A medicina perde, hoje (30 de março), um dos maiores ícones da cirurgia mineira, brasileira e internacional, Dr. Alcino Lázaro, que será sepultado em sua cidade natal. Responsável pela formação de milhares de cirurgiões, pesquisadores e professores.
Nascido em 11 de fevereiro de 1936, em Guaranésia (MG), graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1959, obtendo Doutorado em cirurgia pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1966 e pós-Doutorado pela mesma Universidade em 1975. Professor honoris causa da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia, de Vitória e da Universidade do Vale do Sapucaí.
Foi Diretor do Hospital de Oncologia, Cirurgião do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Diretor da Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, Presidente da Fundação de Pesquisa e Ensino em Cirurgia, Diretor do Hospital Borges da Costa, Vice-diretor da Faculdade de Medicina da UFMG e Coordenador da Pós-graduação em Cirurgia. Chefe do Serviço de Cirurgia do Hospital Municipal de Contagem, além de ter sido um dos idealizadores do Serviço de Cirurgia Geral no Hospital Cristiano Machado.
Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, do Colégio Americano de Cirurgiões e titular da Sociedade Brasileira de Oncologia.
Escreveu diversos livros, dois dos quais tornaram-se referência para estudantes e médicos: Tratado de Hérnia e Cirurgia de Urgência. Integrou o corpo editorial da Journal de Chirurgie.
Recebeu, em 2006, o título de Professor Emérito da UFMG. A indicação foi feita pela Congregação da Faculdade de Medicina, unidade na qual exerceu suas atividades de docência. Também foi homenageado pelo Poder Legislativo do Estado de Minas Gerais como Médico e Professor que eleva o nome de Minas Gerais no plano nacional e internacional com a projeção de sua obra no campo da Ciência Médica.
Dr. Alcino Lara ocupava a 31ª cadeira na Academia Mineira de Medicina, tendo contribuído intensamente com seus debates e pesquisas.
Fonte: Academia Mineira de medicina