A segunda edição do ‘Estúdio AMMG’ coloca em evidência a controversa discussão sobre o uso das redes sociais pelo médico, dia 28 de março (quarta-feira), às 20h. Participam da transmissão ao vivo, a presidente da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Maria Inês de Miranda Lima; o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM) e vice-presidente da AMMG; Fábio Guerra; o diretor adjunto de defesa do exercício profissional da AMMG, Marcelo Versiani; a diretora científica adjunta, Luciana Costa, e o coordenador da Comissão de Divulgação de Assuntos Médicos (Codame), Cláudio Castro Salum.
O Manual de Publicidade Médica do Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio da Resolução 1974/2011, atualizada em 2015, incluiu pontos específicos relacionados as mídias sociais e seu uso. Para Guerra houve uma transformação radical nas mídias sociais. “Ninguém questiona que manter uma presença digital é importante nos dias de hoje, mas o seu uso, sobretudo, na área médica precisa respeitar regras. As facilidades proporcionadas por aplicativos de bate-papo e fotos influenciam também outras esferas do relacionamento entre médico e paciente. Se há tempos o diálogo só era possível na consulta ou pelo telefone fixo do consultório, hoje as possibilidades são inúmeras, e por isto, é preciso ter muita cautela.”
Mensagens por Facebook e WhatsApp driblam agendas lotadas e poupam tempo na hora de sanar dúvidas quanto a medicamentos. Mas, com espaço para poucas exceções, o CFM determina que é vetado ao médico, no uso das redes sociais, "consultar, diagnosticar ou prescrever por qualquer meio de comunicação de massa ou à distância".
O senso comum preza pelo cuidado. A superexposição, pode resultar em situações que configurem violação aos limites profissionais. Para a diretora cientifica adjunta, Luciana Costa, é preciso ter controle e poder de decisão sobre quem pode ou não ter acesso às suas informações nas mídias sociais. “Cuidado com os excessos. A Resolução do CFM deixa claro que a participação do profissional na divulgação de assuntos médicos em qualquer meio de comunicação, inclusive as redes sociais, deve se pautar pelo caráter de esclarecimento e educação da sociedade, não cabendo ao mesmo agir de forma a estimular o sensacionalismo, a autopromoção ou a promoção de outros, assegurando a divulgação de conteúdo cientificamente comprovado, válido, pertinente e de interesse público.”
O Estúdio AMMG será transmitido ao vivo no grupo ‘AMMG News’ dentro do Workplace. Além de acompanhar em tempo real pelo smartphone ou computador é possível comentar e enviar perguntas e sugestões. Para participar basta acessar a ferramenta.
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