importância do manejo com o paciente diabético. Para o presidente da Sbem-MG, Márcio Lauria, médicos e profissionais da saúde não podem trabalhar apagando incêndios. “É preciso estar atento a essas pessoas, sobretudo durante as consultas. Pesar, pedir para olhar o pé, apalpar. Ao sinal de uma pequena ferida, intervir e fazer o acompanhamento.” Especialistas explicam que, pelo fato desses indivíduos perderem a sensibilidade dos membros inferiores, os mesmos estão mais sujeitos a evoluírem para problemas mais graves.

O angiologista e cirurgião vascular, Josualdo Euzébio da Silva, chamou a atenção para a falta de diagnóstico e, por sua vez, o tratamento tardio. Ele explica que 21% dos diabéticos apresentam doença vascular periférica e, por isso, a atenção precisa ser redobrada.

Durante o encontro, médicos de várias áreas ainda falaram de quando deve ser tomada a decisão da amputação, a preservação do membro para manter a qualidade de vida e a importância do cuidado com esse paciente e a visão multidisciplinar do caso.

Também participou do evento a Sociedade dos Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (Sammg). A Reunião Multidisciplinar é promovida pela diretoria científica da AMMG. Inscrições: seaci@ammgmail.org.br ou (31) 3247 1619.

Fotos: Túlio Costa

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