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8 de Outubro – Ações celebram Dia Mundial de Cuidados Paliativos

4 de outubro de 2016

girassolEspecialistas esclarecem a população sobre a importância dos cuidados paliativos

Ação educativa acontece dia 8 de outubro em Belo Horizonte

Em comemoração ao ‘Dia Mundial dos Cuidados Paliativos’, no dia 8 de outubro, sábado, de 10h às 14h, na Praça JK, Avenida dos Bandeirantes, nº 240, Belo Horizonte, a Sociedade de Tanatologia e Cuidados Paliativos de Minas Gerais (Sotamig), departamento científico da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), realiza ação educativa esclarecendo sobre o tema, sua importância e o crescimento dessa iniciativa no Brasil. No dia, serão realizadas esquetes com um palhaço, apresentação de um coral, orientações de médicos e profissionais da área da saúde e a distribuição de folhetos e de sementes de girassol, símbolo dos cuidados paliativos.

Em 2002, a Organização Mundial de Saúde (OMS), definiu como sendo um conjunto de ações como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares, diante de doenças que ameacem a continuidade de sua existência. Segundo a OMS, cerca de 40 milhões de indivíduos no mundo precisam de cuidados paliativos. Metade delas já se encontra em fase final de vida, enquanto a outra está com a doença em curso. Entre as condições mais comuns encontram-se as doenças cardiovasculares (39%), pulmonares (34%), câncer (10%), HIV/Aids (6%), entre outras. De acordo com pesquisadores, apesar de a necessidade ser grande, para a maioria das pessoas, alguma intervenção já traria benefícios. Cerca de 5% a 10% precisam de cuidados extremamente especializados, mas para 60% a 70%, intervenções básicas já seriam suficientes. No entanto, somente 14% da população é assistida, enquanto 86% não têm nada e morrem com dor e sofrimento.

Para a presidente da Sotamig, Beatriz Birchal, é necessário conscientizar a sociedade quanto ao acompanhamento de pacientes com doenças graves e/ou em fase de terminalidade. As ações incluem medidas terapêuticas para o controle dos sintomas físicos, intervenções psicoterapêuticas e conforto espiritual ao paciente e também aos familiares. Um programa adequado inclui as mesmas medidas para os profissionais da equipe médica e de saúde, além de educação continuada. A condição ideal para o desenvolvimento de um atendimento satisfatório ainda deve compreender uma rede de ações composta por consultas ambulatoriais, assistência domiciliar e internação em unidade de média complexidade, destinada ao controle de ocorrências clínicas e aos cuidados ao final de vida.

Birchal afirma que a ação também objetiva deixar clara a urgência da criação de políticas públicas para garantir o acesso da comunidade aos cuidados paliativos. Como possíveis soluções, a especialista aponta: um programa nacional para o desenvolvimento e manutenção de equipes para a assistência nessa área; interface com programas já existentes; estímulo à reformulação da grade das escolas médicas e de outras áreas da saúde, com a inclusão do tema como matéria; educação continuada aos profissionais da área; e um trabalho voltado ao público leigo sobre uma melhor aceitação do fim da vida. “Hoje, no sistema público de saúde, há programas municipais de assistência domiciliar. Em Belo Horizonte, há hospitais como o das Clínicas e o Risoleta Neves, e ainda serviços ligados à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig)”, destaca. Na saúde suplementar há operadoras com equipes de atendimento em domicílio e hospitais credenciados.

 

Ação educativa sobre a importância dos cuidados paliativos

Data: 8 de outubro, sábado.

Horário: 10h às 14h.

Local: Praça JK, Avenida Bandeirantes, nº 240, Belo Horizonte. Aberto à comunidade.

Assessoria de Imprensa AMMG