Câncer de próstata reúne médicos em encontro multidisciplinar
Estimativa do Instituto Nacional do Câncer fala de 62.200 novos casos, em 2016. O tema será debatido no dia 12 de novembro, sábado, na sede da AMMG. O encontro faz parte da celebração do Novembro Azul, mês da conscientização da doença.
Reunião Multidisciplinar: Câncer de Próstata
Data: 12 de novembro, sábado.
Horário: 8h30
Local: Associação Médica de Minas Gerais, 161, Centro, Belo Horizonte.
Informações: (31) 3247 1619 ou seaci@ammgmail.org.br
Público alvo: Médicos e estudantes de medicina.
Inscrições gratuitas pelo site www.ammg.org.br
Estimativas do Instituto Nacional do Câncer José de Alencar Silveira (Inca) apontam para 61.200 novos casos de câncer de próstata no Brasil, em 2016. É o segundo que mais mata no país. Cerca de seis em cada dez casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos. O tema será debatido no dia 12 de novembro, a partir das 8h30, na sede da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), durante Reunião Multidisciplinar. O encontro é uma iniciativa da AMMG e tem como coordenação a Sociedade Brasileira de Urologia – Regional Minas Gerais (SBU-MG). As inscrições são limitadas e abertas a médicos e estudantes de medicina.
Serão debatidos os ‘Aspectos e fases agudas da doença’, englobando desde o rastreamento ao tratamento em fase avançada. Os participantes terão acesso às novidades científicas em quatro grandes palestras que abordarão: ‘Rastreamento do câncer de próstata’, ‘Vigilância ativa’, ‘Recidiva bioquímica após a intervenção inicial’ e ‘Novidades no tratamento do câncer de próstata avançado’. A novidade, neste encontro, é que ao final de cada explanação, especialistas de diversas áreas e a plateia discutirão os assuntos em torno de casos clínicos.
De acordo com o presidente da SBU-MG, Lucas Nogueira, infelizmente, o câncer de próstata não é passível de prevenção. “O termo prevenir, quando utilizado, refere-se a uma série de medidas que visam fazer um diagnóstico precoce, em estágios iniciais, o que aumenta muito as chances de cura”, explica. Ainda segundo o urologista, as taxas de cura dependem do estágio da doença, dos níveis do antígeno prostático específico (PSA) e da agressividade do tumor, que é determinada pela biópsia, através da classificação de Gleason.
O presidente da SBU-MG ressalta a evolução das técnicas cirúrgicas e da radioterapia, que proporcionaram melhores resultados, com a menor taxa de complicações. Para Nogueira, nos últimos anos ocorreram vários avanços em relação a um diagnóstico com mais acurácia, principalmente, com a ressonância magnética. O aumento do uso da vigilância ativa em tumores menos agressivos também representa um grande passo. “Nos tumores avançados, ocorreu o desenvolvimento de pelo menos cinco novas drogas com benefício de qualidade de vida e sobrevida. E mais recentemente, identificação de genes que podem estar relacionados com o desenvolvimento e progressão da doença, o que pode em um futuro próximo permitir estratificar melhor os pacientes para rastreamento e tratamento”, comemora.
O especialista chama a atenção para o papel dos urologistas, médicos e profissionais envolvidos com a doença, com o papel determinante na conscientização da população quanto à importância do diagnóstico precoce, bem como na identificação daqueles com menor ou maior risco de desenvolver a doença e de portar a forma mais agressiva, para melhor estratificação do rastreamento e tratamento.
Participam do encontro, Anatomia Patológica, Associação Mineira de Medicina da Família e Comunidade, Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica – Regional Minas Gerais, Sociedade Brasileira de Urologia – Regional Minas Gerais, Sociedade Mineira de Cardiologia, Sociedade de Radiologia e Diagnóstico de Imagem de Minas Gerais. A Reunião Multidisciplinar é promovida pela AMMG na sede da entidade. Informações e inscrições pelo site: seaci@ammgmail.org.br ou (31) 3247 1619.
Fonte: AI AMMG