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Julho Turquesa x Olho Seco

22 de julho de 2022

'Julho Turquesa' alerta sobre Olho Seco

Especialistas chamam atenção para doença que atinge 18 milhões de brasileiros

 

As Sociedades Brasileira e Mineira de Oftalmologia (SBO e SMO), em parceria com a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), uniram-se para divulgar o ‘Julho Turquesa’, campanha que tem o objetivo de alertar e combater o Olho Seco, doença que atinge 18 milhões de brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (Apos), o que representa entre 13 e 24% da população no país que sofrem com alterações na produção de lágrimas, levando à Doença do Olho Seco.

 

Essa é uma condição relativamente comum, caracterizada por composição anormal do filme lacrimal e inflamação da superfície ocular. Geralmente apresentam sensação de corpo estranho e visão turva. Sexo feminino, idade superior a 50 anos, doenças do tecido conjuntivo, uso de lentes de contato, medicamentos e alguns deles foram os indicadores mais fortes para sintomas de Olho Seco, e pós-operatórios de cirurgias oculares.

 

Sugere-se que a qualidade do ar e a poluição também seriam fatores que interferem no Olho Seco. Estudos indicam que a baixa umidade do ar pode estar associada a uma maior prevalência. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os poluentes incluem o ozônio (O3), dióxido de nitrogênio (NO2), dióxido sulfúrico (SO2) e partículas derivadas da combustão em automóveis e agricultura, indústria e queima de madeira.

 

O aumento dessas partículas e do ozônio foi relacionado inclusive com o crescimento da mortalidade em adultos. O tabagismo e a história médica pregressa são estudados como fatores de risco para o Olho Seco. É ainda uma causa comum de visita ao oftalmologista, afetando mais mulheres que homens, associada a sintomas como visão borrada, desconforto ocular e sensação de ressecamento.

 

O diretor da SMO e da AMMG, Luiz Carlos Molinari, explica que entre os sintomas do Olho Seco estão: ardor, irritação, sensação de areia nos olhos, dificuldades para ficar em lugares com ar-condicionado ou em frente ao computador, olhos embaçados ao final do dia, coceira, vermelhidão, lacrimejamento excessivo e sensibilidade à luz. “As medidas de tratamento da doença incluem uso de lubrificantes, sob prescrição médica; ingestão de

antioxidantes como óleo de linhaça e colírios-lubrificantes ou substitutos das lágrimas, e cuidados com a higiene ocular.”

 

Molinari reforça que o problema pode estar ligado a outros fatores: “A não produção de lágrimas é originada também em consequência do tabagismo, da disseminação de tecnologias como smartphones e computadores. Além disto, a expectativa de vida aumentou, expandindo as doenças crônicas, deficiência de vitaminas e a ingestão de medicamentos diuréticos, antidepressivos e anti-histamínico.” Questões ambientais como poluição, clima frio, e níveis de umidade precisam ser levados em conta.

 

Entre os tratamentos para o Olho Seco estão colírios, lágrimas artificiais, medicamentos que controlam o processo inflamatório e antialérgicos. “No entanto, consultar um médico oftalmologista e obter um diagnóstico é fundamental para identificar as causas da doença. Incluindo evitar ar-condicionado e ventiladores. Retirar a poeira de superfícies, trocar a roupa de cama e evitar pelúcias ajudam no tratamento”, salienta o diretor da

SMO.

 

Lembre-se de consultar o seu médico oftalmologista!