login
Primeiro acesso? Clique aqui

Este site foi desenvolvido com tecnologias avançadas para
lhe proporcionar uma experiência incrível.
Infelizmente, este navegador não é suportado

Sugerimos que você use o
Google Chrome para melhores resultados.

Muldisciplinar na AMMG

12 de junho de 2017

Reunião Multisdisciplinar reúne grandes especialistas

No dia 10 de junho, médicos reuniram-se na sede da Associação Médica de Minas Gerais, para mais uma edição da Reunião Multidisciplinar, promovida pela diretoria científica da AMMG. Durante toda a manhã, especialistas abordaram sobre diversas perspectivas o ‘Hepatocarcinoma no Cirrótico’. O encontro foi coordenado pela Sociedade de Gastroenterologia e Nutrição de Minas Gerais (SGNMG). Participaram também a Associação dos Patologistas do Estado de Minas Gerais, Sociedade Mineira de Cancerologia, Sociedade Mineira de Cirurgia Geral e Sociedade de Radiologia de Minas Gerais.

Na abertura, a diretora científica da AMMG, Luciana Costa comemorou mais um ciclo de debates que reuniu, em sua grande maioria médicos com vasta experiência na área e residentes. A primeira mesa debatedora foi coordenada pelo hepatologista e integrante da diretoria da SGN MG, Antônio Márcio de Faria Andrade, que falou da importância em torno de uma doença que acomete, em grande parte, portadores de cirrose de forma silenciosa.

A segunda mesa teve como mediador, o diretor adjunto científico da AMMG, Agnaldo Soares Lima, que levantou junto ao cirurgião geral, Cristiano Xavier, qual a melhor intervenção: ressecção ou transplante de fígado. Ao final dos dois debates foram apresentados casos clínicos e as melhores conduções no tratamento, levando em conta diversos fatores como idade, estadiamento da doença, comorbidades, dentre outros.

O Hepatocarcinoma é um tumor maligno que acomete pessoas portadoras de cirrose, sendo raro em pacientes sem o problema.  A cirrose é o estagio final de várias doenças hepáticas, em que o fígado encontra-se com grande quantidade de cicatrizes (fibrose), fazendo com que o órgão deixe de realizar tarefas primordiais para o organismo, como o processamento de nutrientes e medicamentos, a fabricação de proteínas e a produção da bile, que atua na digestão. Os fatores de risco são o abuso de álcool, a esteatose hepática (gordura no fígado), as hepatites virais B e C, dentre outros mais raros.

Foram apresentados os avanços na vigilância e no diagnóstico, com o objetivo de compreender com clareza o perfil dos pacientes de maior risco, além de métodos para avaliar e definir melhor o comportamento tumoral. Minas Gerais segue à frente na abordagem do hepatocarcinoma, dispondo de muitos métodos diagnósticos e terapêuticos. O grande problema apontado pelos especialistas é que ainda há uma enorme dificuldade para que todas as opções estejam disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

Acompanhe a programação no site das próximas reuniões. Mais informações: seaci@ammgmail.org.br ou (31) 3247 1619.

Fotos: Túlio Costa

[tribulant_slideshow post_id="2749"]

X